Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 433

Do lado de fora, um assistente já estava esperando: "Sr. Pereira, agora pode entrar."

Sérgio Pereira se inclinou levemente para olhar para a garota ao seu lado, acariciando suavemente seus cabelos longos e macios: "Não tenha medo, irmão está lá fora esperando por você."

Letícia Silveira puxou a barra da roupa de Sérgio Pereira: "Posso não ir?"

Sérgio Pereira respondeu gentilmente: "Seja obediente."

A assistente do psicólogo ao lado, uma jovem mulher com menos de trinta anos, tinha um sorriso muito amigável. Ela disse: "Srta. Silveira, não precisa se sentir pressionada, é apenas uma conversa comum."

Finalmente, Letícia Silveira não teve escolha a não ser entrar. A porta atrás dela foi fechada, e ela olhou para trás, fixando o olhar no homem em pé perto da janela.

Ao ouvir a voz, ele se virou. Era um homem de cerca de trinta anos, vestindo um cardigã bege sobre uma camiseta branca, calças pretas e segurando uma xícara de café. Sua aparência era refinada e elegante, e sua presença era reconfortante.

"Fique à vontade e sente-se onde quiser."

Letícia Silveira sentia-se cautelosa com estranhos. Ela viu várias sobremesas requintadas na mesa, como se fossem especialmente preparadas para ela.

"Comprei essas sobremesas no caminho para o trabalho. Já comprei várias vezes, o sabor é bom. Trouxe especialmente para você experimentar."

Ele a tratava com uma familiaridade que parecia que já eram amigos há anos.

Ele escolheu um doce em forma de rosa vermelha e ofereceu a ela. Sua iniciativa fez com que Letícia Silveira não conseguisse recusar. Ela deu uma mordida e encontrou mel no interior, era muito doce e ela não gostava muito.

Por cortesia, Letícia Silveira disse: "Obrigada."

"Não tem problema se você não gosta. Você pode dar uma olhada por aí enquanto eu resolvo outras coisas. Espere meia hora, sente-se um pouco e então poderá ir embora."

Letícia Silveira levantou-se segurando o pedaço de bolo em forma de rosa que havia dado uma mordida. Ela olhou ao redor e viu uma placa com o nome do homem, Natanael Ribeiro.

"Não era para fazer aconselhamento psicológico? Você me fez esperar aqui por meia hora e nem perguntou o que eu queria." - Letícia Silveira estava um pouco confusa.

Natanael Ribeiro já estava sentado em sua mesa, examinando os documentos em cima dela. Ele abaixou a cabeça e falou com voz suave: "Cada pessoa tem seus segredos, enterrados profundamente ou não querendo enfrentá-los. Mesmo que eu pergunte, você não me contaria."

"Em vez de quebrar a cabeça tentando te entender, é melhor assim. Afinal, seu irmão tem dinheiro de sobra. Quando chegar a hora, cobrarei a quantia correta, e isso não será pouco."

Letícia Silveira desviou o olhar de um relógio estranho e se aproximou com um sorriso irônico: "Você cobra por hora?"