FLORÊNCIA NARRANDO
Quando eu vi ele ali com os amigos, no fundo eu sentir um medo intenso, afinal esse homem é cruel, e a qualquer momento ele pode fazer qualquer coisa comigo, o pior de tudo é saber que eu não tenho liberdade aqui, já tenho 1 semana que estou presa aqui, a essas alturas o meu emprego já não existe mais, e o que será de mim? Eu só queria ir embora daqui, então respirei fundo e mantive minha postura, eu caminhei até a dispensa, e assim que eu cheguei na mesma eu fui guardando os materiais de limpeza, e do nada ele chegou, ele colocou seu braço envolta da minha cintura, e no início eu sentir um desconforto, mas não sei o porque ele do nada começou a me chamar pelo nome da minha irmã. Foi tão horrível a maneira na qual ele estava me tratando, foi como se eu fosse realmente ela, e que eu só estava me fingindo, mas não é isso, meu Deus, me ajuda a provar que sou eu, eu não vou suportar tantas humilhações, eu não vou suportar isso por causa daquela ingrata, enquanto eu pensava as lágrimas molhavam meu rosto, mas quando eu me soltei dele, o mesmo ficou muito nervoso, ele disse que eu precisava parar de cu doce, e que ela não tinha ficado dessa forma com ele, e eu fico imaginando quais atrocidades ela fez, a minha irmã se desviou do caminho que minha mãe e as freiras tantos nos ensinaram, então antes de levantar meu rosto eu segurei as lágrimas que ameaçavam a cair e olhei na sua direção, ele estava com os olhos avermelhados, e eu não entendia o motivo dele está daquela forma, será que foi por falta de dormir? Então quando eu perguntei o que ela tinha feito com ele, o mesmo me bateu, eu sentir o ardor de sua mão no meu rosto, eu não conseguir conter as lágrimas e as mesmas caíram molhando o meu rosto. Então ele agiu brutalmente comigo, falando que não era pra que eu agisse como uma santinha, que eu não era, que eu ficar bancando ser uma outra pessoa, não iria me ajudar, então eu sair dali correndo, e ao passar na cozinha os amigos dele ficou olhando, mas não parei, eu subi para o meu quarto e ao entrar eu me joguei na cama, eu estava mal, eu coloquei meu rosto no meio da almofada e abafei o meu choro, eu só queria sumir dali, a minha vontade estava tão imensa de sumir, de ir embora mas eu não tenho escapatória, eu outro dia ouvir ele contar pra dona Graziela, que os homens lá fora tem ordem para me matar se eu sair dessa casa, e um deles sempre fica bem mais perto da porta, estava aos prantos quando a dona Graziela entrou no meu quarto.
Graziela: Minha linda, e ouvir quando você correu, eu estou tão envergonhada por tudo isso. - ela diz com lágrimas nos olhos.
Florência: Não fique mal dona Graziela, a senhora não tem culpa de nada. - digo a ela, e ela se aproxima da minha cama.
Graziela: Eu nunca ensinei meu filho a ficar dessa forma, eu sempre ensinei a ele ser uma pessoa diferente. - diz e toca meu rosto.
Florência: O seu filho acha que eu sou a minha irmã, mas eu não sou ela, eu não sou. - digo chorando.
Graziela: Eu acredito em você, mas meu filho é complicado. - ela fala cabisbaixo.
Florência: Eu não sei o que fazer mais para provar que eu não sou ela. - digo sentindo as lágrimas molharem meu rosto.
A gente conversou mais um pouco, até que ela saiu e foi embora para o quarto dela, ela disse que iria descansar e se eu precisasse de qualquer coisa era apenas bater na porta dela, então eu levantei e ao levantar eu fui até o banheiro, eu tirei a roupa que eu estava usando, afinal o dono da casa trouxe algumas das minhas coisas, assim que entrei no box, eu liguei o chuveiro e deixei a água cair sobre meu corpo, eu estava tão nervosa, então acabei me sentando no piso do banheiro, e segurei nas minhas pernas, o choro veio, e eu estava tão mal, eu estava tão exausta do que acabei ficando ali sentada por um tempo. Respirei fundo e me levantei, eu estava com a cabeça doendo tanto que não queria mais ficar ali chorando, eu precisava ir dormir um pouco, talvez tudo que eu mais queria no momento era apenas uma boa noite de sono. Então assim que eu acabei o meu banho, eu desliguei o chuveiro, peguei uma toalha e me enxuguei, sair dali e fui para a pia, ao chegar na mesma eu fiz a minha higiene pessoal e sair dali, eu fui até a cômoda, peguei uma roupa, passei um hidratante no corpo, depois eu me vestir, assim que já estava pronta, então fui até a cama, e me deitei, eu sabia que a hora não era para dormir, mas eu preferia dormir, talvez a minha vida ficasse melhor depois de dormir. Quando eu acordei de madrugada, eu fiquei olhando para minha janela, então eu me levantei e fui até a mesma, dava para ver as estrelas dali, eu não conseguia sair porque não tinha saída e a Janela não abria, mas eu vi que apenas ali eu conseguia ver tudo. Então fiquei paradinha ali olhando tudo, eu fiquei olhando aquelas estrelas ir amanhecendo, então eu vestir uma outra roupa, e sair do meu quarto, eu desci para a cozinha, e comecei a preparar o café da manhã. Eu estava acordada desde de cedo, então quando eu acabei de deixar tudo em ordem, e o café da manhã pronto, eu sair da cozinha e subi para a meu quarto, mas assim que ia subindo a dona Graziela apareceu ali.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO)
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