Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 198

Helena Rocha sentiu o frio na postura do homem ao seu lado. Ela se agarrou ao braço de Sérgio Pereira, erguendo o olhar para ele, "Sérgio, não estou me sentindo bem, você me leva de volta ao quarto, por favor?"

"Não pense que não sei o que você está tramando. Eu te digo, eu só reconheço a Helena como nora desta família. Mantenha aquela garotinha ao seu lado sobre controle, se eu quiser lidar com ela, tenho meios de sobra."

"Então tente!"

Um cheiro pungente de pólvora se espalhou pelo ar...

No entanto, foi nesse momento que um empregado entrou, informando: "Dona Pereira, o senhorzinho, a senhorita Caroline Pereira está aqui dizendo que quer ver o senhorzinho."

Vovó Pereira respondeu, "Ela ainda tem a cara de pau de vir à família Pereira, mande ela embora."

O empregado, embaraçado, disse, "A senhorita Caroline Pereira disse que precisa ver o senhorzinho a qualquer custo."

Vovó Pereira decretou, "Então deixe ela esperar."

Caroline Pereira estava parada do lado de fora do portão fechado, sob o sol escaldante. Ela não sabia quanto tempo havia passado ali, com os lábios ressecados e o rosto pálido, parecendo prestes a desmaiar.

Até que ela viu alguém saindo de dentro, era Dona Márcia, a empregada que servia à matriarca há muitos anos.

"O senhorzinho não irá te receber, é melhor você ir embora. Hoje é o dia de luto, você não deveria ter vindo."

Uma bacia de água usada para lavar legumes foi despejada por outro empregado em cima de Caroline Pereira. A água azeda e seja escorreu por cima dela, "Filha de uma mulher sem vergonha, continua sendo descarada. Se não fosse pela sua mãe sem pudor, o velho não teria morrido de raiva. Eu te aviso, se não sair agora, eu quebro suas pernas."

Caroline Pereira, com os olhos fixos, não se moveu. De repente, ela se ajoelhou na entrada da casa da família Pereira, fechou as mãos em punhos e disse, palavra por palavra, "Eu não pude escolher o meu nascimento, mas de qualquer maneira, ela é minha mãe. Eu imploro... irmão, me deixe ver minha mãe."