Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 666

Sr. Melo pronunciou-se com orgulho.

"Já entrei em contato, e quem atendeu foi o Prof. Rubens, disse que a Antônia está indo muito bem, sempre em primeiro lugar. O Prof. Rubens cuida bastante dela, como ela poderia se desviar do caminho? Nossa família mal pode acreditar que temos uma estudante na Faculdade de Arte da Universidade. Quando faço horas extras, é sempre pensando nela, mesmo que ultimamente o trabalho esteja pesado e cansativo. Mas quando os colegas escutam que Antônia está na Faculdade de Arte, todos ficam com inveja. Ela vai ganhar muito dinheiro no futuro."

Antônia Melo, ao ouvir essas palavras, sentiu como se tivesse uma pesada corrente sobre seus ombros. Lentamente, deslizou pela parede até se agachar, desejando poder chorar.

Mas, naquele momento, Sra. Melo abriu a porta e, ao vê-la, mostrou descontentamento.

"O que você está fazendo aí fora? Seu pai já chegou, por que ainda está enrolando? Mais tarde, vamos conversar sobre como você pretende gastar esses trinta reais."

Antônia Melo silenciosamente entrou, deixando para trás a escuridão infinita do corredor. Com o fechar da porta, a luz que se infiltrava pelo vão da porta lentamente desapareceu.

Ela se sentia como se estivesse fechada numa caixa iluminada, sem conseguir encontrar uma saída.

*

Patrícia Ribeiro acordou cedo, tomou um café da manhã rápido e pegou sua bolsa para sair.

Assim que se acomodou em seu escritório, Rui ligou para ela.

"Senhorita Penny, o presidente pediu para você retornar..."

Patrícia Ribeiro, que acabara de enviar os documentos que preparou na noite anterior, ficou furiosa ao ouvir isso.

"Ele está louco?! Assistente Rui, não estou brincando, será que você não pode levá-lo para um psiquiatra? Ele deve ter batido a cabeça e ficado idiota!!"

Rui, assustado, tremia e levantou os olhos para olhar o homem à sua frente.

O telefone estava no viva-voz, e as ofensas de Patrícia Ribeiro ecoavam claramente pelo escritório.

Rui tentou sinalizar para Patrícia Ribeiro.

"Senhorita Penny, na verdade, voltar pode ser algo bom. O presidente realmente confia em você..."

No fundo, ele pensava: "Por favor, pare de falar."

Mas, Patrícia Ribeiro, do outro lado da linha, obviamente não podia ouvir seus pensamentos e continuava indignada.

"Eu imploro para ele confiar em outra pessoa! Não vou mais trabalhar para esse tipo de pessoa. Assistente Rui, eu aconselho você a se demitir também. Ficar com ele só vai te levar a uma vida curta! Ele é imprevisível, venenoso, arrogante, mesquinho e obcecado. Tudo o que pensa é em bobagens. De qualquer forma, eu não vou voltar."

A cada palavra a mais que ela dizia, Rui ficava mais constrangido e a temperatura no escritório parecia cair.

Rui, parado ao lado, não ousava dizer nada.

O presidente havia perdido a memória e não estava sendo gentil nem com ele.

“Quando ela chegar, vigie bem a porta, não deixe mais ninguém entrar.”

Rui apressou-se em sair, o suor cobrindo sua testa.

Acompanhando o presidente há tantos anos, nunca tinha visto alguém ser repreendido diretamente assim.

Quando Patrícia Ribeiro chegou ao topo do prédio da família Souza, eram precisamente nove e cinquenta.

Ela olhou para Rui, que estava do lado de fora, e perguntou casualmente.

“Assistente Rui, como está o humor do Presidente Souza?”

Se não fosse o medo de que Rafael Souza enlouquecesse e se voltasse contra ela, ela definitivamente não viria.

Quando chegar o dia em que ela for mais poderosa que Rafael Souza, ela com certeza mandará esse homem desprezível alimentar os porcos.