Quanto mais, melhor romance Capítulo 2

Cinco anos depois, no Aeroporto Internacional Dellmoor, Arissa respirou profundamente, absorvendo o ar familiar do lugar. Seus olhos afiados atrás dos óculos escuros examinaram a multidão agitada enquanto mergulhava na vivacidade típica do país.

Ela estava de volta.

Embora meio ofuscada pelos óculos de sol que usava, sua pele delicada parecia extraordinariamente deslumbrante. Os transeuntes mal conseguiam desviar o olhar dela. Afinal, beleza devia ser admirada. Isso soou verdadeiro para os transeuntes de todas as idades e gêneros.

No entanto, o que era ainda mais atraente do que a mulher eram as quatro criancinhas balançando ao seu lado. Cada um deles carregava uma mochila de cada cor com estampas de desenhos animados enquanto puxavam uma mini mala de viagem na mão. Além disso, todos usavam roupas combinando com a mãe, uma combinação de camisetas pretas, jeans e tênis brancos, parecendo simplistas, mas ainda assim elegantes. Suas boinas marrons emolduraram seus olhos marcantes e feições delicadas, os quais causaram uma sensação maravilhosa entre os observadores.

Curiosamente, as expressões deles mostravam indiferença, ingenuidade, deleite e curiosidade simultaneamente, enquanto cada um deles olhava ao redor e digeria o ambiente. A maneira adulta com as quais se portavam eram especialmente intrigantes para os observadores.

— Uau! Quadrigêmeos! Que crianças lindas!

— Estou com tanta inveja da mãe deles por ter filhos tão fofos. Deve ser muito divertido ir às compras com eles!

— São todos abençoados, todos são bonitos! Sem dúvidas, sorriria nos meus sonhos se fosse abençoada com aquelas crianças lindas!

— Eles não são celebridades, são? A mulher é tão elegante e bonita. Ela definitivamente se destaca.

— Por favor, do que você sabe? Ela não é párea para a Dani. Minha Dani é a mulher mais atraente que existe!

Essas exclamações não eram novidade para Arissa. Ela tinha se deparado com inúmeros episódios desse tipo quando estavam no exterior. Sempre que saía com as crianças, elas se tornavam imediatamente o centro das atenções. Ela continuou a orientar as quatro crianças em direção à saída. Olhando para trás para contar as cabeças, ela disse:

— Meus amores, fiquem por perto. Não se percam.

As crianças caminhavam em fila única atrás dela como uma cauda farfalhante. Para todos os presentes, era uma cena reconfortante de se ver. A maioria dos observadores pegou seus celulares e começou a tirar fotos. Alguns até pegaram as gravações e as carregaram em plataformas de compartilhamento de vídeo, dando-lhes títulos cativantes com ênfase unânime nos quádruplos. Esses vídeos logo se tornaram virais e com muitos likes.

Zachary, no entanto, pensou o contrário. Ele manteve os observadores afastados e ficou ofendido com a atenção indesejada.

— Parem de tirar fotos! O meu irmão está com medo!

— Não tirem fotos deles. Basta tirar fotos de mim! — Jasper sorriu e fez várias poses extravagantes.

Ao ouvirem as palavras de Jasper, a multidão que acabara de guardar seus celulares após a objeção de Zachary começou a tirar fotos de novo.

— Que fofura! Crianças, vocês são tão lindas! Vocês fizeram o meu dia!

— Crianças, vocês são quadrigêmeos? Vocês são parecidos e extremamente charmosos! Posso tirar uma foto com todos vocês?