Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 664

Depois que todos os alunos deixaram a sala de aula, ela seguiu, arrastando os pés pesados, atrás de Rubens Prado.

Rubens Prado, já com cinquenta anos, mostrava sinais da idade, com cabelos nas têmporas já embranquecidos.

No caminho, encontraram várias pessoas que cumprimentavam Rubens com toda a educação.

Mas, ao entrar no escritório privado de Rubens Prado, o sorriso em seu rosto desapareceu num instante. Com um gesto de seu queixo, indicou para Antônia Melo sentar-se numa cadeira.

Antônia Melo, com apenas dezenove anos, ainda era uma estudante do terceiro ano.

Ela caminhou lentamente até uma cadeira e sentou-se, suas pernas tremendo de medo.

"Você foi ver a Penny agora há pouco, entregou o roteiro para ela?"

"Entreguei... entreguei."

Após responder, Antônia Melo encolheu os ombros, evitando olhar para Rubens Prado.

Rubens Prado assentiu, satisfeito, e subitamente colocou a mão sobre o ombro dela.

"Antônia não falou mais nada, certo?"

O toque súbito assustou Antônia, que tremeu involuntariamente.

"Não, eu não disse nada."

Rubens soltou uma risada e, baixando-se, envolveu-a num forte abraço.

"Melhor assim. A Penny é irrelevante, não vai causar nenhum problema. Quando você entregou o roteiro, o que ela disse?"

Antônia engoliu em seco.

"A Senhorita Penny não gostou muito do roteiro, pediu que eu fizesse algumas modificações."

O cenho de Rubens Prado se franziu, e ele soltou um resmungo frio.

"Claro que ela não gostaria. Eu só entreguei o roteiro como uma formalidade, mais por uma questão de respeito à família Batista. Faça as alterações necessárias no roteiro, apenas o suficiente para enganá-la, fazendo-a pensar que você não pode melhorá-lo."

Dito isso, ele colocou a mão na coxa de Antônia, fazendo-a estremecer mais uma vez.

Rubens Prado apreciava ver o medo dela, retirou a mão e em seguida, deslizou-a até o pescoço, descendo até encontrar as omoplatas.

Ele já era velho, e suas capacidades físicas há muito haviam diminuído, mas ainda assim sabia como torturar alguém.

Antônia vomitou, sujando a mesa do escritório.

Rubens Prado lhe deu um tapa forte, "Quantas vezes ainda vai fazer isso?!"

Antônia Melo não disse nada, vomitava enquanto chorava.

Em menos de três minutos, o homem terminou, agarrando brutalmente seus cabelos.

Ela sentia como se seu couro cabeludo fosse arrancado.

"Limpe a mesa."

Antônia Melo, chorando, assentiu com a cabeça.

Somente após ele sair é que ela conseguiu pegar a lixeira ao lado e vomitou com força.

Mas ela não ousava deixar de limpar, com as pontas dos dedos tremendo, limpou a mesa de trabalho até ficar impecável.