Pequena Flor romance Capítulo 61

Savannah roía as unhas e estava perdida em seus pensamentos. Emmanuel tinha um corpo muito bem musculoso, sim, parecia ativo.

Porém, ela temia que, na cama, ele fosse o contrário...

"Ahh..."

A imaginação das duas mulheres correu solta.

Dois homens em um relacionamento amoroso...

"Por que a gente não... Arranja alguns ativos também?" Elena disse, por precauçao.

"Sim, isso faz sentido. Estou contando contigo, amiga. Emmanuel me ajudou tanto, já é hora de retribuir." Savannah acenou.

Pouco depois, elas começaram a pôr o plano em ação.

Dois dias depois, Savannah ligou com muita alegria para Emmanuel, sendo propositalmente misteriosa com ele.

"Tio Emmanuel, você sempre me ajudou, mas nunca agradeci direito. Bom, sei exatamente o que você precisa, e tenho uma surpresinha guardada aqui."

"Surpresa?"

Emmanuel estava em dúvida. Mas o que é que ela vai aprontar agora?

"Você vai ver quando vier aqui, até mais!"

Ela mandou uma mensagem para Emmanuel com o endereço de um clube luxuoso. Foi meio caro reservar um quarto, mas valeu a pena.

Ela esperou por Emmanuel na porta. Acenando os braços animadamente quando viu seu carro chegando.

Não explicou o que iam fazer e o levou para uma sala. Havia uma cortina ocupando metade do quarto, como se fosse uma passarela prestes a rolar.

Era uma cortina de mão única. Savannah e Emmanuel podiam ver o outro lado da cortina, mas não o contrário.

Ele franziu a testa, por que o outro lado estava cheio de mulheres?

"O que é isso?" Seu tom ficou seco, ele achava que ela ia só pagar um jantar para ele. Mas ela vai mesmo lhe empurrar para um monte de mulheres?

Uma esposa apresentando mulheres para seu marido. Savannah estava mesmo o encorajando a trair ela?

"Seus presentes!"

Savannah bateu palmas. Imediatamente, o grupo de mulheres atrás da cortina foi substituído por outro grupo de mulheres. Quatro delas em cada grupo, mais de uma dúzia delas desfilou pelo palco.

Emmanuel estava franzindo a testa no momento em que entrou na sala. Ele olhou friamente para as mulheres entrando, parecia muito irritad.

Como Savannah não era rica, ela não pôde chamar nenhuma mulher de elite. De qualquer jeito, ela ia usar as mulheres só de fachada, caso ele quisesse uma, mas ela sabia que ele não iria querer.

"Emmanuel, não gostou de nenhuma delas?" Savannah disse com uma piscadela.

Os olhos de Emmanuel estavam fixos nela. Todas aqueles mulheres entupidas de plásticas e maquiagem não lhe davam a mínima vontade. A maioria com roupas tão vulgares e reveladoras, em contraste com Savannah, tão magra e baixinha, perfeita para ele. Seu rostinho redondo sorridente, com os olhos parecendo duas luas crescentes.

Suas covinhas eram adoráveis e fascinantes.

"O que você está fazendo?" Emmanuel perguntou.

"Você disse que precisa de uma mulher para encobrir tudo, não é? Sei que é difícil para você falar sobre isso, e tem vergonha de pedir para alguém. Não tem problema, eu entendo tudo. Suas dicas foram tão óbvias então eu já sabia o que fazer. Quero te compensar!"

Ela sorriu com orgulho.

"Você fez isso?"

Seu tom era um pouco indelicado. A voz dele era tão intimidadora que ela se encolheu.

Uh...

Claro que ele ia odiar. Mas, ela não tinha dinheiro suficiente para mulheres melhores.

Por que ele era tão exigente? Quem ele pensava que era?

Ela tentou convencê-lo, "Emmanuel, só precisa de uma de fachada, certo? Não é nada demais, então por que está sendo tão exigente?"

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Pequena Flor