Em seguida, ela levantou a mão, seus dedos passaram pelo cabelo negro e denso de Ramires, e sob o olhar levemente surpreso de Ramires, ela inclinou-se para beijá-lo.
A luz prateada da lua cobriu tudo com um halo suave.
No delicado pulso dela, uma pequena pinta vermelha estava particularmente evidente.
André parou abruptamente.
Victoria não tinha aquela pinta.
Ela não era Victoria.
A tensão em seus nervos relaxou.
Ele só então percebeu o quão constrangedor foi.
Ele estava completamente insano! Como poderia suspeitar que seu irmão mais velho estava tendo um caso com Victoria!
Mas as duas pessoas à sua frente não lhe deram mais atenção e o ignoraram completamente.
Ele parecia um voyeur perturbado.
Foi então que Gabriel e Francisco, incapazes de permanecerem passivos, aproximaram-se e disseram: "Irmão Ramires, cunhada, o André bebeu demais. Vamos levá-lo daqui agora."
Quando estavam para sair, um grito ecoou na entrada do beco.
No segundo seguinte, Vinicius Martins apareceu correndo, ofegante.
E atrás dele, um grupo de homens musculosos carregando paus e outros objetos.
Uma massa escura, provavelmente mais de dez pessoas.
"Socorro!"
Ao ver conhecidos, os olhos de Vinicius brilharam intensamente e ele rapidamente se escondeu atrás de André e seus amigos.
Os homens musculosos que o perseguiam também pararam.
Seus olhares recaíram sobre Ramires, que estreitou os olhos: "Vocês realmente estão juntos!"
Vinicius parecia confuso.
O homem musculoso gritou: "Você nos contratou para fingir uma cena, nós não te machucamos de verdade, mas você manda seus comparsas nos atacarem! Irmãos, vamos lá!"
Vinicius ainda não entendia o que estava acontecendo.
Victoria, no entanto, compreendeu tudo.
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