Pequena Flor romance Capítulo 30

"Você bebe?" Emmanuel perguntou.

"Não muito, então não costumo. Mas estou tão feliz hoje que sinto vontade. Tio, por que a gente não... Bebe juntos?" Savannah tentou seguir o plano.

"Você só pode beber comigo. Nunca beba com outros homens, entendeu?"

Ele acrescentou solenemente, "Claro, porque não é seguro para meninas beberem sem conhecidos por perto."

"Sim, eu entendo!"

Savannah leu as notícias. Algumas garotas ficavam bêbadas e estranhos as pegavam. No final, as meninas só chorariam pelo leite derramado depois de terem sofrido na mão deles.

Se ela bebesse com qualquer outro homem, eles poderiam tirar vantagem dela. Porém, Emmanuel era diferente, já era conhecido e um cavalheiro. Até mesmo sendo drogado ele resistiu a vontade de tocar nela. Aquilo lhe tranquilizou.

Era por isso que ela podia sair abertamente com Emmanuel!

Ele pediu uma garrafa de vinho tinto. Antes disso, ela não sabia que precisava agitar o vinho e saborear cuidadosamente antes. Porém, nem sabia qual vinho era bom e qual não era. Só sabia que o vinho tinto era bem docinho e delicioso.

Ela não pôde deixar de engolir mais dois copos. Logo, seu rosto começou a ficar vermelho. Emmanuel não permitiu que ela continuasse bebendo depois disso.

Pouco depois, eles terminaram o jantar. Ela se propôs a dar um passeio na praia. Ele não recusou porque sabia que iria ter um papel no plano seguinte dela.

Ele superestimou a tolerância ao álcool da garota também. Depois de só duas taças, ela já estava andando torto e vendo tudo turvo.

"Tio Emmanuel, por que você está se mexendo tanto? Espera, não... Para de se mexer. Está me deixando tonta." Ela disse zonza.

"Tio Emmanuel, olhe essas conchas tão lindas na praia. Vou pegar para você."

"Tio Emmanuel, espere por mim. Vou pegar um peixe para você..."

Ao terminar isso, ela queria dar uma volta pelo mar. Felizmente, Emmanuel a segurou e a impediu de correr loucamente por lá.

Ela caiu em seus braços e o cheiro dele invadiu as narinas dela. Tão refrescante aquele cheiro de menta com limão, muito bom.

Ela levantou a cabeça para olhar para o homem bonito na frente dela.

"Tio, alguém já te disse que você é muito bonito?" Savannah perguntou com muita ousadia repentina.

"Eu não preciso que ninguém me diga isso porque eu sei." Emanuel respondeu.

Ela estava sem palavras com a auto estima dele.

Por que ele era tão desse jeito? Ser modesto era uma virtude, devia ser mais.

"Se falar desse jeito... Fica difícil te elogiar." Ela murmurou, meio desanimada.

"Ninguém nunca me disse que eu sou bonito, na verdade." Ele mudou sua resposta calmamente.

"Isso mesmo, assim ficaria mais fácil para eu continuar. Tio, você é tão bonito. Tão lindo quanto aqueles galãs da TV!" Ela começou a falar, passando o braço meio tonta por ele.

Ela beliscou seu rosto e tocou suas sobrancelhas.

Tão bem definidas, olhos tão claros, um nariz alinhado e grande, lábios tão finos...

E este pomo de Adão! Ela conseguia sentir os músculos dele até de roupa. Parecia um tanquinho inteiro por baixo!

Ela beliscou seus braços também. Aqueles bíceps eram firmes e isso a fazia se sentir à vontade, protegida e segura.

Deus, qualquer um que se casasse com ele seria a mulher mais feliz do mundo. Imagine abraçar um cara bonito desses todos os dias! Porém, era realmente uma pena que seu tio não curte mulheres.

"Você sabe que está flertando comigo agora?"

Um leve sorriso apareceu no canto dos lábios de Emmanuel. Ele se sentiu um pouco impotente, mas também a achou adorável, tão estranho.

Ela tinha bochechas tão coradas e olhos desfocados e soltos por aí. Parecia tão tola, mas tão pura e inocente.

Ela apalpou o corpo dele de novo com suas mãozinhas, com os olhos brilhando.

Antes, só podia vê-lo de longe, mas agora, podia até tocar nele. Uma sensação tão diferente.

"Tio, não estou flertando com você. Só estou aproveitando o tempo."

Savannah sorriu docemente.

Se ela estivesse consciente, nunca teria feito isso.

No entanto, ela estava bêbada e seu cérebro estava confuso. Ela não sabia o que estava fazendo.

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