Resumo de 1 - O amor não é como esperar em um quarto vazio – Uma virada em Querido ex, obrigada pela traição de GoodNovel
1 - O amor não é como esperar em um quarto vazio mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Querido ex, obrigada pela traição, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
MESES ANTES...
O coração de Adoria doeu com o silêncio no quarto. Ela sabia que o filho era obcecado pelo amor de infância, mas isso não significava que ela precisasse gostar da garota. Não tinha problemas pessoais com Ester, mas adorava especialmente a Katherine. A menina praticamente se tornara parte da família, sempre ajudando, emprestando dinheiro quando os tempos eram difíceis, consertando coisas na casa e fazendo-lhe companhia quando Michael e Adônis viajavam a negócios. Katherine tinha um coração bondoso e sua presença era um conforto sempre.
Ester, por outro lado, nunca tinha levantado um dedo. Na verdade, ela era ríspida e indiferente, só aparecendo quando lhe convinha. Mesmo assim, Adônis sempre dava desculpas para o comportamento dela. Se Ester mandasse pular, ele perguntava a altura. Se ela mandasse ele se ajoelhar, ele estaria no chão na hora. Adoria odiava ver o filho traindo a noiva emocionalmente, mas toda vez que ela tentava dizer alguma coisa, ele a interrompia com a mesma frase: “Mãe, somos só amigos. Estou ajudando ela. Eu jamais trairia a Kate.” No fim, ela parou de tocar no assunto.
Mas, vendo Ester se debruçar sobre Adônis, com os dedos distraidamente traçando padrões na mão dele, Adoria não conseguiu se conter. Pigarreando, ela fixou o olhar no filho.
— Adônis, querido, você contou tudo isso para a Kate? — A voz dela era leve, mas o olhar penetrante que ela lançou a ele dizia muito.
Ao ouvir o nome de Katherine, o sorriso de Ester se afiou como uma navalha. Ela passara anos acreditando ser a única mulher na vida de Adônis. “Para sempre” ele lhe prometera uma vez. E então, no segundo ano da faculdade, Katherine entrou e destruiu essa ilusão. A lembrança a fez ranger os dentes. Mas agora? Agora ela tinha toda a atenção de Adônis novamente. Ela apertou a mão dele, inclinando-se levemente, para garantir que Adoria notasse.
Adônis, alheio à tensão que crescia na sala, revirou os olhos.
— Claro que ela sabe. _ disse ele, com a voz casual e indiferente. — Ela entende o quanto a Ester significa para a nossa família. Somos amigos de infância. Não tem como ela não aceitar isso.
Ester deu um sorriso irônico, mal conseguindo conter o riso. Ah, querido Adônis. Ele não fazia ideia do que estava por vir. Nas últimas duas semanas, estivera ao lado de Ester, tentando ajudá-la, completamente alheio à tempestade crescente. E, claro, esquecera-se de contar isso a Katherine, porque, na sua cabeça, deveria ser óbvio.
Adoria, porém, não achou tanta graça.
— Mmm. — cantarolou, inclinando a cabeça. — Que interessante. Só espero que você esteja certo, querido.
Ester, incapaz de resistir, soltou uma risadinha suave.
— Ah, qual é, Adoria. Nós duas sabemos que Katherine não é exatamente do tipo ciumenta. — Sua voz era pura doçura e veneno.
O sorriso de Adoria não vacilou.
— Não, ela não é. — concordou ela, cruzando as mãos no colo. — Ela é inteligente o suficiente para saber quando alguém não vale o seu tempo.
O golpe acertou em cheio, e por uma fração de segundo, a expressão de Ester vacilou. Mas antes que ela pudesse revidar, Adônis interveio, esfregando a nuca com um sorriso torto.
— Tá bom, tá bom. — disse ele, balançando a cabeça. — Não vamos começar nada, tá? — Ele lançou um olhar para a mãe, meio carinhoso, meio exasperado, mas não soltou a mão de Ester. — Eu sei que você só está cuidando da Kate, mãe, mas acredite em mim. Está tudo bem.
Adoria suspirou, mas não disse mais nada. Ela sabia que não deveria discutir com um homem que se recusava a enxergar o óbvio.
Enquanto isso...
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