Pequena Flor romance Capítulo 39

"Estou bem, foi só um pesadelo." Ele explicou.

"Eu notei que sua febre baixou. Vai ficar bem logo logo, vou te ajudar a limpar o suor, ok?" Savannah perguntou.

"Tudo bem."

Ele respondeu com indiferença.

Savannah sentiu que ele ficou sombrio depois que acordou. Dava para sentir um traço de tristeza dentro dele.

O pesadelo... Deve ter sido aterrorizante.

Ela enxugou o suor dele com cuidado e lembrou, "Emmanuel, lembre-se de trocar de roupas mais tarde. Fiz uma comidinha também, quer comer agora?"

"Meu chef deve estar entediado."

"Você está sempre me oferecendo vários pratos tão caros, e eu nunca fiz nada para você, não é nenhuma iguaria, então não espere muito."

Ela riu e se virou para sair.

Emmanuel olhou para as costas dela. Se alguém vazasse que eles eram casados, o que estaria esperando por eles?

Savannah esperou dez minutos antes de Emmanuel vestir roupas limpas e foi até ele.

Seu terno habitual foi substituído por um traje mais confortável e casual.

Não parecia mais tão intimidador quanto durante o dia. Na verdade, parecia mais amigável.

Savannah apresentou o que ela preparou, um ensopado de carne.

"Você não parece muito bem hoje, então fiz ensopado de carne com molho de vinho. Emmanuel, sei que você é rico, mas uma vida simples também é uma vida feliz! Você nem sempre precisa me levar para esses restaurantes tão chiques! As coisas pequenas também podem ser boas."

"Sim, eu sou bem fraca nisso comparado ao seu chefe, mas faço esse ensopado há muitos anos. E tenho certeza que você vai adorar!"

Ela serviu para ele rapidamente.

Emmanuel podia sentir o cheiro familiar do vinho antes mesmo de prová-lo. Os cantos de seus lábios se curvaram em um sorriso discreto.

Ele deu uma colherada e elogiou, "Hmm, nada mal. Está bem no ponto e delicioso."

"Claro, usei uma garrafa de vinho tinto e cozinhei com o tempo."

"Você por acaso não usou o meu Chateau Lafite Rothschild de 1982?"

Ela ficou sem palavras quando ouviu.

Se assustando com o silêncio do nada dele.

Só pôde abrir a boca e o olhar de olhos arregalados.

Vinho Chateau Lafite Rothschild de 1982? O que?

Que dr*ga!

Como ela poderia esquecer que os vinhos de Emmanuel eram uma fortuna?

"Emmanuel... Me desculpe. Da próxima vez, vou pegar uma garrafa de vinho mais barata no supermercado. Uma de cem dólares. Eu esqueci totalmente que os seus vinhos são de décadas e muito mais caros, eu... Dr*ga, desculpa, fiz você perder dinheiro de novo e..."

Ela estava gaguejando porque estava muito nervosa.

"Você é muito mais gastona que eu pensei."

Savannah corou imediatamente e abaixou a cabeça.

Ela agarrou a bainha de suas roupas desconfortável. Abaixando a cabeça com o rosto vermelho.

"Está tudo bem. Se uma garota não gasta, como um homem pode se motivar a ganhar mais dinheiro? É realmente delicioso. Vamos, sente aqui e coma comigo."

"É muito... muito caro. Não posso comer assim, Emmanuel, fique com tudo. É o seu vinho também."

"É só um vinho. Não vai me dar prejuízo nem se você usar ele todo dia. Não precisa economizar, vem, sente aqui e vamos comer juntos."

"Bom... Ok. Se você diz."

Embora ela se sentisse culpada, o ensopado realmente estava uma delícia!

Como esperado, estava até mesmo mais gostoso que o normal, provavelmente por conta do vinho de luxo.

Suas bochechas começaram a queimar depois de algumas colheradas. Tinha medo de até se sentir bêbada, por isso, parou de comer.

Ela pensou que Emmanuel teria um grande apetite, como o homem grande que ele é. Porém, pouco depois ele já disse que estava cheio.

Ela não queria desperdiçar comida, por isso terminou o resto do ensopado. Ela quase lambeu o prato limpo.

Esse foi definitivamente o ensopado de carne mais caro que ela comeu em toda a sua vida. Então não podia desperdiçar uma única colherada, já que nunca iria experimentar algo desse tipo de novo, provavelmente.

Depois de terminar o ensopado, ela começou a cambalear e nem sabia para onde estava indo. A bebida estava começando a fazer efeito.

Emmanuel balançou a cabeça impotente e a carregou de volta para o quarto.

Depois de semanas, ele ainda se lembrava de como a abraçou na cama na última vez.

Ela se enrolou na cama como um gatinho manhoso.

Ele acariciou a cabeça dela suavemente e murmurou, "Tão humilde e simples. Só come e dorme."

"Savannah, se soubesse que ficaria em perigo quando se casasse de verdade comigo, ainda iria querer ser minha?"

Sua voz ficou mais baixa e obscura ao se lembrar disso.

Seu olhar estava fixo em seu rosto. Seus olhos eram tão profundos quanto o oceano.

Ele acariciou seus lindos cabelos e sobrancelhas gentilmente antes de beliscar uma das bochechinhas dela.

......

No meio da noite, Savannah ficou com sede e acordou. Ela ainda estava com a mente nas nuvens quando saiu para beber água.

Não havia copo na mesa de cabeceira e ela não viu nenhum filtro por ali. Onde estava a água da mansão?

Ela olhou ao redor e estava cada vez mais confusa.

A sala parecia tão estranha. Não parecia o quarto de hóspedes em que ela dormia anteriormente.

Além disso... Havia alguém na cama!

Ela voltou aos seus sentidos lentamente. Percebendo alguém na mesma cama que ela, era Emmanuel!

Sua mente imediatamente sentiu um branco forte. Mas o que era aquilo? Por que estava na cama de seu tio?

"Ah!"

Ela gritou de horror.

Emmanuel franziu a testa e abriu os olhos. Ele perguntou calmamente, "Por que você está no meu quarto?"

"Huh?"

Seu queixo caiu quando ela o ouviu.

Ele também não sabe? Se não foi ele que a levou, quem foi então?

Será que... Ela ficou tão bêbada que foi até o quarto dele sem nem perceber?

Ela mexeu nas suas roupas rapidamente, felizmente, ambos vestidos.

"Emmanuel... Você... Também não sabe quando foi que eu cheguei aqui?"

"Depois que eu te levei para o seu quarto, vim para cá e dormi. Você não sabe como veio para cá?"

"Não... Eu não sei." Ela estava assustada ao ponto de chorar, o que ele pensaria dela? "Tio, eu juro que não queria. Não achei que o vinho no ensopado fosse me deixar bêbada desse jeito. Nunca houve antes. Enfim, isso só significa que o seu vinho é ótimo! Bom, eu... Eu vou indo agora, desculpe!"

Ela estava assustada. Não queria arcar com a responsabilidade de uma tentativa de assédio, se ele pensar nisso.

Queria escapar, mas Emmanuel a impediu. Ele se encostou na cabeceira da cama e massageou sua própria têmpora. Dizendo, "Você veio para o meu quarto no meio da noite para deitar comigo. E agora vai embora assim sem nem me explicar?"

Sua voz clara era muito agradável aos ouvidos dela.

Porém, ela não estava bem para ouvir e aproveitar sua voz. Seu cabelo e pelos estavam arrepiados.

Ela olhou para Emmanuel com um olhar lamentável e explicou, "Tio, não é isso. É que... Eu tive muitas perdas, não gosto de dormir sozinha. Prometo que não vou beber de novo. Só vamos fingir que não aconteceu nada, podemos fazer isso?"

"Bom, existem tantos quartos na minha mansão, e você escolheu esse, o meu. Savannah... Você sente algo por mim?"

Emmanuel era um especialista em atuação, afinal, sim, foi ele quem a carregou para seu quarto. Porém, ele não esperava que ela fosse acordar tão cedo.

Enquanto olhava para o rosto dela, tão vermelho quanto tomate, tão constrangida, ele sentiu um certo entretenimento com essa provocação.

"Como... Como eu poderia? Você é o tio do Joshua. A gente não tem ligação de sangue, mas eu te vejo como o meu tio de verdade. Por que eu sentiria algo por você? Eu... Talvez eu tenha te confundido com a minha mãe..."

"O que você disse?" Antes que ela pudesse terminar, Emmanuel a interrompeu com uma voz desagradavelmente surpresa.

Ela o confundiu com sua mãe? Sério mesmo?

Que parte dele se parecia com a mãe dela? Como ele sequer poderia ser confundido com ela?

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