Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 518

Letícia Silveira mencionou Sérgio Pereira e a expressão do homem realmente suavizou. As pessoas ao seu redor sussurraram algo e o semblante do homem de meia-idade relaxou ligeiramente.

"Letícia Silveira?" o homem falou, sem mostrar raiva.

"Sim." Letícia Silveira assentiu com a cabeça. "Desta vez, você o acusou injustamente. O incidente desta noite não foi iniciado por ele. Outra pessoa veio atrás de mim primeiro, e Jaime Goulart estava tentando me defender."

Sr. Goulart mostrou uma ligeira surpresa e olhou para Jaime Goulart, que estava ao lado sem falar nada. Ao ver sua postura desleixada e atitude de herdeiro arrogante, ele não pôde deixar de se irritar ao olhar mais uma vez.

"É mesmo assim?"

Marlon Pinto, ao lado, rapidamente acenou com a cabeça, "Eles roubaram as coisas da irmã Letícia e ainda tentaram intimidá-la. O irmão só interveio porque não aguentou ver."

"Tio, você está mal-interpretando o irmão."

"Hmph, o que mais ele poderia fazer de bom? Passa os dias sem fazer nada de útil. Eu vou para uma reunião do partido. Amanhã, volte cedo, se eu não te ver, quebro suas pernas." Após falar, Sr. Goulart olhou novamente para Letícia Silveira, "Vou mandar alguém levar a Srta. Silveira para casa."

"Chefe Peixoto, você é responsável por esta área, entendeu? Não quero ver isso acontecer novamente."

Chefe Peixoto, suando frio, acenou com a cabeça, "Sim, vou reforçar a gestão para garantir que isso não aconteça novamente. Tenha um bom retorno, senhor."

Após a partida dos outros, Letícia Silveira recuperou seus pertences roubados, incluindo seu celular e algum dinheiro extra que encontrou junto.

"Srta. Silveira, aqui estão suas coisas. Faltou mais alguma coisa?"

"Obrigada." Letícia Silveira retirou o dinheiro, "Este dinheiro não é meu. Só de ter meu celular de volta já está ótimo, obrigada pela ajuda."

"Srta. Silveira, imagina, já é tarde, vou mandar alguém levá-los para casa."

Jaime Goulart foi embora sem olhar para trás, e Letícia Silveira olhou para ele acendendo um cigarro lá fora. De repente, lembrou-se de algo importante.

Ela ainda tinha que buscar Marcos Rodrigues.

Já se passaram trinta minutos.

Ela não sabia se ainda dava tempo.

Sentada no carro da polícia, Letícia Silveira tentou manter distância de Jaime Goulart, que parecia totalmente um herdeiro mimado, fumando sem preocupações, parecendo estar em seu próprio carro particular.

Juliana Lima disse, "Por que a pressa? Eu e o Carlos fizemos uma aposta, ainda nem sabemos quem ganhou ou perdeu. Se você sair agora, vai perder a graça."

Juliana Lima tinha cortado o cabelo curto, num estilo decidido e direto, exibindo um ar de mulher poderosa. Suas palavras claramente indicavam que ela não queria deixá-lo partir.

Marcos Rodrigues franzia a testa, olhando para Carlos Lage com um olhar cheio de questionamentos. Carlos Lage, visivelmente desconfortável, levantou-se e, com um sorriso, disse, "Foi só uma brincadeira. Além do mais, você sabe que não aguenta muito a bebida. Eu só chamei a Letícia Silveira para vir te buscar."

"Foi por isso que você pediu meu celular? Para mandar mensagem para ela?"

"Que bagunça!"

Marcos Rodrigues trancou a expressão, claramente irritado.

Ele se virou e saiu direto.

Juliana Lima, sentindo um misto de emoções, observou sua figura se afastando. "Se você for agora, ele perde. E quem perde tem que beber todo o álcool que está na mesa."

"Além disso, uma vez iniciada a aposta, não se pode desistir no meio do caminho... Caso contrário... vocês partirem agora me faria pensar que são uma empresa sem credibilidade."