Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 368

Ela não se deu ao trabalho de olhar para o restante, simplesmente rasgou e jogou fora, para evitar que alguém mal-intencionado encontrasse e lhe causasse problemas.

Depois de aquecer a comida, saiu e se deparou com aquelas pessoas no corredor.

Letícia Silveira: "Ainda por aqui, como almas penadas."

Ela os ignorou completamente e, ao passar por eles, foi esbarrada. Por azar, Jaime Goulart acabou batendo exatamente onde ela estava machucada. A dor foi tanta que ela se sentiu enfraquecer, derrubando o copo de água que segurava. O copo se quebrou, espalhando água pelo corredor e molhando os sapatos de Jaime Goulart.

"...Não sabe andar, ficou cega?"

Letícia Silveira, já com o humor abalado, respirou fundo e aceitou seu azar, "Desculpe."

Ela pegou os cacos do copo e jogou em uma lixeira próxima.

"É só isso? Vai embora assim?"

Letícia Silveira franzindo a testa, respondeu, "O que mais você quer?"

Jaime Goulart, com um olhar de desprezo, tirou um lenço branco do bolso, "Venha aqui e limpe isso direito."

Letícia Silveira apertou os lábios enquanto algumas pessoas ao redor pararam para observar, outras tentaram falar em sua defesa, mas Jaime Goulart era conhecido na escola por seu temperamento imprevisível, e todos preferiam manter distância.

Depois de um dia cheio de contratempos...

Letícia Silveira tirou um pacote de lenços de papel do bolso, agachou-se lentamente e começou a limpar os sapatos dele. Todos ao redor estavam chocados com sua ação.

Jaime Goulart, com seus olhos estreitos, observava cada movimento dela...

Depois de terminar, ela se levantou, sem dizer uma palavra, e foi embora.

"Isso... O Sr. Jaime não exagerou? E se ela for reclamar?"

Jaime Goulart, com um sorriso irônico nos lábios, disse, "Ela tem um namorado?"

"Sim, Sr. Jaime, é o Marcos Rodrigues que eu mencionei antes. Não é nada de especial, exceto por ser bom nos estudos. Mas então, o irmão dela proibiu o namoro e ela acabou sendo transferida para cá."

Letícia Silveira observou os vaga-lumes voando entre as árvores e mergulhou em seus pensamentos, decidindo esperar até quase onze horas antes de voltar.

Às dez e meia da noite,

Mansão DurMinante.

Júlio, vestindo seu pijama de urso, desceu as escadas, esfregando os olhos, e viu que as luzes da sala ainda estavam acesas, "...Pai, você ainda não vai dormir?"

Dona Diana com um olhar preocupado, a comida na mesa já tinha sido reaquecida várias vezes. O homem no sofá, com uma aura tão gelada que impedia qualquer um de se aproximar. Finalmente, Dona Diana aconselhou: "...Senhor, a senhorita Letícia realmente disse que tinha um exame hoje e que poderia voltar tarde. Já está muito tarde, melhor o senhor ir descansar."

No momento em que Sérgio Pereira abriu seus olhos sombrios, um frio mortal brilhou neles, como se estivesse pronto para matar.

"Jogue fora a comida e tranque a porta!"

Com uma voz repleta de frieza, Sérgio Pereira deixou essas palavras para trás e subiu as escadas.