No dia seguinte, domingo.
Final do F1.
“Victoria, em que está pensando?”
Antes do início da final, Fernando se aproximou no Pit Stop e entregou uma xícara de café para Victoria.
Ele a encontrou olhando fixamente para uma asa traseira de um carro.
Foi somente quando a xícara quente tocou seu pulso que Victoria voltou à realidade, afastando as cenas da noite anterior no hotel.
“Obrigada.” Ela aceitou o café. “Fernando, não se preocupe demais, não dê muita importância ao que dizem online.”
“Não se preocupe, eu sei disso.”
Embora Victoria dissesse isso para confortar Fernando, era também uma maneira de tranquilizar a si mesma.
Ela tinha muitas preocupações em mente e sabia que não podia cometer nenhum erro na Corrida de hoje, ou todos os seus planos futuros estariam comprometidos.
Ela saiu do recinto e respirou fundo.
“Cunhada.” Uma voz com um tom conciliador soou atrás dela, e ao se virar, Victoria viu Helena Veloso.
Helena não tinha mais a atitude arrogante de antes e disse cautelosamente:
“Cunhada, eu estava errada.”
“Quando eu era pequena, a Irmã Vanessa sempre foi muito boa para mim, então eu sempre imaginei que ela deveria ser a minha cunhada, por isso sempre a atacava. Mas eu não sabia que ela era uma farsante!”
“Eu sei que o dano que causamos a você não pode ser reparado com um simples pedido de desculpas.”
“Mas, independentemente de você me perdoar ou não, espero que você vença esta Corrida. Eu acredito que nosso país terá sua própria equipe de F1.”
Dizendo isso, ela ofereceu uma bebida esportiva, com um adesivo de um sorriso colado na lata.
Victoria não conteve um sorriso. “Seu cadarço está desamarrado.”
Helena olhou para baixo e realmente estava.
Victoria prontamente pegou as duas latas das mãos de Helena, esperou que ela amarrasse o cadarço e então devolveu a que não tinha adesivo.
“Cunhada, você pode me perdoar?”
“Você ainda é uma criança, tem apenas dezoito anos.”
“Ótimo, cunhada, eu brindo a você.”
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