Pequena Flor romance Capítulo 17

Savannah levou um longo tempo antes que ela pudesse afastar todos esses pensamentos.

Ela ficou no escritório o dia inteiro, só para descobrir lá dentro que Emmanuel era na verdade bem simples e trabalhador.

Ele participava de reuniões, lia os documentos, participava de videoconferências, fazia planejamentos para a empresa...

Bebia chá e café durante o dia, perguntava sobre relatórios para Francisco.

Ela pensou que ser presidente de uma empresa seria fácil. E foi vendo sua rotina que ela percebeu que não... Era um trabalho difícil, muito mais difícil que parece.

Haviam milhares de funcionários por lá que dependem da família Ferguson para seu pão de cada dia e das famílias deles. Por isso, todas as fábricas e linhas de produção dependiam de seu presidente.

Foi muito trabalho e tempo para administrar uma organização enorme.

Depois que Emmanuel assumiu o comando, o grupo Ferguson se tornou melhor que nunca, se tornando uma corporação lendária na cidade Mayjadell.

Ele devia estar exausto, mas tinha uma enorme responsabilidade a assumir. Foi uma pena que Joshua só fica de bobeira por aí desperdiçando dinheiro, seria incrível que ele ajudasse seu tio e fosse mais responsável.

De repente, houve uma grande comoção do lado de fora do escritório.

"Emmanuel, vem aqui. Sou eu, sua cunhada. Trouxe algumas mulheres para você, você não é mais um menino, Emmanuel, precisa de uma mulher para te cuidar. Escolhi todas as pretendentes com muito cuidado, venha cá dar uma olhada."

A voz de uma mulher veio do corredor.

Francisco a impediu, explicando, "Senhora, sinto muito, mas a senhora não pode entrar. Sr. Ferguson está ocupado no momento."

"Ocupado com o trabalho? Não importa o quão ocupado ele esteja, ele ainda precisa ter tempo para a felicidade dele! É para o seu futuro!"

As pessoas fora do escritório continuaram a discutir. Savannah conseguia adivinhar quem era, a cunhada de Emmanuel, mãe de Joshua.

Isso significa que aquela mulher era sua sogra agora?

De repente, ela percebeu o problema. Estava sozinha no escritório com Emmanuel e ainda Francisco não permitindo que ninguém entrasse, vestida com aquele vestido tão curto e revelador...

Ela estava muito inquieta, resolvendo que seria melhor se esconder no banheiro.

"Para onde você pensa que vai?" Ele notou a reação dela, sabendo que ela estava tramando algo.

"Bom... É que o meu estômago está doendo. Preciso ir ao banheiro."

"Você acha que pode se esconder? Se a minha cunhada entrar aqui, não vai sobrar só para mim."

"Então o que a gente faz?" Ela se afastou, Emmanuel realmente queria arrastá-la para o buraco com ele.

Parecia que ela não tinha escolha a não ser fazer o que Emmanuel pedia. Ela não estava só o ajudando, mas iria se salvar com isso.

Ela respirou fundo e tomou coragem, ainda com o rosto totalmente vermelho.

"Emmanuel, por favor, não pare! Oh!"

Ela fechou os olhos e cerrou os punhos. Não queria fazer nada além de se enterrar em um buraco depois que começou a gemer sem parar.

Sua voz era fascinante.

Emmanuel ficou um tanto surpreso, sabia que ela já trabalhou como dubladora então tem experiência, mas nunca imaginou que ela seria uma expert desse jeito e que... Uau, a voz dela é tão doce.

Ele quase perdeu o controle quando ela chamou seu nome desse jeito.

Claramente subestimou essa mulher, ela era bem interessante, mais do que achava.

Os dois indivíduos fora do escritório também ficaram estupefatos.

Francisco entendeu a situação no mesmo instante, era sua deixa, "Senhora, creio que... Não seja uma boa hora. Ouviu isso também, certo?"

"Tem... Uma mulher lá dentro?" Os lábios da mulher se contraíram, junto com os olhos arregalados.