Presa ao Mafioso(livro 1)Série: Mafiosos Impecáveis romance Capítulo 71

Resumo de capítulo 71: Presa ao Mafioso(livro 1)Série: Mafiosos Impecáveis

Resumo de capítulo 71 – Uma virada em Presa ao Mafioso(livro 1)Série: Mafiosos Impecáveis de Autora_nathy

capítulo 71 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Presa ao Mafioso(livro 1)Série: Mafiosos Impecáveis, escrito por Autora_nathy. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Pietro

17 anos atrás...

Hoje eu estou muito feliz, papai disse que vamos viajar, a gente nunca viaja, bom não junto com ele, estou empolgado.

__ aonde vamos papai?__ pergunto e ele fica sério, mamãe e Joana também vem conosco o que me deixa ainda mais feliz.

__ na hora certa você vai saber filho.__ diz e passa a mão em minha cabeça.

Quando chegamos no aeroporto, mamãe chorava muito, não consigo entender o porque, se vamos viajar ela devia estar feliz.

Olhei para Joana e ela também tinha  uma expressão triste no rosto.

Puxei a mão do meu pai que segurava a minha e ele me encarou.

__ papa, porque elas estão tristes?

__ nada filho, é só um mal estar vamos!

O voo foi muito legal, comi pão de queijo, mas não era igual ao da Joana, também comi salgadinho e algumas jujubas, pegamos um carro com um moço mal encarado na porta, ele nos levou até um lugar muito longe, não tinha nenhuma plantinha, parou em frente à um terreno com muros enormes e todo preto, apertei a mão do meu pai, eu estou com medo.

__ papai que lugar é esse? Eu estou com medo.__ falei e ele fechou a cara, mamãe e Joana saíram do carro em prantos e paramos em frente ao grande muro preto.

__ mamãe o que está acontecendo? Eu não entendo?__ pergunto e ela chora ainda mais.

Papai ajoelha-se na minha frente e segura em minhas mãos.

__ filho ... quero que me ouça com atenção, você vai ficar aqui, com pessoas que irão cuidar de você e te transformar em um líder você quer isso não quer?__ me pergunta e eu fico que sim com a minha cabeça.

__ então, mas para você ser forte, tem que ficar sozinho com essas pessoas, nem eu, nem a mamãe e nem a Joana podemos ver você.

__ mas papai, eu não entendo? Você vai me deixar aqui? Mas eu não conheço ninguém?

__ em breve você vai conhece-los, quer proteger o seu irmão, você fará isso bem assim que estiver pronto, e esse é o lugar.

__ mas ... eu posso protegê-lo da nossa casa, não quero ir papai, eu não quero ficar nesse lugar.

__ Pietro! Você é um Ferrari, vai ficar sim.

__ por favor mamãe não deixe que me levem, Joana... eu não quero ir!__ pedia e elas só choravam, e papai estava em silêncio.

De repente um portão de ferro se abriu e de lá surgiram dois homens grandes com a cara cheia de cicatrizes e eles são assustadores.

__ agora você tem de ir filho... lembre-se, você está destinado à grandeza.

__ não papai...eu não quero ir! Papai... não me deixe aqui... papai... papai... eu vou ser forte em casa papai...eu quero ver o Gigi papai... por favor...__ imploro mas é inútil, ele se mantém impassível, mamãe cai no chão e Joana vai acolhe-la, os dois homens me puxam para dentro do lugar.

__ PAPAI... NÃO ME DEIXE...PAPAI...ESTOU COM MEDO... EU VOU SER UM BOM MENINO PAPAI ... EU NÃO QUERO IR... POR FAVOR.__ gritei mas de nada adiantou, os portões se fecharam e com eles a imagem do meu pai, sério me encarando.

Chorei muito, enquanto os homens me levavam à algum lugar que não sei, por dentro é muito assustador aqui, passamos por um local onde meninos brigavam entre si.

__ porque você brigou Ferrari?

__ por que o Marco desrespeitou meu pai.

__ sabe que não pode brigar, e agora terá seu castigo e lembre-se, quanto mais você gritar, pior será da próxima vez.__ fala e segura com força as placas em minha cabeça.

De repente escuto um som muito alto, e as placas começam a me queimar, queimar muito.

Dói... dói demais.

__ para!... por favor! __ gritei e ele não parou e foi ficando mais quente ainda, eu gritava de dor, tentava me soltar mas não tinha jeito.

Então fechei os olhos e tentei " absolver " a dor, e foi assim durante dias seguidos, mesmo sem eu ter feito nada, quase todos os dias eu tinha uma seção naquela maldita cadeira... naquele maldito lugar, depois que pararam de queimar a minha pele começaram a frita-la com choques em todo o corpo, me trancaram em um frigorífico porque me envolvi em outra briga, eu já não me importava mais com a dor, ela se tornou algo irrelevante eu só queria bater em alguém, e o preço era esse, eu quase peguei uma pneumonia por causa disso.

As aulas de tiro eram extremamente difíceis, ou eu acertava o alvo ou... seção de tortura na cadeira elétrica... eu não era muito bom de mira, então... eu visitava constantemente o doutor maluco.

Tudo isso... para o meu pai ter orgulho de mim, mas eu também me agarrei ao fato de que em breve eu voltaria para minha casa.

Tudo ilusão... eu voltei com dezesseis anos, cheio de hematomas no corpo e com um sentimento de vazio no coração e não imaginava que quando eu voltasse do maldito lugar, o meu irmão não lembraria de mim, nem da época que passamos juntos, aquilo me magoou como nunca, e foi mais doloroso do que o dia que o meu pai me deixou naquele lugar.

××××

Pietro Eu queria abraçar você

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