Quarto para você romance Capítulo 852

“Então, ela nunca abriu o batom!” Júlio suspirou.

Thiago virou-se e revirou os olhos. “Você é burro? Ela não teria jogado fora se tivesse aberto.”

“Ainda bem que não fez isso, senão o ladrão descobriria onde estava o batom imediatamente. Talvez o tivesse localizado antes de nós e colocado a Sra. Ângela e sua família em perigo”, disse um homem com uma cicatriz na testa. O nome dele era William Jordão.

Thiago suspirou. “Deus a salvou novamente. Acho que as mulheres bonitas sempre têm sorte.” Os olhos de Thiago brilharam. “Ei, isso significa que está solteira! Tenho uma chance de conquistá-la!”

Alguém deu um tapa na parte de trás de sua cabeça, e disse: “Faça o seu trabalho.”

Thiago ficou irritado, mas não disse nada, já que o cara que deu o tapa na cabeça dele era o capitão. Ele encheu as bochechas de ar e digitou no teclado, mas murmurou: “Capitão, você está tentando conquistá-la também? Não podemos nem pensar nisso?”

“Você nem chega perto do nível dela, Thiago. Capitão à parte, ainda temos o Sean, e ele também é bonito”, provocou Júlio.

Richard não os deteve, já que estava acostumado com as brincadeiras de seus colegas de equipe. Então ordenou: “Quero ver os arquivos desses criminosos em minha mesa em meia hora.” Em seguida, saiu.

Thiago o viu partir. Assim que Richard se foi, ele não conseguiu mais segurar a língua. “Alguma coisa está errada com o capitão.”

“Vocês sentiram o perfume de mulher nele?” Júlio tinha um olfato sensível e conseguia sentir o cheiro de muitas coisas que a maioria das pessoas não conseguia.

“Ei, talvez a Sra. Ângela o tenha abraçado depois que a animou. Cara, adoraria estar no lugar dele. As mulheres precisam de um cara confiável quando estão mais sensíveis. O capitão é muito sortudo.” Thiago continuou falando enquanto digitava. O cara era um tagarela, mas também era um gênio da tecnologia e muito confiável.

“Quero fazer algo bom, só uma vez.” Júlio estava trabalhando em outro computador e sorriu.

“Na quadra de basquete, capitão. Está chorando. Precisa de você!” Sean disse.

Ele desligou. Não tinha planejado ir até ela. Estava prestes a fechar a porta, mas retirou a mão e seguiu para a quadra de basquete. As luzes iluminavam uma mulher esguia em um banco. Seus cabelos caíam sobre os ombros, e parecia uma donzela em perigo.

Ângela ouviu o som dos passos e enxugou as lágrimas, recusando-se a deixar alguém vê-la naquele estado. Quando viu quem era, virou a cabeça. “Não precisa tentar me animar”, disse.

“Não estou fazendo isso. Estou apenas dizendo que o nível de perigo acabou de aumentar. Vou precisar falar com seus pais amanhã e contar o que aconteceu. Vou deixar alguns caras para protegê-los.” Ele ficou a três metros de distância dela e cruzou os braços. Parecia uma montanha, confiável e dependente.

Ela virou-se, e seus olhos estavam vermelhos. “Por favor, não deixe nada acontecer com meu pai e minha mãe. Trabalharei com você. Não vou sair por aí nem causar problemas.”