FLORÊNCIA NARRANDO
Na manhã seguinte eu despertei tão leve, tão relaxada, tão mais tranquila, é como se eu tivesse tirado um peso das minhas costas, descobrir que eu não estou doente foi algo extremamente vital na minha vida, eu sei que tudo na vida tem um propósito, mas a realidade é que as vezes eu fico me imaginando se realmente eu tivesse morrido, ou se estivesse mesmo com essa doença, o Alemão disse que não sabe viver sem mim, mas se me acontecesse o pior, o que seria dele? Será que ele iria entrar na tremenda escuridão? Será que ele conseguiria um dia amar novamente? Eu não sei mais esses pensamentos ficam indo e voltando na minha cabeça, eu não sei os motivos, mas sei que preciso confiar em alguém bem maior que eu, alguém que tem propósitos em minha vida, a verdade de todas é que eu me apaixonei por um homem que faz coisas ruins, mas será mesmo que é só isso? Eu nunca vou me compreender se eu não me fortalecer. Então eu acabo levantando da cama, e nesse momento a Luísa entra no meu quarto, e assim que ela me ver, ela corre e me abraça.
Luísa: Bom dia, que falta eu sentir desse seu abraço. - ela diz me apertando em seus braços.
Florência: Oh amiga, eu também sentir sua falta, não teve um dia que eu não pensei em você. - digo com lágrimas nos olhos.
Luísa: Eu nunca em toda a minha vida, quero que você faça isso novamente, você é importante na minha vida, e tenha total certeza que pode sempre contar comigo. - ela diz e me aperta mais um pouco.
Florência: Você é como uma irmã. - digo sorrindo e nos afastamos um pouco.
Luísa: Mas vamos deixar essa conversa para depois, o que quero saber nesse momento é como você está se sentindo depois dessa confusão toda? - ela pergunta tocando meu rosto.
Florência: Estou me sentindo mais leve, não sei te explicar tudo que estou sentindo, são tantas emoções, principalmente a de saber que tenho bebês dentro de mim. - digo sorrindo, e toco na minha barriga.
Luísa: Ai, eu queria ter visto a cara do meu primo, quando ele descobriu que você estava grávida. - ela diz sorridente. - Bom vai tomar um banho, que eu já comprei os seus remédios com a Thalita, ai você vai descer pra tomar café conosco, inclusive a sua mãe está lá embaixo. - ela diz sorrindo e eu fico animada, eu estou morrendo de saudades de ficar um tempinho com a minha mãezinha.
Florência: Tudo bem, vou agora mesmo, quero passar um tempinho ao lado da minha mãezinha. - digo sorrindo e saiu dali, caminho em direção ao banheiro, assim que entro no banheiro tiro a roupa do Alemão e coloco no cesto, vou para o box, e assim que entro no mesmo, ligo o chuveiro e sinto a água quente cair sobre o meu corpo, e aquilo me fez relaxar um pouco, o que não me fez demorar muito, a Lu estava a minha espera, e então quando acabei meu banho, peguei a toalha, enrolei no meu corpo e fui até a pia, comecei a fazer a minha higiene pessoal, e assim que eu acabo, eu saiu de dentro do banheiro, e assim que eu sair e fui para o closet, peguei uma camisa branca dele, e vestir, essas camisas dele ficam como um vestido, então peguei uma outra cueca dele, e me vestir, assim que fiquei pronta, eu sair do closet e a Lu veio até mim.
Luísa: Você fica linda com essas camisas que parecem um vestido. - diz sorrindo.
Florência: São tão confortável amiga. - digo sorrindo e saiu dali, eu vou andando com ela para fora do quarto, a gente desce as escada do corredor e seguimos para a cozinha, onde estava a minha mãe e a dona Graziela e a Thalita, assim que me viram sorriram, e vieram ao meu encontro uma por vez.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO)
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