Pequena Flor romance Capítulo 83

Savannah queria ligar para Emmanuel, mas seu celular estava sem bateria.

Ela avistou o escritório de segurança e correu imediatamente. Não trouxe sua identidade e o celular estava descarregado, mas lembrava do número de Emmanuel.

O chefe da segurança, Ned, ligou para ele depois dela pedir. Ela esperou por um momento até perceber alguém familiar chegando.

"Emmanuel, você veio!"

Ela deu um passo à frente e agarrou a manga dele com medo.

"Eu não te disse para esperar? Quando foi que você sumiu?"

"Fui ver o kabum e não achei onde a gente estava. E o meu celular descarregou, me desculpa! Juro que não vou fazer isso de novo, não fique irritado comigo."

Emmanuel franziu a testa. Ele não conseguiu encontrar Savannah quando voltou, achou que ela tinha sido sequestrada ou pior, ficou correndo atrás dela. Estava suando de tanto correr.

"Eu vou quebrar suas pernas se você fizer isso de novo." Ameaçou.

Ela mostrou a língua. Ela sabia que ele tinha a língua afiada, mas nunca faria isso.

Mas isso já a assustou inúmeras vezes antes.

Ela se virou para olhar Ned e disse com gratidão, "Obrigada, Ned. Meu tio está aqui."

Ned era um homem de meia-idade. Musculoso que parecia bem corajoso.

Ele examinou Emmanuel e percebeu que era um homem bem jovem. Mas Savannah disse que era tio dela, Emmanuel não parece ser tio coisa nenhuma.

Além disso, Savannah não trouxe sua identidade, ela disse ter vinte anos, mas parecia uma criança. Na realidade, verdadeiramente parecia ser menor de idade.

Emmanuel estava usando uma máscara. Ele nunca a tirou e Ned não podia ver seu rosto.

De repente, Ned lembrou que várias meninas foram sequestradas recentemente. Será que ele era... Um sequestrador? Talvez até mesmo um traficante humano?

"Espere um minuto!"

Ned parou Savannah e a arrastou para longe de Emmanuel.

"Você é o tio dela?" Perguntou desconfiado.

"Sou, por quê?"

Emmanuel franziu a testa ao ouvir o tom questionador de Ned.

"Você não se parece com o tio dela. Por que é tão novo então? Me dê a sua identidade, tire a máscara e olhe para a câmera de segurança." Ned mandou.

"Você está me questionando?"

"E qual o problema disso? E se acontecer alguma coisa com ela? O senhor está cobrindo o rosto e parecendo muito suspeito. Ande, faça o que eu pedi."

Ned não recuou. Queria ver o rosto dele.

Savannah estremeceu, Ned tinha boas intenções, mas estava mexendo com o cara errado.

Ela explicou imediatamente, "Ned, me escute. Ele é realmente meu tio."

"Ele nem tirou a máscara. Como você sabe que é ele? Garotinha, esse mundo é perigoso. Tem sequestradores por todo lado aqui. Sequestram criancinhas que nem você, tome cuidado. Algumas pessoas parecem boas, mas não são. Além disso, eu tenho que gravar o rosto de todos os responsáveis que vem pegar as crianças, sem exceções."

"Mas eu não sou uma criança."

"Besteira! Não parece ter mais de dezoito. Adolescentes não são adultos, você é que nem a minha filha!"

Savannah ficou emocionada. Ainda havia algumas pessoas gentis por perto afinal.

Porém... Ned estava conversando com Emmanuel! Uma péssima hora para ser gentil!

As têmporas de Emmanuel latejavam.

Sequestradores, crianças sequestrada, dezoito anos...

Ele ficou chateado quando ouviu essas palavras, acusado de algo que não fez.

Emmanuel tirou a máscara e resolveu sacar logo a identidade. Dizendo de má vontade, "Vá logo então. Satisfeito?"

Imediatamente, Ned recebeu a identidade e a leu cuidadosamente. No fim, arregalou os olhos e quase teve um infarto quando viu quem ele era.

Emmanuel Ferguson, Cidade Mayjadell, CEO do grupo Imperial...

Ned engoliu em seco. Ele olhou para Emmanuel antes de olhar para o computador novamente.

Como é que ele achou que Emmanuel Ferguson era um sequestrador? Estava brincando com fogo e nem sabia!

Ele verificou a data duas vezes com cuidado e entregou a Emmanuel a identidade respeitosamente.

"Sr... Sr. Ferguson, não consegui lhe reconhecer sem a máscara. Eu... Eu não sabia, me desculpe..."

"Eu tenho cara de sequestrador?"

"Não, não, claro que não! Mas, acabei de verificar... A senhorita Savannah não parece ter relação com o senhor. Parece que ela é da família Wadleigh..."

"Você acha que eu sou seu verdadeiro tio só porque ela me chama desse jeito?"

"Ah, entendi, é um apelido! Vocês são um casal! Entendi agora!"

"Ei, não, Ned. Do que você está falando? Não é bem assim!"

"Vamos." Assim que ela terminou, Emmanuel rosnou.

"Sim, Emmanuel."

Ela respondeu imediatamente. Ned sabia o que estava acontecendo, estava certo no que disse.

Eles eram um casal. Ele era muito jovem para ser seu verdadeiro tio!

"Até mais e até a próxima! Tudo de bom para vocês dois!"

Ned gritou com um sorriso.

Savannah entendeu que era inútil explicar. Ned já se perdeu na própria fantasia e estava assustado demais para raciocinar.

Ela seguiu Emmanuel para fora do parque de diversões, dizendo aborrecida, "Emmanuel, você tem que entender que todo mundo nos interpreta mal juntos. Isso vai acabar com a minha reputação!"

"O que é mais importante? Sua reputação ou a minha?"

"A sua, claro!"

"Mas eu nem me importo, então por que está tão preocupada?"

“.......”

Savannah não sabia como responder.

"Emmanuel, você está certo, mas por que... Por que eu me sinto esquisita?"

Ela franziu a testa e pensou sobre isso, tentando encontrar a lógica por trás dessa sensação.

"Você não é muito esperta, para começo de conversa. Não gaste seu tempo pensando nisso." Ele foi até o apartamento dela dirigindo, abrindo o carro para tirá-la de lá.

"Tudo bem, dirija com cuidado. Tchau."

Ela murmurou.

Assim que chegou em casa, se jogou no sofá. Pouco tempo depois, recebeu uma ligação.

"Olá, estou falando com a senhora Savannah Wadleigh? Sou do grupo Galaxy Tecnologia Digital. Gostaríamos de avisar que recebemos seu currículo." O estranho na linha a cumprimentou.

"Sim, o quê posso fazer por você?" Savannah perguntou.

"Verificamos seu currículo. Estamos muito interessados na sua candidatura. Poderia vir em nossa empresa amanhã para uma entrevista?"

"Claro! Muito obrigada!"

Imediatamente, seu cansaço sumiu por animação.

Depois de se formar na faculdade, ela se tornou freelancer e nunca saiu de casa.

No entanto, não era viável para ela ficar sentada jogando jogos e dublando a vida inteira. Por isso, começou a caçar empregos. Mandou o currículo para várias empresas, uma delas era uma das dez maiores empresas de jogos do país.

O grupo Galaxy fez quatro jogos online e três para mobile. Todos foram extremamente populares no lançamento até hoje.

Ela estava jogando há muito tempo. Aprendeu muita coisa sozinha assim, costumava trabalhar de meio-período para uma empresa de jogos, por isso, tinha confiança de que saberia o que fazer no trabalho.

E, mais importante, se ela conseguisse um emprego de tempo integral, não precisaria mais passar tanto tempo com Emmanuel.

Finalmente, ela teria um motivo para rejeitá-lo!

Ela riu ao pensar nisso e imediatamente ligou para Elena para contar as boas notícias.

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