Quarto para você romance Capítulo 667

“Suas mãos! Como você as machucou?” Eduarda soltou um grito doloroso ao ver os arranhões nas mãos de Arthur.

Enquanto isso, Sofia abaixou a cabeça. Afinal, ele só se machucou por causa dela.

“Não é nada. Vamos cuidar disso quando chegarmos em casa.” Arthur então conduziu Eduarda de volta ao carro. Ao entrar, ela disse: “Artie, eu quero ir no mesmo carro que você.”

“Estou todo sujo de terra”, respondeu ele antes de fechar a porta.

Ela então observou quando ele se dirigiu ao segundo carro do grupo e se juntou a Sofia. Seus olhos estavam ardendo de raiva. Será que uma simples empregada agora era melhor que ela?

Eles começaram a jornada de volta.

Sofia não conseguia suportar mais. Descer a colina era ainda mais assustador do que subir. Ela segurava firmemente as alças do carro e desviava o olhar da estrada à frente.

Por outro lado, Arthur estava calmo como deveria ser. Pois tinha a maior confiança nas habilidades de direção de seus guarda-costas. Uma vez que os carros finalmente voltaram para a estrada pavimentada, eles aceleraram em direção à cidade o mais rápido que puderam.

A essa altura, já estava escuro lá fora. Após um dia movimentado, Sofia estava exausta. Mesmo com Arthur sentado ao seu lado, ela não conseguiu evitar adormecer.

Enquanto cochilava, sua cabeça pendeu para o lado e encostou-se em seu ombro. Em vez de afastá-la, ele simplesmente a deixou repousar.

A jovem passou toda a jornada dormindo. Quando chegaram de volta à mansão, já era por volta das sete horas.

Alguém gentilmente bateu em suas bochechas. “Chegamos em casa, Sofia.”

Ela abriu os olhos e afastou a sonolência. Quando percebeu que tinha estado dormindo apoiada no ombro de Arthur, ela imediatamente se sentou corretamente.

Meu Deus!

Ela passou a jornada inteira dormindo no ombro de Arthur?

As duas empregadas de Eduarda vieram imediatamente cumprimentá-los quando atravessaram as portas.

No entanto, ela ainda conseguiu ouvir a voz de um homem ordenando: “Chega, Eduarda.”

Arthur voltara quando ouviu o tumulto. Ele se colocou entre elas. “Você não tem permissão para bater nela.”

“Artie, ela quase o matou. Foi apenas uma lição.” Eduarda não achava que tinha feito algo errado. Em sua mente, Sofia precisava ser lembrada de seu lugar.

Uma empregada não merecia ser protegida por Arthur Viana.

“Chega. Você não tem o direito de bater nela”, disse friamente. Ele então se virou para olhar para Sofia. Quando viu a marca vermelha em sua pele, franziu o cenho. “Suba e tome um banho.”

Sofia obedeceu à ordem. “Artie, você tem ideia de como fiquei preocupada com você?”, Eduarda gritou, com lágrimas nos olhos.

“Também deve estar cansada. Descanse um pouco”, disse ele com um franzir de sobrancelhas.

Eduarda fungou. “Você deveria tê-la deixado rolar montanha abaixo sozinha. Você não precisava protegê-la. Afinal, você é uma pessoa importante!”