Quarto para você romance Capítulo 357

Resumo de Capítulo 357 Trauma profundo: Quarto para você

Resumo de Capítulo 357 Trauma profundo – Capítulo essencial de Quarto para você por Vanessa. K

O capítulo Capítulo 357 Trauma profundo é um dos momentos mais intensos da obra Quarto para você, escrita por Vanessa. K. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Alana queria gritar de exasperação, pois deveria ter pensado melhor antes de confiar neste homem.

“Enzo, eu juro, se você acha que pode...” No entanto, antes que ela pudesse dizer as palavras 'se safar', Enzo se aproximou e a beijou. Ele pretendia se safar dessa, e parecia que estava conseguindo. Afinal, o rapaz não conseguia se segurar quando se tratava de Alana; era como se ela fosse sua atração fatal, e a presença da mulher sondava-o e o seduzia como o canto de uma sereia.

Alana lutou contra Enzo por alguns segundos, mas foi somente uma tentativa, pois sabia que não havia como escapar do homem em cima dela. No final, ela sucumbiu aos beijos dele, e sua avidez foi despertando com a maneira como ele mordiscava e puxava seus lábios.

No entanto, havia uma voz em sua mente que, embora abafada, a incomodava e a fazia manter a guarda alta. Ela não estava preocupada que alguém os visse, mas com a possibilidade de se perder em Enzo e em seu carisma mortal.

Alana ainda não estava pronta para levar a intimidade para o próximo nível, e mesmo que o beijo fosse doce e demorado, não podia deixar de sentir o perigo nele também. O ar que crepitava ao redor do casal enquanto a tensão que se formava a lembrava de uma tempestade se aproximando e, a qualquer momento, um furacão os atingiria e causaria estragos. Entretanto, com o rumo que esse beijo tão íntimo estava tomando, ela não tinha certeza de como poderia manter as comportas fechadas por mais tempo, especialmente quando a água já estava quebrando a barragem.

Tudo sobre Enzo, sua respiração, seu calor e sua urgência impulsionada pela testosterona, a envolvia como um véu. A voz da razão em sua mente estava sendo constantemente abafada por seu próprio desejo e, por um momento, era como se a realidade tivesse se esvaído para outro plano. Alana estava prestes a se render à natureza e aos instintos primitivos naquele momento e, então, Enzo sussurrou com a voz rouca:

“Eu quero você, Alana...” Isso enviou uma corrente elétrica por suas veias, e ela estremeceu enquanto tentava afastá-lo.

“Enzo, não...”

No segundo seguinte, porém, o homem a levantou do sofá sem avisar e a carregou para o quarto. Alana estava tão atordoada que sua mente ficou em branco. A penumbra do quarto tornou-se um espaço escuro para Enzo agir de acordo com seus sentidos aguçados. Ele não queria nada além de deitá-la e agradá-la de um jeito que ela nunca imaginou.

Os pensamentos de Alana estavam nebulosos, e seu interior estava preenchido com sentimentos confusos que ela não conseguia decifrar. Quando a mulher tentou afastar Enzo, ele agarrou seus pulsos e prendeu suas mãos acima da cabeça, o que provocou um medo indescritível que a percorreu de repente.

“Não... Não me toque... Vá embora!” O pânico tomou conta dela. Era como se sua mente não achasse que o homem que a beijava era Enzo, mas aquele babaca de cinco anos atrás. Seus braços fortes, sua construção imponente e seu ar dominador e implacável tinham uma forte semelhança com o gigolô da Boate Abismo.

“Alana, o que há de errado?” Ao sentir que algo estava errado, Enzo parou e estendeu a mão para segurá-la. Inesperadamente, ela lutou violentamente para se afastar dele enquanto gritava:

“Vá embora! Não me toque!” Era como se Enzo tivesse se tornado a fonte de seu medo. Perplexo, ele rapidamente saiu da cama, caminhou até a porta e acendeu as luzes do quarto.

“Não preciso que cuide de mim”, Alana murmurou fracamente enquanto balançava a cabeça, embora seu rosto estivesse desprovido de cor. Ao ver como ela parecia assustada, Enzo foi tomado pelo desejo de descobrir quem foi o canalha que ousou machucá-la cinco anos atrás. Se conseguisse rastreá-lo, o faria pagar com sangue.

“Você pode me contar mais sobre o que aconteceu naquela noite?”, Enzo perguntou. Ele queria ajudá-la a superar aquilo e não queria que a garota tivesse que lidar com tudo sozinha enquanto reprimia o trauma que a machucava tanto por dentro.

Alana olhou para o homem na frente da cama. O trauma e as lembranças ruins tinham deixado-a vazia e ela se sentia como uma casca de si mesma. Quando Enzo a soltou, ela o cutucou como um gatinho assustado em busca de consolo. Ele se absteve de abraçá-la com muita força e manteve seus movimentos lentos enquanto se inclinava para beijá-la no topo da cabeça.

“Tudo bem se não quiser falar sobre isso.”

Alana fechou os olhos cansada, ela não conseguia expressar em palavras as coisas horríveis pelas quais havia passado. Finalmente, ela soltou o braço dele, e seu olhar estava calmo mais uma vez quando ela disse:

“Pode ir para casa agora, ficarei bem sozinha.”

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