Caleb
“Terminou de transar?” Cruzei os braços, apoiando-me no batente da porta.
“Santo inferno -“ Meu Beta se afastou rapidamente da pequena loira se contorcendo sob ele. “Não consegue bater na porta?” Ele apressadamente puxou as calças para cima, e sua última conquista segurou o vestido contra o peito.
“Desculpe. Parecia que você tinha terminado.” Entrei no escritório e me sentei. “Temos assuntos para discutir.”
“Essa conversa não podia esperar eu terminar?” Chris rosnou, arremessando a calcinha da moça nela.
“Não.” A garota ainda estava acuada à minha direita, então me virei para encará-la. “Quantos anos você tem?” Ela tinha um rosto suave e redondo, pele clara, e praticamente gritava ser quase maior de idade.
“Eu tenho – vinte – vinte anos, Alfa.” As mãos dela tremiam segurando o vestido enquanto ela respondia com a cabeça baixa e os cabelos loiros caindo e cobrindo o rosto.
“Ei, você não me disse que tinha vinte e dois?” Chris perguntou em voz alta.
Chris seria o Beta perfeito se não pensasse com o pau metade do tempo. Ele corria atrás de saias a cada oportunidade e eu gostava de lembrá-lo que as mulheres seriam sua ruína. Se eu o castrasse -
“Tente de novo,” Rosnei para a menina trêmula. Um pouco de pressão em suas cordas vocais e ela teria um bom motivo para tremer.
“É – Estou te dizendo a verdade. Tenho vinte anos,” a garota respondeu, seus nós dos dedos brancos contra o vestido que ela segurava à frente.
“Então, por que mentiu pra mim?” Meu Beta exigiu, dando um passo mais perto da garota e forçando seu queixo para cima.
“Você está mentindo.” Cruzei as pernas. “Deixe-me perguntar mais uma vez. Quantos anos você tem?”
“D – Dezoito. Completei dezoito anos ontem!” Ela gritou em voz alta de repente. “Eu sinto muito – eu sinto muito. Por favor –" Ela caiu de joelhos, curvada com a testa no chão.
“Você – Você – “ Chris gaguejou, com a boca aberta.
"Vá embora", ordenei.
"Sim, Alfa!" Ela se levantou rapidamente e saiu do escritório o mais rápido que suas pernas curtas podiam carregá-la.
"Mulheres de hoje em dia!" resmungou Chris, caindo em uma cadeira com o antebraço bloqueando seus olhos. "Ela me perseguiu por semanas sabendo que era uma criança." Seus lábios apertaram-se. Ele murmurou diferentes maldições em voz baixa por um minuto inteiro depois disso.
Depois de mais de uma década, eu tinha conseguido aceitar Chris mesmo com seus defeitos, mas vivia diariamente com o conhecimento de que poderia ter que pegar um novo Beta já que o que eu tinha atualmente estaria acabado em alguns anos. Ele era leal, confiável e uma máquina no campo de batalha, mas nunca podia se afastar quando via seios ou uma bunda bonita.
"Você já pensou em cortar seu pênis?" Perguntei. O desgraçado estremeceu, cobrindo suas jóias com ambas as palmas. "Você traria menos problemas se não tivesse um pênis maior que o cérebro."
"Você acha que eu tenho um grande pênis?" Seu sorriso caiu quando eu fuzilei-o com os olhos. "Com todo o trabalho que você me dá, o mínimo que você pode fazer é me permitir apreciar o calor de uma vagina apertada e úmida."
"Não seja grosseiro." Minhas narinas se franziram.
"Não seja presunçoso, Caleb!" Ele latiu. "Quando foi a última vez que você transou? Uma semana atrás? Um mês atrás? Você está mandando as pessoas correrem por causa das ondas de frustração que sempre exalam de você."
"Se eu cortar sua garganta aqui mesmo, toda a minha frustração se dissipará", pressionei meus dedos juntos. "Eu não te dei este escritório para transar com garotas de dezoito anos. Você deveria estar trabalhando aqui."
"Matar pode ser divertido, mas você sabe que nunca pode ser tão interessante quanto o corpo de uma mulher. Existem muitas maneiras de transar com uma mulher até ela ficar sem cérebro, mas matar é -"
"Existem mil maneiras de acabar com um homem. Você é o único que é burro demais para aprender mais que uma."
"Seja como for. Pelo menos eu transo melhor que você." Ele revirou os olhos. "O que você queria, afinal?"
O amor de Chris por mulheres e seus corpos me desviou do meu negócio em seu escritório, mas então me lembrei por que eu vim aqui em primeiro lugar. Rangei os dentes enquanto relembrava a carta que acabava de chegar à minha mesa, fantasiando em bater a cabeça do meu beta contra uma pedra irregular.
"Por que recebi uma carta me agradecendo por concordar em participar de uma transferência de algum Alfa?" Exigi, estalando meus dedos rígidos.
"Esse Alfa é o Alfa Raven da alcateia Pink Venom. Ele estará passando a alcateia para seu filho em alguns dias e estaremos presentes." Ele ergueu um punho no ar com um sorriso bobo e comemorou.
"Não, não vou comparecer. Qual o sentido dessa bobagem?" Minha voz baixou quase tornando-se inaudível. "Como meu Beta, você supõe-se que deve lidar com esse assunto."
"Sim, mas você tem sido um Alfa por mais de cinco anos e ainda se recusa a comparecer a qualquer reunião fora da alcateia. Isso não contribui para sua imagem e como seu Beta, garantir que você tenha uma boa imagem é minha prioridade." O canalha respondeu com um tom de despreocupação.



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