"Você não precisa cozinhar. Tem um chef particular aí, não precisa fazer nada. Só espere por mim, eu vou chegar o mais cedo possível," Ele mandou.
"Ok, Emmanuel, vem com cuidado."
Savannah desligou a ligação com cuidado e respirou fundo.
Uma refeição não era nada comparado com vinte mil dólares.
Ela não se importava mais se Natasha iria tirar fotos deles dois. Até porque Natasha deve ter aprendido a lição depois da ameaça de ontem.
Do outro lado da linha, Emmanuel travou o celular. Assim que saiu da chamada, seus lábios se curvaram em um pequeno sorriso.
Todos ficaram surpresos. Como é que o presidente estava sorrindo? Pela primeira vez!
Será que um vulcão vai congelar hoje?
"Vamos terminar a reunião aqui. Já podem ir embora."
Ao terminar, Emmanuel se levantou e saiu da sala de conferências.
"Estou sonhando?" Um funcionário perguntou, ainda cético e confuso.
"Isso é estranho. Será que baixou algum espírito no presidente?" Mais alguém disse.
"Aquele homem é um mistério. Eu nem sei o que ele está pensando!"
......
Savannah estava ajudando na cozinha quando Emmanuel chegou em casa.
Ela prometeu ao chef que não tocaria nas facas e ficaria longe das panelas e frigideiras. Tudo o que ela fez foi só enxaguar os vegetais e frutas, pegar coisas na geladeira e outras tarefas simples.
Ela se deu bem com o chef em pouco tempo. A casa silenciosa ficou mais animada.
Anteriormente, a mansão quase sempre era quieta e sem vida. Normalmente, os criados não costumavam falar. Na maior parte do tempo, só cumprimentavam seu chefe e ficavam fazendo suas tarefas em silêncio.
No entanto, houve risadas na casa e estava muito mais animada do que antes.
"Haha... Senhora Wadleigh, a senhora é tão interessante. Se eu contasse ao meu neto todas as suas piadas, ele morreria de rir!" O chef brincou.
"Você gosta de abobrinha?" Savannah perguntou.
"Oh Deus, esses são para o sr. Ferguson."
"São tantos e ele não vai comer tudo isso. Além disso, estou com fome agora, não vai fazer diferença comer só umazinha. Pode comer uma também."
"Sra. Wadleigh, a senhora pode comer a vontade, mas eu não. Não posso quebrar as regras."
"Quem se importa com as regras? Olhe para você, está suando e trabalhando o dia todo. Vai, sei que está com fome, só uma mordidinha."
Savannah entregou a abobrinha ao chef. Este não se conteve e deu uma mordida. Ambos caíram na gargalhada.
"Aham..."
Eles ouviram alguém tossindo na entrada da cozinha.
E então se viraram, o chefe ficou com o rosto pálido de pavor. Gaguejando, "Senhor... Eu... Eu não queria..."
Savannah também ficou um pouco confusa quando percebeu como o chef estava assustado.
Era só um pedaço de abobrinha, ele iria mesmo ser demitido por isso ou punido?
Era contra as leis trabalhistas!
"Eu... Eu o forcei a comer. Não é culpa dele, se não estiver satisfeito, fale comigo!" Savannah o defendeu.
"Eu nunca disse que você não pode comer as coisas da mansão. Não vou comer tudo sozinho mesmo, então é bom não desperdiçar. Senhora Wadleigh deu para você, não é mesmo? Então pode aproveitar." Emmanuel disse inesperadamente.
Todos seguiam as regras da mansão. Criados eram só criados, nunca cruzando a linha.
Emmanuel sabia disso. Ele gostava quando os criados também se comportavam. Embora não houvessem regras escritas, eles nunca ultrapassaram seus limites.
Porém, era um ambiente desumano.
Essas pessoas eram apenas trabalhadores que ele empregava. Ele pagava o salário e eles trabalhavam.
Ele nunca os explorou e os benefícios eram expensos. Porém, nunca os tratou com nada além de indiferença, por isso, todos se sentiam intimidados.
Mas Savannah era diferente. Não importa quem seja, ela nunca trataria de forma diferente. Sentiu que todos eram iguais, independente da classe social ou trabalho.
Mesmo assim, o mundo era injusto. Savannah não poderia mudar o mundo sozinha.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Pequena Flor
E uma pena não Estar bem escrito. O género está todo trocado!!!!...
Livro bom Pena que não tem atualização dele 🥲...
Porfavor atualiza esse livro ele é bom demais para não ter mas atualização...