Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 557

Letícia Silveira encontrou os olhos de Sérgio Pereira, e todas as palavras que ela pretendia dizer simplesmente se perderam. Ela cedeu.

"Então... tudo bem. Obrigada pela ajuda hoje, irmão."

"Mhm."

Sérgio Pereira fechou os olhos, recostando-se no assento do carro para descansar, sem saber que esse gesto era apenas uma maneira de conter sua irritação interior.

Letícia Silveira, diante da Mansão DurMinante, que ela não visitava há muito tempo, não conseguia mais agir com a liberdade de antes. Ela sabia que este lugar não poderia ser seu lar para sempre.

Dona Diana, ao ver Letícia retornando após tanto tempo, ficou radiante. "Senhorita Letícia, por favor, sente-se. O jantar logo estará pronto."

Letícia Silveira sentou-se no sofá, visivelmente desconfortável. "Obrigada."

A mansão estava aquecida, e Sérgio Pereira tirou seu blazer. Um dos empregados o pegou.

"Não precisa ficar assim tão formal, Letícia. Como se ainda estivesse em casa, lembra?" Sérgio Pereira tentou tranquilizá-la.

Ao ouvir isso, um leve sorriso surgiu nos lábios de Letícia. "Eu sei, irmão."

"Quer assistir à televisão?" Sérgio Pereira ofereceu o controle remoto.

Letícia Silveira recusou com um gesto. "Não, obrigada. Faz tempo que não assisto. Preciso dar uma volta." Ela se sentia inquieta na ampla sala de estar, sem saber como se comportar.

Sérgio Pereira a observou sair para o jardim da mansão, aguardando até que ela desaparecesse de vista antes de deixar seu olhar frio se dissipar.

Letícia Silveira parou no jardim, olhando um armazém abandonado onde ainda havia caixas de papelão e garrafas plásticas que ela havia coletado antigamente. Tudo aquilo tinha sido esquecido devido à correria dos estudos.

O acúmulo de lixo na casa de alguém sempre incomodava.

"Senhorita Letícia, não é só isso que guardamos. Os seus pertences no quarto também foram preservados a pedido do senhor, intocados."

Um sorriso discreto surgiu nos lábios de Letícia, mas ela não sabia bem o que dizer.

"Não será mais necessário."

Com um olhar tranquilo, Letícia Silveira virou-se para entrar, lavando as mãos e sentando-se à mesa de jantar, aguardando Sérgio Pereira descer.

A casa estava silenciosa, sem a presença de crianças ou de qualquer outra pessoa além de Sérgio Pereira.

A mesa estava posta com todos os pratos que ela adorava.

Sérgio Pereira, após um banho no andar de cima, vestiu-se com uma roupa de casa listrada em tons de cinza e branco. Abandonando sua habitual seriedade, a aura intimidadora também diminuiu consideravelmente, tornando-o, de alguma forma, menos inacessível.