PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO) romance Capítulo 38

Resumo de Episódio 37: PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO)

Resumo de Episódio 37 – Capítulo essencial de PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO) por Isabela Moura

O capítulo Episódio 37 é um dos momentos mais intensos da obra PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO), escrita por Isabela Moura. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

FLORÊNCIA NARRANDO

Estava dormindo agarrada a camisa do Théo, eu estava tão debilitada por tudo que eu estava sentindo, era um turbilhão de sentimentos, e eu queria aproveitar os meus últimos meses ao lado dele, curtir cada momento que eu pudesse curtir, então quando eu sentir a sua barba roçar no meu pescoço eu sabia que era ele, eu abrir os meus olhos e ao ver aqueles olhos lindos que ele tem, eu não aguentei, eu acabei chorando, eu me abracei com ele, eu estava mal, eu não aguentava, eu estava tão debilitada ali aos braços dele, e o mesmo estava tentando entender o motivo do meu choro, mais eu não conseguia contar, eu não conseguia, estava doendo muito, eu estava mal, eu não queria isso, eu não queria que ele ficasse triste, eu chorava demais, e ele ficava mais preocupado, e eu estava tentando criar coragem para dizer tudo pra ele, até que o rádio dele apitou e quando falou que a Flora voltou, tudo deu uma reviravolta na minha cabeça, ela voltou e ele me pegou achando que era ela. E eles tiveram algo juntos, eu não poderia ficar no meio daquilo, os sentimentos dele iriam voltar e eu não quero ficar nesse meio, eu me levantei da cama, sair dos braços dele e corri para meu quarto, eu me tranquei no mesmo, e me joguei no chão e comecei a chorar desesperadamente, eu estava jogada no chão, quando abracei as minhas pernas, e fiquei encolhida as lágrimas apenas vinha, eu estou condenada e para a minha melhora, a minha irmã voltou, e ela vai poder retomar o seu lugar onde era antes, eu não mereço está onde estou, então cada vez que eu chorava a minha cabeça estava doendo, eu estava mal eu não conseguia ficar bem, tudo me lembrava as palavras daquela doutora, ela disse que só tenho alguns meses e eu não sei como vou ficar em um lugar onde serei desprezada, então nesse momento eu ouvir a Luísa chorando do lado de fora e a mesma bateu na minha porta.

Luísa: Amiga, abre aqui por favor. - ela diz e o soluço dela está visível, me levanto do chão e caminho até a porta, assim que eu abro ela se agarra em mim, e ela não conseguia parar de chorar assim como eu não conseguia.

Florência: Eu preciso que você fique bem, que você não chore, que eu vou ficar bem. - digo e toque seus cabelos.

Luísa: Eu não quero que isso seja verdade, eu não aceito isso. - ela diz em prantos.

Florência: Fique calma, eu quero que você me prometa que mesmo que eu morra, você vai continuar ao lado do seu primo, e não vai desistir de trazer ele para a luz. - digo e ela chora mais e eu acabo chorando com ela, as lágrimas molhavam meu rosto, e eu respirei fundo, eu preciso de forças, eu preciso ter forças para lutar.

Luísa: Eu prometo, mas eu sei que ele vai se afundar na escuridão se você morrer, ele vai afundar e não voltará mais. - diz e eu olho em seus olhos, enxugo suas lágrimas.

Florência: Mas você não vai desistir dele. - digo e ela concordar, então ela me abraça forte novamente e a dona Graziela entra ali.

Graziela: Minha filha, que a vida me deu. - ela diz e me abraça com força, a mesma estava aos prantos e eu sei que tá doendo nelas, eu sei porque tá doendo muito mais em mim, e mesmo que a gente tenha pouco tempo de convivência, eu sei que tudo é verdadeiro.

Florência: Eu preciso que a senhora seja forte, eu preciso que a senhora me prometa não desistir do Théo, não desistir de trazer ele para a luz, a Luísa, falou que não vai desistir, e eu preciso que a senhora prometa. - digo e ela chora muito mais.

Graziela: Eu prometo minha menina, a luz dos olhos dos meu filho, a filha nora que eu pedi a Deus. - ela diz e as lágrimas molham meu rosto, e nos três nos apertamos, até a Thalita entrou ali e me abraçou chorando.

Thalita: Sei que faz poucos dias que nos conhecemos, mas você se tornou alguém importante na minha vida, Flor. - ela fala enquanto chora.

Florência: Vocês também, vocês são minha família. - digo e eu solto elas. - Eu queria tomar um banho agora e descansar um pouco, se vocês não se importam. - digo e elas me abraçam uma última vez e saem do meu quarto, eu tranco a porta e vou para o banheiro, assim que entro eu tiro a roupa que eu estava, e as lágrimas molham meu rosto.

Eu não contei nada, eu não conseguia falar pra ele o motivo que eu estava mal, eu não conseguia ver ele ali, até que ele dormiu, eu fiquei olhando para o teto e fiquei pensando em uma maneira de resolver meus problemas, então quando eu vi que ele estava com o sono pesado, eu fui aos poucos saindo de seu abraço, e assim que conseguir eu sair da cama, me levantei fui até a penteadeira que tem em seu quarto, lá tinha um bloco de notas, então eu peguei uma caneta e escrevi nele, algumas palavras e quando eu acabei eu já estava soluçando, eu não aguentava está doente e ter que ser um peso na vida dele ou até mesmo na vida das pessoas, eu não quero isso, então depois que eu notei tudo, eu olhei a hora e já marcava 02:13 da madrugada, eu sair de fininho e ao sair eu sentia as lágrimas molharem o meu rosto, eu não iria me despedir de ninguém apenas eu vou embora, e assim eu fiz, desci e olhei para o lado de fora, dei um jeito de fazer um barulho e todos os caras foram atrás do barulho, foi rápido e eu acabei saindo dali, eu andei o mais rápido possível, eu chorava sem conseguir conter as lágrimas. Eu não aguentava está perto das pessoas e ser o peso para elas, eu fui saindo pelos becos, até que eu sair do morro, eu fui caminhando ruas a fora. Eu estava sentindo frio, mas não queria voltar, já era tarde pra mim, eu estava com medo, mas eu fui andando mesmo assim, eu não conseguia parar de chorar, eu me apaixonei por alguém que ama outra, eu me apaixonei por alguém que não ver em mim, a minha irmã, e eu não quero sofrer mais do que já estou sofrendo, essa doença vai me matar em alguns meses e eu longe ninguém vai precisar sentir pena de mim, ninguém vai precisar cuidar de uma doente, eu prefiro que ele recupere o amor pela minha irmã, eu prefiro que ela seja feliz do que eu, eu me apaixonei pelo homem errado, e isso foi o meu pior erro, eu sou uma tola, eu sou uma idiota. Continuo caminhando chorando, o dia já estava clareando quando eu acabei esbarrando em uma senhora, a mesma ao me ver abatida olhou nos meus olhos.

XXX: Menina, o que você tem? - ela pergunta gentil e eu chorei mais um pouco até que conseguir controlar um pouco.

Florência: Eu estou doente, eu vou morrer em alguns meses, e eu sair de onde morava para não dar esse peso as pessoas que me cercam. - digo chorando e a senhora me abraça forte.

XXX: Eu não lhe conheço, mas sei que as vezes um abraço sempre faz com que a gente se sinta em paz, eu espero que você fique bem. - ela fala e me solta, eu olho para ela e esboço um leve sorriso.

Florência: Obrigada senhora, muito obrigada. - digo e volto a andar pelas ruas, eu não conheço nada nessa cidade, mais eu não tenho o que fazer, eu tenho que me abrigar em algum lugar e ficar abrigada.

Então continuei andando até que achei uma pequena família, era uma mulher e duas menininhas a coisa mais linda, e aquilo me partiu o coração de ver ela daquela forma, mas infelizmente até eu estava na mesma situação, então ela viu que eu estava perdida e me chamou, a mesma me acolheu, ela começou a conversar e eu contei um pouco da minha história e o que eu estou sentindo pelo Alemão, e também sobre a minha doença e a mesma ficou mal com tudo, ela chorou e disse que eu podia contar com ela, e que agora poderiamos caçar um lugar para moramos, e eu concordei, afinal eu não conhecia nada ali.

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