Não havia nada para Savannah reservado com os Wadleigh. Ela já conhecia quem eles realmente são, já bastava.
Ela segurou os papéis de emancipação com as mãos trêmulas. Ela sentiu que estava com o coração pesado e nem conseguia respirar.
Segurando suas lágrimas, por mais que pareça frágil, manteve de cabeça erguida.
Era uma grande multidão com os Wadleigh. Porém, ela não teve medo, olhou para os olhos furiosos de Natasha com toda sua calma.
"Estou indo. Da próxima vez, não serei mais a filha adotiva da família Wadleigh. Não sou mais a garota que você abusava, permita-me apresentar, sou a sra. Savannah Ferguson, esposa de Joshua Ferguson. Mesmo que mude de sobrenome, você será esposa de um insignificante filho dos Brooks. Nunca me ataque de novo, se não, não vou hesitar ou ter pena de você."
"Quem você pensa que é? Joshua não se importa contigo, acha que eu não sei disso?" Natasha debochou dela.
"Sim, isto é verdade. Mas você também sabe que o Emmanuel se importa, de fato, foi ele que me salvou ontem. E ele já sabe que a culpa daquilo foi sua, recomendo que se case logo e durma de olhos abertos a partir de agora, e procure um ótimo abrigo."
"Ele..."
Natasha ficou tão furiosa que seu rosto ficou vermelho. Entretanto, não sabia o que dizer nem o que fazer com ela, então só podia encarar Savannah com ódio.
Savannah olhou para todos com serenidade. Ela não tinha mais nada a ver com a família Wadleigh, finalmente.
Ela se virou para sair sem hesitar. Com passos determinados e sem olhar para trás.
Os joelhos de Savannah cederam quando ela alcançou o portão de ferro. Felizmente, Francisco a segurou a tempo antes dela cair.
Normalmente, as pessoas usavam roupas confortáveis e soltas durante o verão. Quando ele a segurou, percebeu que suas roupas estavam encharcadas de suor.
Seu rosto também estava mais pálido que o comum, parece que ela passou a noite inteira planejando isso.
Embora ela tenha mencionado que cortou todos os laços com a família Wadleigh, ainda havia um pingo de esperança nela. De que os Wadleigh fossem se importar com ela.
Mas, se eles se importassem o mínimo com ela, ela não estaria tremendo em um dia quente de verão.
Ela viveu na família Wadleigh por vinte anos, mas que tipo de monstros eles eram?
"Senhora Wadleigh, você está bem?" Francisco perguntou preocupado.
"Eu... Estou sim, pode ir primeiro, Francisco. Tenho que cuidar de algumas coisas em particular." Ela murmurou.
Sua voz estava trêmula e parecia que ela estava lutando contra as lágrimas, deu seu melhor para não chorar, não na frente dele.
Ela lutou para se levantar e tropeçou para longe da mansão.
Francisco não quis incomodá-la, por isso a seguiu lentamente até que ela pegou um táxi para um cemitério distante.
Savannah subiu as escadas quando chegou. O céu noturno era sombrio e amedrontador, como se fosse haver uma tempestade logo logo.
Sua figura esbelta ficou no meio da ventania, sacudindo intensamente suas roupas.
Ela encontrou a lápide de sua mãe. Havia uma foto monocromática embutida nela, a mulher nela tinha vinte e seis anos, para sempre teria. Um sorriso tão lindo e puro de alegria no rosto.
Savannah tocou a foto com os dedos trêmulos. A lápide estava fria.
Ela nem sabia como era estar nos braços de sua mãe.
Só tinha três anos quando ela foi envolvida em um acidente, mal se lembrava da sensação.
Conforme ela crescia, percebeu que todo mundo tinha pais, mas não ela.
Não importa o quanto odiasse Madison pelo que fez, não podia negar que Madison era uma ótima mãe. Porém apenas com Natasha.
Nunca se importou com Savannah, nunca a via como uma filha.
Mais cedo, ela cortou todos os laços com os Wadleigh. De repente, Savannah se sentia tão vazia.
A cidade Mayjadell era tão próspera e fabulosa, mas ela nem tinha um lugar para chamar de lar lá.
"Mamãe..."
Ela murmurou e as lágrimas escorriam por suas bochechas.
Quando Emmanuel correu para o cemitério, chovia intensamente.
Ele segurou um guarda-chuva preto e subiu a colina apressadamente. Não demorou nada para ver uma pessoa pequena entre as lápides.
Savannah se enrolou em uma bola. Ela tremeu ficou sentada do lado da lápide de sua mãe, segurando firme naquele bloco de pedra.
No dia anterior, ela se molhou na água fria por muito tempo. À noite, ela ardia com uma febre baixa. Mesmo que a febre diminuísse, certamente aquele frio lhe faria mal.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Pequena Flor
E uma pena não Estar bem escrito. O género está todo trocado!!!!...
Livro bom Pena que não tem atualização dele 🥲...
Porfavor atualiza esse livro ele é bom demais para não ter mas atualização...