PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO) romance Capítulo 20

FLORÊNCIA NARRANDO

Eu estava tão nervosa quando ele começou a bater naquele homem, eu só ouvia o barulho de algo batendo, e eu sabia que aquilo era ele batendo naquele homem, e eu jamais na minha vida pensei que passaria por algo como aquilo, o meu corpo tremia muito, eu não conseguia ficar em pé, eu não conseguia me mover, então de repente os barulho parou e ele gritou, ele chamou alguém e esse alguém apareceu ali em segundos, eu continuei escondida, e não tinha visto que meus pés havia sido cortados por cima, mas acabei vendo alguns pingos de sangue sobre o mesmo, mas não estava doendo, acredito que era o medo misturado com a adrenalina. Quando ele falou algumas coisas para o homem lá, que eu não conseguia compreender afinal meus pensamentos me levou para longe dali, ele apareceu ali, e me puxou mas eu não conseguia me levantar. Então sentir ele me carregar em seus braços, ele nunca tinha feito esse contato direto comigo, e não sei porque mais por um momento eu me sentir segura em seus braços, eu me permitir deitar a cabeça em seu ombro e chorar. Estava chorando em silêncio, eu não queria que ele achasse que eu iria fazer um escândalo em seu ouvido, eu sei que ele não está sendo gentil porque ele quer, mas pela ocasião, então quando ele subiu comigo, ele bateu na porta do quarto da dona Graziela, e ela ao me ver nos braços dele, ela pensou que ele tinha feito algo comigo. Então ele explicou e entrou comigo no quarto dela, assim que ele me colocou na cama, ela veio na minha direção, ela se sentou ao meu lado e deitou minha cabeça em seu peito.

Graziela: Vai ficar tudo bem minha Flor. - ela fala acariciando meus cabelos.

Florência: Me desculpe está lhe incomodando tanto dona Graziela. - digo e as lágrimas permanecem caindo sobre meu rosto.

Graziela: Não precisa agradecer, você é como uma filha pra mim, e tenha certeza que Deus prepara algo maravilhoso no seu futuro. - ela fala me consolando e eu fico ali um pouco abraçada nela, meu corpo ainda tremia bastante. - Se acalma um pouco minha menina, o meu filho vai resolver tudo, tenha certeza disso. - ela fala mexendo nos meus cabelos.

Florência: Foi horrível a forma como aquele homem me agarrou dona Graziela, eu estava mal, tive um sonho ruim e quando eu me levantei eu fui direto para a cozinha, e assim que cheguei lá eu abrir a geladeira, peguei a jarra e coloquei um pouco de água no copo, fui tomando, e de repente eu sentir aquelas mãos. - ao lembrar delas, eu acabo sentindo um nojo que me deixa enjoada com aqueles pensamentos.

Graziela: Não se preocupe, agora você está segura e ele não será mais um problema, tenha fé. - diz e ela olha em meus olhos. - Vou fazer um chá pra você, porque não toma um banho, e quando acabar você desce e me encontra na cozinha, para tomar um chá calmante. - ela diz e concordo, me levanto e sinto um pouco de firmeza em minhas pernas, mas ainda elas tremiam.

Florência: Tudo bem dona Graziela, eu farei isso sim, muito obrigada por tudo que a senhora faz por mim. - digo e ela me abraça.

Graziela: Você é como uma filha pra mim, minha linda Flor. - ela fala sorrindo, e eu vou caminhando com ela até a porta, saiu de seu quarto, e ela me acompanha, ela segue por uma direção e eu vou para meu quarto.

Assim que entrei em meu quarto, eu fui andando para o banheiro, eu iria tomar um banho, e relaxar um pouco a minha mente, então assim que entrei eu tirei a minha roupa, eu ainda sentia o meu corpo tremer, mais eu ia tomar um banho com água quente para tentar acalmar os meus nervos, e assim eu fiz, entrei no box e liguei a água na quente e entrei em baixo dela, fiquei por um tempo ali sentindo toda aquela água quentinha cair sobre o meu corpo, quando os meus nervos já estavam calmos, e meu corpo relaxou um pouco, desliguei o chuveiro, peguei a toalha e cobrir meu corpo, eu sair do banheiro, e assim que eu sair eu tive um susto ao ver o Alemão ali, o mesmo estava com os olhos negros, e eu não sabia o que poderia sair dali, mas quando ele avançou na minha direção eu não sabia o que fazer, meu corpo voltou a tremer, eu estava mal, eu estava com medo do que ele poderia fazer, então ele me virou de costas pra ele, e arrancou a toalha do meu corpo, eu estava com muita vergonha, eu comecei a tampar meu corpo com as mãos, ele beijou minhas costas e não sabia o que estava acontecendo, mas meu corpo se arrepiou com aquele toque, ele foi descendo, e de repente eu não o sinto mais tocar meu corpo, ele caiu de joelhos e eu não entendia o que foi aquilo, eu não sabia o que estava acontecendo, então calmamente dei um jeito de me abaixar e pegar a tolha, eu cobrir o meu corpo rapidamente, e ele estava em choque com alguma coisa.

Florência: Senhor? - chamo sua atenção.

Alemão: Me perdoe, eu sou um filho da puta, eu não devia ter feito isso, eu não mereço o chão que você pisa, me perdoe. - ele fala automático, e eu fico sem entender.

Florência: Eu não tô entendendo. - digo segurando firme a toalha sobre o meu corpo.

Alemão: Eu agora sei que você não é a Flora, que realmente você é quem diz ser. - ele fala e eu fico ainda mais confusa. - Me perdoe Florência, eu não sou digno de pisar o mesmo lugar que você. - ele fala e a mãe dele entra ali.

Graziela: O que está acontecendo aqui? - ela pergunta e o Alemão ainda estava de joelhos, ele permanecia ali.

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