FLORÊNCIA NARRANDO
Eu estava com tanto medo daquele homem que eu não conseguia raciocinar muito bem, mais quando eu ouvir aquela voz, a voz que faz o meu corpo inteiro tremer, eu não sei o que me deu, eu acabei apagando ali, e não vi mais nada, eu sentia um sono tão grande que não conseguia ficar acordada, até que quando eu abrir os olhos por alguns segundos, eu ouvir ele falando alguma coisa com a Carla, mas eu não queria ir embora sem ela, eu não vou ficar sem a Carla, ela me ajudou, ela é alguém que mudou muitas coisas na minha vida, inclusive deixou de viver para cuidar de mim, eu serei eternamente grata a ela, então com um pouco de esforço eu conseguir falar que queria ela comigo, que eu não quero ela longe, e aos poucos eu vou perdendo os sentidos, eu não sei o que eu tenho, mas ainda conseguir ouvir pouca coisa, ele disse que ela é responsabilidade dele e só então eu acabo perdendo totalmente os sentidos. Quando eu acordei, eu sentir os meus olhos ficarem ofuscado por causa da claridade, mas aos poucos eu acabei acordando, e ao acordar, eu olhei ao redor e estava sozinha ali, e só então eu percebi que eu estava em um quarto de hospital. Eu fiquei quietinha ali, eu não sei o que me deu, mas eu estava mal, eu estava triste e tudo aquilo me deixava pensativa, a minha doença, ele me encontrou e eu não posso voltar, ele ama a minha irmã, não sei o porque eu sinto que meu coração é apenas dele, a minha vida é difícil e eu não sei o que vou fazer, principalmente agora que ele me encontrou. Nesse momento ouço a porta abrir, e vejo uma mulher de jaleco branco entrar ali, e ela ao entrar ele vem em seguida e ao ver ele meu coração acelera, eu sinto como se as batidas do meu coração parasse, e logo depois dele a Carla entra, eu olho para ele, nossos olhos se encontram e ele vem na minha direção, assim que ele se aproximou, ele beijou meus lábios, e eu retribuir, eu estava com saudades dele, eu estava com muita saudades.
Alemão: Eu fiquei louco, eu fiz muita coisa, porque você não estava ao meu lado. - ele diz segurando no meu rosto.
Florência: Eu não sei como vou ter forças para olhar pra você, eu estou doente. - digo sentindo um nó na garganta. - Eu tô cond... - ele me corta.
Alemão: Não meu amor, você não está doente. Na verdade você está, mas não é nada grave. - ele diz e eu fico confusa, então a Carla se aproxima e toca na minha perna, a enfermeira olha pra gente.
Enfermeira: A médica logo vem conversar com vocês. - ela fala e se retira.
Carla: Oh minha amiga, eu fiquei tão preocupado com você. - ela diz e as lágrimas molham seu rosto.
Florência: Estou confusa, como é que eu não estou doente e estou,eu não entende. - digo olhando de um para o outro e ele sorrir.
Alemão: É porque a notícia é outra. - ele diz e eu fico sem entender.
Carla: Amiga, você está doente sim, porém é com anemia, desidratação, e falta de vitaminas no corpo, por você ter passado esse tempo na rua entendeu? - ela fala e eu vou entendendo um pouco.
Alemão: Meu amor, a verdade é que você está grávida, tem bebês aqui dentro. - ele fala e eu fico sem entender, então ele acaricia a minha barriga. - Você tá esperando bebês aqui. - ele fala acariciando minha barriga.
Florência: Como assim bebês? Quantos? - pergunto confusa e ao mesmo tempo eu sinto algo dentro de mim, como uma imensa alegria, eu não sei o que estou sentindo, mas é um sentimento sem explicação.
Carla: Eu também fiquei surpresa com tudo minha amiga, quando contamos para a enfermeira que você tinha câncer, ela disse que iriam te examinar, e isso durou bastante tempo, e ai quando ela voltou, ela disse que os médicos te examinou, e que você está grávida, e não tem nenhuma doença, além dessas que citei antes. - diz tocando minha perna.
Alemão: Eu vou ser pai. - ele diz sorrindo, e eu acabo lembrando dela, meus olhos enchem de lágrimas. - O que você tem? - ele pergunta me olhando.
Florência: Minha irmã voltou, você vai viver com ela agora, ela é o amor da sua vida. - digo sentindo as lágrimas molharem meu rosto.
Alemão: Nunca mais na sua vida fale uma barbaridades dessas, eu não amo ela, não gosto dela, e eu só não matei ela ainda, por sua causa. - ele diz e eu sinto uma vontade enorme de comer algo estranho. - Que carinha é essa? - ele pergunta me olhando sério.
Florência: Eu quero comer um x-burguer, com muito molho, e com um pouco de chocolate, e MM por cima. - digo sorrindo, e ele me olha estranho.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO)
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