Emmanuel escovou o canto de suas roupas. Ele viu uma pequena mancha de água nela, franzindo a testa e olhando para ela com o rosto sombrio.
Ele olhou para Natasha sem gentileza alguma naquele olhar.
"Você manchou a minha roupa."
"Er..." Natasha estava sem palavras. Seu queixo caiu.
Esse era o homem que disseram? Onde está o cavalheirismo dele?
"Eu... Estou meio tonta. Acho que estou gripada. Poderia... Poderia me levar para o hospital?" Ela perguntou completamente perdida.
"Você queria acabar com sua vida, então é melhor eu não desperdiçar dinheiro," respondeu Emmanuel.
"Por que você é tão cruel?" Ela exclamou com raiva.
"Desculpe? É você que está tentando morrer, então você que começou isso. Por que a culpa seria minha?"
"Você... Você nem se importa com o motivo de eu querer acabar com minha vida? Só estou fazendo isso porque não tenho outra escolha! Meus pais querem que eu me case com um playboy rico horrível. A vida dele é uma bagunça..."
Antes que Natasha pudesse terminar sua triste história, Emmanuel a interrompeu.
"Desculpe, mas eu não me importo."
Isso a deixou sem palavrar.
Ela ficou pasma.
Não estava indo de acordo com seus planos. Nada estava conforme o plano.
De repente, o celular de Emmanuel tocou.
Ele olhou para quem era. Precisamente, Francisco.
"Senhor, tem alguma coisa errada. A senhora Wadleigh está com problemas."
Antes que Francisco pudesse terminar, o rosto de Emmanuel tirou a raiva e ficou determinado.
"Me passe a localização dela." Concluiu.
Ele se virou para sair sem qualquer hesitação.
E assim foi embora, sem desperdiçar mais seu tempo com Natasha para tentar mostrar que é diferente de outro homem. Ele não era alguém que ela conseguiria conquistar, muito menos ela era alguém que ele se importava.
Se Savannah não o convidasse para jantar, ele ficaria até com preguiça de falar com Natasha.
Savannah estava com problemas. Mesmo que Natasha se despisse completamente e aparecesse nua na frente de Emmanuel, ele não iria se importar nada com ela.
Assim, ela só pôde vê-lo sair de sua vista sem poder fazer mais nada.
"Volte aqui! Eu ainda não acabei... Ei!" Ela tentou o chamar.
Enquanto isso, Savannah estava cambaleando tentando pegar um táxi para casa. Porém, tomou um golpe do taxista, ele a levou para um lugar que ela nunca ouviu falar.
Felizmente, Francisco a seguiu. Entretanto, ele não ousou se aproximar mais, com medo dela o ver.
Assim que percebeu que algo estava errado, ligou imediatamente para Emmanuel.
O motorista levou Savannah para um lugar isolado. Estacionou o carro no lado da rua antes de ligar para alguém.
"Ela é uma belezinha tão rara. Dou um nove para ela, mas as pernas são um dez completo. Vem cá logo! Prometo que vou dar um preço bem justo."
O motorista desligou a ligação apressadamente e olhou Savannah lascivamente. Ele sentiu que era um desperdício vender uma beleza tão rara.
Ele não pôde deixar de beliscar o rosto dela. Sua pele era tão lisa e macia.
O taxista puxou o colarinho dela e encarou seu corpo. Por mais que não tenha s*ios muito fartos, ainda era um prazer de olhos.
Ele olhou ao redor e percebeu que estava sozinho com a garota. Isso o tornou mais ousado ainda.
Ele começou a assediar Savannah. Ela percebeu que algo estava errado e abriu os olhos, ficando chocada ao ver um rosto rechonchudo não familiar na sua frente.
Imediatamente, ela lutou para se libertar. Para seu horror, o motorista aparentemente viu através dela e agarrou suas mãos sem esforço.
"Urgh, não achei que fosse acordar tão cedo." Ele reclamou.
"O que... O que você está fazendo?" Ela estava tão assustada que ficou sóbria. Assim que acordou, ele a despia com os olhos, com aquele sorriso malicioso. Quase teve um ataque do coração, se lembrando que pediu um táxi. Ele parou na frente dela naquele momento e acenou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Pequena Flor
Livro bom Pena que não tem atualização dele 🥲...
Porfavor atualiza esse livro ele é bom demais para não ter mas atualização...