Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 634

Patrícia Ribeiro de repente ficou sem palavras, sentindo seu coração apertado por algo.

Rafael Souza caminhou em direção ao hotel, e ela teve que segui-lo.

Quando ele parou, ela, sem esperar, esbarrou em suas costas.

Temendo irritá-lo, ela rapidamente recuou alguns passos, aumentando a distância entre eles.

Ao voltarem para o quarto, ela lhe entregou os analgésicos.

"Presidente Souza, aqui estão os analgésicos."

No entanto, Rafael Souza viu marcas de sangue na embalagem dos analgésicos, franzindo a testa, não os pegou e soltou friamente, "Cuide primeiro do seu ferimento na mão."

Depois dessa fala, ele foi diretamente para o quarto dormir.

Patrícia Ribeiro foi até o sofá na sala, tirou o kit de primeiros socorros e, com dificuldade, tratou do ferimento na palma da sua mão.

Os analgésicos ficaram sobre a mesa de centro.

Depois de desinfetar o ferimento e aplicar a medicação, ela se recostou, realmente cansada, e acabou adormecendo ali mesmo.

Mas ela não sabia por que sonhou, e ainda por cima, sonhou que Rafael Souza estava lutando.

Golpes diretos, movimentos afiados.

Ela queria intervir, mas ouviu ele dizer: "Ninguém nunca se meteu na minha vida, quem você pensa que é?"

Patrícia Ribeiro acordou instantaneamente, sentindo suor frio na testa e o coração disparado.

Ela não conseguiu mais dormir, pensando na noite em que Rafael Souza se declarou, achou ridículo, como alguém pode forçar outro e, de repente, se declarar, parecia loucura.

Mas pensando bem, esse homem não sabia o que era gostar de alguém, o que era ser bom para alguém. O que ele aprendeu com aqueles homens rudes do exército era exatamente o que ele disse, "Se gosta, vá em frente".

Era uma fala muito bruta, nada a ver com ele, mas talvez o verdadeiro Rafael Souza fosse como ele se mostrou naquela noite.

Crescido como um lobo selvagem, forçado a usar uma máscara humana por responsabilidades familiares.

Patrícia Ribeiro virou-se no sofá, e por algum motivo, sentia um aperto no coração.

Talvez seja porque as mulheres tendem a ser mais sensíveis.

Ela fechou os olhos, tentando forçar-se a dormir.

Às cinco da manhã, ela acordou pontualmente, se arrumou e organizou os documentos de que ele precisava, só indo acordá-lo às seis.

Ele ainda estava dormindo profundamente, afetado pela perda de sangue do ferimento.

Mesmo passado meio mês, ainda não tinha se recuperado totalmente, e seu rosto tinha um tom de palidez não saudável.

"Presidente Souza, hora de acordar."

As pálpebras de Rafael Souza tremeram, mas ele não respondeu.