Pequena Flor romance Capítulo 82

Emmanuel estava sem palavras.

Ele parou por um momento. Nunca imaginava que ela fosse pedir por um chá de bolhas desse jeito tão estranho.

Francisco estava dirigindo. Ele respirou fundo e não pôde conter o riso, que jeito engraçado de pedir.

Pouco depois, o carro parou no acostamento. Ela ainda estava com um vestido caro e parecia deslocada na rua. Por isso, foi para uma boutique e comprou roupas mais comuns, suas roupas novas custaram menos de trezentos dólares, não era nada comparado as que Emmanuel comprou.

Ela se sentiu mais à vontade depois de vestir algo simples. Correndo até o café para comprar seu chá de bolhas.

Emmanuel se sentou em um canto. Várias garotas se aproximaram dele, mas todas falharam pela carranca dele.

Logo, ela comprou bebidas e ofereceu a ele, "Emmanuel, você quer um? Comprei um suco para você."

"Eu não bebo esse tipo de coisa."

"Tudo bem, mas eu já comprei. Acho que vou dar para o assistente Quartley então. Não quero desperdiçar..."

Ela foi até o carro, mas ele a impediu, "De repente fiquei com sede. Pode me dar."

"Mas achei que você..."

"Eu não estava com sede até agora."

Savannah fez beicinho. Que homem indeciso.

"Emmanuel, por que você simplesmente não me deixa aqui? Quero dar uma olhada no lugar, acho que tem um parque de diversões aqui perto. Quero dar uma volta nele."

"Vamos juntos então."

"Não, você é muito bonito e vai chamar a atenção o lugar inteiro. Além disso, você está formal demais para um passeio no parque, de terno e sapato social, não vai se divertir lá."

O fator mais importante é que não seria divertido brincar com Emmanuel!

Ela precisava ter cuidado perto dele. Se ela cruzasse a linha, ele ficaria chateado!

"Vou me trocar agora mesmo, tem um shopping aqui perto."

"Mas..."

"Savannah, você não gosta de sair comigo? Eu acabei de te salvar com os Wadleigh e agora vai me descartar logo depois de eu te ajudar?"

Ele ergueu a sobrancelha para ela.

Suas perguntas a fizeram calar a boca.

O que ele disse fazia sentido e ela não conseguiu encontrar nada para retrucá-lo.

"Emmanuel... Ok, eu pago a passagem!"

Ela falou tentando compensar.

"Boa menina."

Ele deu um tapinha na cabeça dela e saiu feliz enquanto ela suspirava. A vida era muito difícil.

Savannah ficou bebendo o chá enquanto esperava por ele.

Pouco depois, alguém parou na frente dela. Ela olhou para cima devagar e seus olhos se arregalaram.

Por Deus! Nunca viu Emmanuel vestido de forma tão comum antes.

Ele estava vestindo uma camiseta branca simples com um par de jeans pretos. Com uma máscara cobrindo seu belo rosto.

Não se destacava nem um pouco como antes, na verdade, parecia outra pessoa.

Seu comportamento formal e frio se foi e ele parecia acessível. Além disso, parecia até mais novo, ninguém diria que ele está na casa dos trinta. De verdade, parecia um jovem na casa dos vinte.

Ele tinha uma boa postura e uma figura esbelta. O corpo tão perfeito que parecia um modelo.

Ele ficava bem em qualquer roupa mesmo.

"Vamos."

Ele disse rapidamente.

Ela foi o seguindo, ele estava de máscara e a salvou de muitos problemas por isso, já que não tinham mais garotas correndo atrás dele.

Eles entraram no parque temático. Havia muitos passeios interessantes e filas de food trucks.

Os food trucks vendiam uma variedade de balões, algodão doce, biscoitos, hambúrguers, pipoca...

Os olhos dela brilharam vendo tudo aquilo. Mas tinha medo de receber um sermão dele. Por isso, ficou com vergonha de comprar qualquer coisa.

No entanto, Emmanuel parou no caminho e perguntou, "Quanto é a pipoca?"

"Vinte e cinco dólares," Respondeu o vendedor.

Emmanuel sacou dinheiro do bolso.

"Emmanuel, você está com vontade de pipoca?" Savannah perguntou.

"Eu achei que você queria?" Perguntou confuso.

"Mas é tão caro. Poderíamos comprar um pacote enorme por dez dólares no supermercado. Eles aumentaram demais os preços aqui!"

Ela estava angustiada, que roubo!

"Só pegue o que você quiser, eu pago."

"Senhora, vamos, não reclame do preço. Você tem sorte do seu namorado estar com tanta boa vontade. Sim, eles vendem mais barato no mercado, mas não pode voltar para cá depois de sair, sabe?"

O velho riu e deu a pipoca para ela.

Ela corou quando ouviu o velho, que vergonha, ele ouviu tudo.

Depois disso, Emmanuel compraria o que ela quisesse. Ela só deu uma olhada na loja de souvenir e ele percebeu. Achou que fez um bom trabalho escondendo suas vontades, mas nunca escapava dos olhos atentos dele.

Ele agiu como se pudesse ler sua mente. Ele conseguiria o que ela quisesse sem falhar.

"Boa tarde. Estamos procurando pelos pais de Andie Kaye, por gentileza, venham para a segurança para buscar seu filho. Gostaríamos de relembrar a todos os pais para manter seus filhos por perto. Repito..."

Houve um anúncio sobre uma criança perdida.

De repente, Emmanuel agarrou o pulso de Savannah.

"Qual o problema, Emmanuel?"

"Fique perto de mim."

"Emmanuel... não sou mais uma criança."

"Você é doze anos mais nova que eu, ainda é uma criança para mim."

"Sim, eu sou doze anos mais nova, mas como você ainda quis casar comigo?"

Emmanuel não sabia o que responder, aquilo o pegou de surpresa.

Assim que Savannah terminou, o ar ao redor deles ficou silencioso, mortalmente silencioso.

Ela piscou inocentemente e olhou para Emmanuel com pena. "Emmanuel... Me desculpe."

"É uma pena que você pode falar."

Emmanuel concluiu rabugento.

Ela franziu os lábios. Onde foi que ela mentiu? Ele é doze anos mais velho que ela e ainda assim queria se casar com ela. Não era nada além de um fato!

Eles fizeram muitos passeios. Era um dia de semana, por isso o parque estava bem vazio, não tiveram que pegar muitas filas para os brinquedos.

Eles até tentaram um brinquedo que envolvia água. Por mais que tivessem recebido capas de chuva, as roupas e cabelos deles ainda se molharam. Estavam uma bagunça, mas aproveitaram cada momento.

Eles ficaram brincando sem parar por muito tempo. Até que se cansaram e ficaram com sede e fome, procurando um lugar para descansar.

A roda-gigante só estaria disponível depois das quatro da tarde. Ela insistiu em passar lá porque nunca foi em uma antes. Sempre teve vontade quando via as pessoas nela na TV.

Emmanuel pediu que ela ficasse quieta e foi buscar algumas bebidas.

Assim que ele saiu, ela ouviu uma série de gritos estridentes.

"Olha só, o kabum voltou a funcionar! É o mais alto do país, ai que legal! Vamos dar uma olhada!" Uma garotinha ficou animada.

Todos ao redor de Savannah correram para a torre enorme. Savannah não controlou sua animação, os food trucks eram meio distantes, levaria uns dez minutos para Emmanuel voltar lá. Por isso, resolveu seguir a multidão e ver o tamanho daquele kabum. Ela desistiria se fosse muito alto, tem um medinho de altura.

Havia uma longa fila quando ela chegou.

Ela olhou para a torre gigante. Tinha mais de cinquenta metros de altura, certamente o brinquedo mais emocionante do parque.

Porém, tinha problemas técnicos nele, por isso estava em manutenção. Finalmente, ele abriu de novo.

Ela sentiu que seu coração estava na boca só de olhar para ele.

Depois de ver aquele kabum, quis voltar até Emmanuel, mas se perdeu no caminho.

Ela caminhou por um longo tempo, mas não conseguiu encontrar o lugar.

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