Resumo de Um homem nervoso – Por Amor ou por Vingança por Taize Dantas
Em Um homem nervoso, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Por Amor ou por Vingança, escrito por Taize Dantas, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Por Amor ou por Vingança.
Mariana
Quando Ethan tocou a campainha da minha casa algumas horas após o nosso encontro, e a sua consequente declaração de amor, eu estava me sentindo triste e verdadeiramente desolada por toda a situação envolvendo o escândalo em torno do meu nome e da minha melhor amiga.
Sem muito o que dizer, o mandei entrar, também me sentindo um pouco envergonhada, ao olhar para o homem que de maneira totalmente inesperada, tinha gritado o seu amor por mim.
Tudo parecia estranho agora, e eu não tinha certeza se o fato de Ethan ter se declarado para mim e não ter sido o responsável por vazar a história para a imprensa era realmente o bastante para que a gente tentasse construir qualquer coisa juntos.
Eu nem mesmo conseguia afirmar se um relacionamento era algo que eu desejava para mim no momento, ainda mais com Ethan Constantino, um homem tão arrogante e controlador.
Ficamos então nos encarando, esperando que o outro desse o primeiro passo, mas nenhum de nós parecia disposto a fazer isso.
O primeiro passo acabou não partindo de nenhum de nós, pois a minha tia entrou na sala e ao perceber que estávamos os dois parados no meio do cômodo, apenas nos encarando sem nada dizer, ela mesma quebrou o silêncio e a tensão reinante no ambiente.
— O que vocês estão fazendo aí parados, só olhando um para a cara do outro? — tia Celina brincou com grande animação — Não deveriam se sentar e conversar, como dois adultos?
Ethan pareceu ficar feliz ao ver a minha tia, que logo se aproximou dele e o cumprimentou com aperto de mão, e o seu gesto trouxe um sorriso espontâneo ao rosto dele.
— Como a senhora está, tia Celina?
— Um pouco descontente com essa história envolvendo o nome da minha sobrinha — ela contou com pesar genuíno — Espero que logo isso seja esquecido e possamos seguir com a nossa vida normal.
— Há algo acontecendo, além das notícias na mídia? — ele questionou, sua expressão agora séria e como entrada.
— Alguns comentários maldosos aqui na vizinhança, mas nada que a gente não possa lidar — Tia Celina fez um gesto de pouco caso — Mas vamos deixar isso de lado e tomar um café.
Antes mesmo que Ethan pudesse e emitir qualquer reação, tia Celina já estava o puxando para a nossa cozinha, onde logo tratou de passar um café fresco, e servindo uma fatia do seu bolo de laranja.
Eles conversaram um pouco sobre assuntos aleatórios, mas alguns minutos depois, a campainha tocou e a tia Celina avisou que estava de saída, pois não iria perder sua aula de bordado de jeito algum.
— A senhora tem certeza de que é uma boa ideia? — perguntei um pouco angustiada.
— Eu não me importo com o que as pessoas falam, Mariana — disse com a expressão tranquila — A vida é sua, e cada um sabe de suas escolhas, minha filha. Não deixe que a opinião de pessoas que você nem mesmo conhece seja mais importante que você mesma.
Com essas palavras, minha tia saiu em companhia de sua mais antiga amiga, a avó do Matheus, nos deixando a sós e novamente estávamos apenas encarando um ao outro.
— Eu sei que nós temos muito a conversar, coisas a esclarecer… — Desta vez, Ethan decidiu quebrar o silêncio, mas seu tom era ainda receoso — Mas eu estive pensando que talvez… não sei, talvez…
Essa era a primeira vez que eu estava vendo Ethan nervoso, verdadeiramente nervoso, e tentei não rir da maneira como ele estava agindo agora. Decidi então provocá-lo um pouco.
— Em que você esteve pensando, Ethan? — perguntei, tentando manter a expressão séria — Muito mesmo.
Levantei da cadeira na qual eu estava sentada, enquanto a minha tia ainda estava em casa e dei a volta na mesa, caminhando a passos lentos - muito lentos - até onde Ethan estava, o encarando com bastante seriedade.
— Mas eu ainda não falei o que eu realmente pretendia sugerir.
— Então, diga-me.
Suas mãos seguraram o meu rosto com delicadeza, da mesma maneira como ele tinha feito quando estávamos em seu escritório naquela manhã e a sua expressão era de grande expectativa.
— Eu sugiro que deixemos a conversa para depois, bem depois…
Desta vez, eu tomei a iniciativa de beijá-lo, retribuindo o seu gesto e também segurando o seu rosto com o mesmo carinho com que ele estava me tocando.
Ethan retribuiu o meu beijo com a mesma paixão com que eu o beijei, e sua boca devorava a minha com ânsia e desejo. Suas mãos abandonaram o meu rosto e agora passeavam pelo meu corpo, suas mãos apertando os meus seios e chegando até a minha bunda, empurrando-me mais de encontro ao volume duro em seu colo.
— Você estava apenas me provocando… — reclamou ao seu dar conta do fato.
Como uma maneira de me castigar pela minha brincadeira em um momento em que ele estava totalmente sério e compenetrado, Ethan segurou os meus cabelos com força, mantendo a minha cabeça parada, enquanto ele me enlouquecia com os movimentos indecentes da sua língua, em um vai e vem majestoso dentro da minha boca.
— Estava com saudades — ele disse, entre um ataque e outro a minha boca — Completamente louco de saudades…
Aquelas palavras pareciam um afrodisíaco, pois meu corpo se tornou ainda mais ciente dos seus toques e a umidade entre as minhas pernas aumentou de maneira escandalosa, me deixando toda molhada de desejo.
— Eu também estava… — confessei entre gemidos de prazer.
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