Isso era o que Noemia mais gostava.
O original custava milhares, o que não era problema para Nathan, mas ele estava fingindo ser um rapaz pobre na época, então comprou uma imitação por 99 reais na internet.
Noemia sabia que era falso, mas ainda assim gostava muito.
Ela disse: "Mesmo que seja falso, desde que seja um presente seu, eu gosto."
Naquele momento, ao olhar para o pequeno coelho azul-acinzentado no chão — jogado por seu dono e em um estado deplorável — ele se viu refletido na mesma situação.
Nathan segurou o coelho de pelúcia e, surpreendentemente, começou a chorar.
Foi nesse cenário que o assistente recebeu uma ligação da recepção.
"Senhor, houve um problema na empresa. Devemos voltar para o escritório?"
"Não." Nathan apoiou-se na porta. "Vou esperar Noemia voltar aqui."
Dizendo isso, ele tirou uma chave.
Ao girar a chave na fechadura, Nathan sentiu uma alegria oculta.
Noemia não havia trocado a fechadura.
Mas ao abrir a porta e ver o apartamento vazio, ele ficou atônito.
O aconchegante lar que eles haviam decorado juntos agora não tinha mais nada, apenas móveis nus, voltando ao estado em que estavam quando se mudaram.
Nathan segurou o peito, quase desmaiando novamente.
Vendo isso, o assistente disse ao telefone: "O jovem senhor não está em condições de receber visitas agora. Peça que os visitantes escrevam o motivo da visita e depois eu organizo um encontro com ele."
"Certo."
A recepcionista desligou o telefone e passou a mensagem para Noemia.
Noemia veio resolver o problema.
Se pudesse ser resolvido pacificamente, seria ótimo.
Caso contrário, causar um escândalo não seria ruim para a Família Novaes.
Noemia preencheu o motivo da visita, entregou para a recepção, e em seguida entrou em um Maybach.
Hoje ela iria se encontrar com um parceiro de negócios, e Victoria havia providenciado um carro de luxo para ela.

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