Pequena Flor romance Capítulo 27

Depois que Natasha liberou toda sua raiva, ela assoprou seus dedos com muita calma, como se estivesse soprando uma arma recém engatilhada.

"Bem, vamos ao que interessa. Quem você já se encontrou dos Ferguson?" Perguntou

"Eu conheci... Joshua e Emmanuel."

Savannah agarrou suas roupas com força e abaixou a cabeça enquanto falava. Seu coração estava cheio de ressentimento e tristeza por isso.

Ela estava ansiosa para queimar a família Wadleigh e expor a verdadeira podridão deles para o mundo inteiro. Mal podia esperar para o dia em que a máscara de Natasha caísse...

No entanto, o que ela poderia fazer com seu ódio agora?

Ela estava muito fraca e não podia revidar, só teria que aguentar de cabeça baixa.

Ela pensou que finalmente estaria livre depois de deixá-los, mas acabou de receber um aviso de que ainda estariam sob as asas deles.

"Emmanuel?"

Os olhos de Natasha brilharam imediatamente ao ouvir aquele nome. Ela continuou, "Você já viu o tio do Joshua? Ele é realmente o líder dos Ferguson? E é tão bonito quanto dizem ser?"

"Ele tem que ser. Se um playboyzinho como o Joshua já é lindo. Imagine só o tio dele, não é mesmo? Ok, você precisa dar um jeito de me apresentar para o Emmanuel, agora, eu quero conhecer ele." Natasha exigiu.

"Mas o que?"

Savannah ficou chocada. Então esses eram os motivos de Natasha? Fugir para ir com outro?

Natasha não queria se casar com Joshua e fugiu do casamento porque gostava de Emmanuel. Era isso então?

Afinal, Joshua nunca herdaria nada da família Ferguson se Emmanuel estivesse vivo. E quando Emmanuel tivesse um herdeiro, se tiver, seria uma questão complicada a herança de família.

Portanto, Natasha nunca quis se casar com Joshua. Seu verdadeiro alvo sempre foi ele. Se ela fosse esposa de Emmanuel, iria querer virar chefa da família com ele, esposa do presidente dos negócios.

"Natasha, ouvi dizer que ele não gosta de mulheres e todos os seus acompanhantes são homens também. Você não acha que é muito arriscado?"

Madison estava um pouco preocupada e sentiu pena de sua filha. Estava mirando em algo inacessível.

"Mãe, ele só gosta de homens porque nunca me conheceu. Quando me ver, eu tenho certeza que vai gamar. Eu sou muito bonita, nenhum homem iria resistir, muito menos ele. Até porque os homens fazem fila por mim. Eles tem bom gosto, não é mesmo? E eu tenho meus métodos para lidar com ele, enfim, creio que vai ser bem fácil de conseguir ficar com ele se eu tiver oportunidade de conhecê-lo!"

Natasha sorriu presunçosamente. Parecia que ela previu que Emmanuel se apaixonaria por ela e se submeteria a ela. Esse pensamento a deixava tremendo de alegria.

Savannah pensou que era impossível, nunca que ele sentiria algo por alguém como ela.

Pouco tempo, o tio Emmanuel conseguiu se segurar e não ter total desejo por mulheres mesmo depois de ser drogado. Por que é que ele, em sã consciência, se apaixonaria por Natasha?

Entretanto, se ele dissesse a verdade, jamais iriam largar do pé dela.

Natasha demonstrou seu poder na família Wadleigh ensinando uma lição a Savannah antes. Atualmente, Savannah só podia ouvir Natasha obedientemente, era sua forma de defesa.

"Dê um jeito de me apresentar a ele. Quero conhecê-lo." Natasha mandou.

"Certo... Ok..." Savannah assentiu com relutância.

Natasha olhou para ela. "Se você não tiver a capacidade de fazer esse favorzinho por mim, eu vou te esfolar viva! Achou que ia se livrar da gente por causa do Joshua? Então deixe eu te mandar a real, você é uma Wadleigh, e sempre será. E é melhor nos ouvir!"

"Eu entendo, Natasha."

Savannah respondeu calmamente. Ela perdeu a última gota de esperança neles, o melhor era só acenar.

Ela deixou a casa da família e foi andando pelas ruas se sentindo estressada.

O sol estava forte e o calor era escaldante. Ela tinha um guarda-chuva, mas não conseguia reunir forças para usá-lo.

De tempos em tempos, pensava que talvez seria melhor ter ido no lugar de sua mãe. Assim, não iria estar sofrendo.

Era muito cansativo para ela viver sozinha, impotente, sem ninguém para lhe apoiar.

Ela queria atravessar a rua distraidamente, mas não tomava cuidado com os carros. Sem aviso, um carro correu até ela.

Sua mente ficou em branco. Antes que ela pudesse reagir, ela acabou esbarrando nele enquanto freava.

Bang!

Ela caiu pesadamente no chão. Suas palmas e joelhos se ralaram. Ela não desmaiou, ao invés disso, voltou para a realidade.

Quando ela se levantou do chão, alguém saiu do carro e perguntou, "Garota! Você está bem? Tome cuidado! Vamos para o hospital..."

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Pequena Flor