— Mas... — Arissa ainda estava com a pomada na mão ao olhar para o homem que acabará de mudar de ideia.
No entanto, Benjamin não queria que ela notasse quaisquer movimentos, então disse:
— Fica quieta! Vou dormir um pouco!
Arissa franziu os lábios. “Que cara temperamental. Está bem então. Problema dele, corpo dele. Não vou me sentir mal por isso.” Assim, Arissa deu as costas, e foi ao banheiro. Quando saiu, percebeu que Benjamin tinha fechado os olhos. Não tinha certeza se ele já estava dormindo.
Foi então que tocou na própria barriga. Apesar de ter comido a sopa há pouco tempo, ainda estava com bastante fome, por conta disso andou silenciosamente até a porta. No entanto, assim que colocou a mão na maçaneta, ouviu a voz do homem.
— Onde está indo?
Arissa congelou por um momento, e virou-se para olhar para o homem de costas para ela. “Ele tem olhos na nuca?”
— Você disse que queria dormir, não? Então pensei em sair e comer alguma coisa.
Foi então que Benjamin se virou olhando diretamente para ela.
— Mande os seguranças entrarem.
Arissa não sabia o qual era o propósito dele, mas ainda assim abriu a porta e pediu aos guarda-costas que entrassem.
— Sr. Graham —, o cumprimentaram.
Benjamin lançou um olhar a eles, e falou:
— Peçam para o Restaurante Drawbridge para preparar alguma comida e mande para cá!
— Sim, senhor! — Eles saíram logo depois.
Arissa ficou surpresa com o que ouviu ao passo que seu coração batia forte. Ela estava prestes a dizer alguma coisa, mas Benjamin a cortou.
— Vem cá!
Arissa o olhou, estava disposta a deixar passar o tom autoritário dele ao perceber que tinha pedido comida a ela. Por isso, fechou a porta e foi até Benjamin.
— O que é?
— Estou com uma coceira no meu ombro. Coça para mim —, disse ao se virar. Então, Arissa colocou a mão no ombro de Benjamin e começou a coçar.
— Mais para cima!
— Aqui? — Ela ajustou o lugar da mão e continuou.
— Com mais força!
Benjamin apertou a testa ao passo que Arissa arranhava suas costas. Seguindo as instruções de Benjamin, ela aplicou um pouco mais de força. O ombro de Benjamin estava bastante rígido, mas tinha uma temperatura corporal mais alta do que Arissa, então parecia quente no seu toque.
— Mamãe!
— Meu amor, vocês já jantaram?
— Não terminamos de comer ainda, mamãe. O vovô quer que você e Benjamin voltem para casa para jantar —, disse Zachary depois de dar uma olhada em Darius, que ainda estava bastante irritado.
“Vovô?”
— Vocês estão com o seu avô? — Arissa perguntou depois de um momento de reflexão.
“O pai do Benjamin?”
— Sim. Estamos na casa do vovô. Ele ligou para aquele homem faz pouco tempo, mas ele não atendeu. Você está vindo para cá, mamãe?
“Como é que as crianças foram parar na casa do Sr. Graham sênior? Será que ligou ao Benjamin para nos chamar para jantar na sua casa?”
Arissa olhou para o homem que dormia na enfermaria, perplexa, antes de dizer:
— Não vou voltar esta noite. Por favor, se comportem na casa do seu avô, está bem? Obedeça-o.
— Está bem, mamãe. Mas porque não vai vir para casa? Tem medo de conhecer o vovô? Ele é um cara legal, mamãe. Nos levou para vários lugares, e nos deu muitas comidas gostosas. Acho que gosta muito de nós, principalmente da Jesse. Parece não querer largar dela. O vovô, com certeza, vai gostar de você, mamãe. Não se preocupe, mamãe!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...