Pequena Flor romance Capítulo 26

Savannah queria ir para casa depois de sair da sala de Emmanuel. Porém, Francisco lhe disse que ainda estavam consertando o apartamento dela depois da chuva de ontem, por isso, não tinha onde ficar até lá. Precisava passar a noite em outro lugar.

Ela não teve escolha a não ser ficar na casa de Emmanuel. Naquela noite, ela trancou a porta antes de dormir como um anjo.

Entretanto, no meio da noite, alguém abriu a porta discretamente com uma chave mestra. Mas Savannah estava dormindo profundamente, então nem percebeu.

Ela passou por muita coisa naquele dia e até adoeceu. Por isso, tomou um remédio antes de dormir, um remédio que lhe fez ter mais sono ainda, não acordaria nem se o teto caísse nela.

O homem ficou parado ao lado de sua cama por um longo tempo. De repente, ele quis saber como seria dormir com ela em seus braços.

Ele levantou a colcha e deslizou para a cama dela. Seu corpo estava um pouco frio, então a garota tremeu, mas nem mexeu os olhos.

Ele pensou que ela iria se afastar dele, mas não esperava que ela tomasse a iniciativa de abraçá-lo.

"Por que esta boneca está tão fria? Eu quero me aquecer..." Savannah murmurou em seu sono.

Emmanuel sentiu seu corpo macio e seus olhos se suavizaram. Ele ficou deitado na cama com ela e a abraçou até dormir.

Savannah estava em um sono profundo e não dava sinais de acordar. Além disso, seu sonho foi vívido demais para ela despertar. Não fazia ideia de que alguém se esgueirou em seu quarto. Ele acordou mais cedo naquela manhã para sair.

No dia seguinte, ela não acordou até quase meio-dia. Quando se espreguiçou confortavelmente e se levantou.

Naquele momento, Emmanuel deve estar na empresa.

Ela se arrumou e desceu. Os criados foram muito atenciosos com ela e até prepararam o café da manhã.

Ela não ousou demorar muito, quis correr até seu apartamento.

No entanto... Ela ficou estupefata quando chegou em casa, até mesmo saindo e dando uma olhada lá fora para ver se era mesmo seu apartamento.

Antes, haviam três apartamentos em um andar. O dela era o do meio, mas parecia que os três apartamentos do andar foram fundidos em um só. A casa dela estava extremamente espaçosa.

Havia um quarto principal, um quarto de hóspedes, um escritório e três banheiros...

Móveis como sofás, estantes e mesas estavam organizados pelo lugar em seus postos. Haviam mais decorações que nunca por lá.

O interior de sua casa inteiro foi reformado, mas a pintura antiga do corredor ainda estava descascando. Sua casa parecia até mesmo um apartamento antigo de luxo, pensou que era um sonho. Será que ainda não acordou?

Ela não ousou perguntar a Emmanuel, por isso só pôde ligar para Francisco e perguntar o que estava acontecendo.

"Ah, sua casa? Nós renovamos. Era pequena demais, então comprei os apartamentos dos outros dois por aí e juntamos tudo. Assim a senhora pode viver com mais conforto e espaço."

"Sra. Wadleigh, gostou da mudança? Se não, sinta-se a vontade para pedir qualquer coisa. Porque a senhora... É uma Ferguson!"

Francisco disse a última frase em tom significativo, para deixar bem claro para ela sobre isso.

Ele viu tudo na noite anterior. Seu senhor indo até seu quarto e só saindo de manhã, saindo com um sorriso de orelha a orelha no dia seguinte.

Ele era muito respeitoso com Savannah, e Francisco teve uma sensação de que era muito bom ver alguém o deixando feliz assim.

"Não, não, não, estou muito satisfeita!" Ela respondeu nervosamente. Como ela poderia estar insatisfeita com um apartamento desse?

"Bem, a senhor deveria... Deveria me ajudar a agradecer ao tio Emmanuel por isso."

"Senhora Wadleigh, acho que seria melhor a senhora fazer isso sozinha, seria um gesto mais sincero."

Ela ficou um pouco hesitante quando ouviu isso. Porém, concordou no final. De fato, deveria mesmo agradecer a ele pessoalmente!

Depois de desligar a ligação, seu celular tocou antes mesmo que ela pudesse fazer uma tour no seu novo apartamento.

Ela franziu a testa quando notou o contato ligando.

Era do pai dela!

Anteriormente, Patrick estava muito preocupado com o progresso dela e de Joshua. Porém, não soube muitas notícias, então acabou a deixando de lado.

Ele não entrou em contato com ela já há um bom tempo, por que a ligação do nada?

"Não importa o quão horrível ela seja, ela ainda é a esposa de Joshua. Mesmo que ele não se importe com ela, não toque mais no rosto dela. E se os Ferguson descobrissem algo? Bata em um lugar que não vai deixar marcas. Ela usa saia no verão, não usa?"

As pupilas de Savannah se contraíram quando ela ouviu isso. Inacreditável que ele realmente disse isso.

Por mais que não fosse filha biológica de Patrick, ainda era sua sobrinha.

Além disso, se não fosse pela herança de sua mãe, como a família Wadleigh ganharia fama?

Ela ficou apavorada e pediu ajuda à tia, Madison Brooks.

"Por que está olhando para mim? Sua pirralha ingrata! Se eu não tivesse te acolhido, você estaria no orfanato até os dias de hoje. Nem mesmo poderia se chamar uma Wadleigh. Achei que seria útil por aqui, mas nem para isso serve. Nem consegue ser uma boa mulher para os Ferguson, e nem merece ficar com eles. Realmente, não serve para nada."

"Como você ousa discutir com sua irmã? Você é uma imprestável! Natasha, mostre para a sua irmã o que ela merece!"

Savannah cerrou os dentes quando ouviu Madison. Ela finalmente entendeu que esta família não tinha coração nem alma.

Ela deveria ter percebido isso há muito tempo, mas ela ainda tinha o mínimo de esperanças. Afinal, não tinha ninguém nesse mundo além dos Wadleigh como sua família

No fim...

Ela não poderia nem ter as coisas que sua irmã descartava?

Então por que sua irmã fugiu do casamento?

Savannah estava com o coração partido, mas a dor em seu corpo estava mais clara do que nunca.

Natasha a beliscou com força. Ela acabou tendo de empurrar sua irmã porque não aguentava a dor nas coxas.

Natasha cambaleou, mas não caiu. Como resultado, ela ficou mais furiosa ainda e atacou Savannah com mais força.

No final, Savannah tinha hematomas por todo o corpo. Ela não podia tocar em nenhum deles, porque até mesmo os tocar lhe dava lembranças ruins.