Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 103

[Sable]

A mão de Trystan desliza pela superfície plana do meu estômago.

Eu respiro fundo quando percebo o que ele está fazendo. Suas pontas dos dedos roçam contra meu clitóris, tão perto de onde Archer está entrando e saindo de mim, e meu núcleo se contrai instintivamente.

— Caralho. — Archer geme. Seu olhar sobe para o rosto de Trystan. — Acho que ela gosta disso.

Trystan vira a cabeça para capturar meu olhar, seus olhos turquesa queimando de desejo.

— Você gosta disso? Quer mais?

Eu assinto fervorosamente, agarrando Ridge enquanto os homens me seguram entre eles.

Estou literalmente sendo sustentada pelos meus parceiros, à mercê deles completamente enquanto me tocam, acariciam e me adoram.

Trystan observa atentamente meu rosto enquanto circula meu clitóris com dois dedos, combinando seu ritmo com o tempo das investidas de Archer. O prazer se acumula dentro de mim, como vapor se reunindo em uma panela fechada. E quando Dare prende um mamilo entre os dentes e puxa, eu me arqueio repentinamente, gritando.

Ridge captura o som em um beijo, e os quatro homens mantêm sua deliciosa tortura enquanto me levam mais e mais alto. Trystan deve estar lendo e catalogando cada expressão em meu rosto, porque ele ajusta seus movimentos conforme eu reajo, descobrindo o que me faz contorcer e o que me faz gemer.

A sensação do pênis de Archer me preenchendo a cada investida só é melhorada, pela certeza de que todos nós podemos ver. Meus parceiros estão assistindo ele me foder, ajudando-o a me enlouquecer enquanto o faz, e eu não sei como ainda não me desintegrei de prazer.

Como se para provar o quão perto estou de fazer exatamente isso, Trystan belisca meu clitóris levemente entre dois dedos. Eu solto um grito agudo, quando um raio elétrico de sensação rasga meu corpo, a dor explodindo em um estouro de prazer que se espalha até as pontas dos meus dedos. O orgasmo me envolve com tanta força, que estou grata por todos os quatro terem suas mãos em mim para me impedir de desmoronar.

— Caralho. Oh, caralho, Sable, você está apertando meu pau tão forte. — A voz de Archer está grossa de excitação enquanto ele diminui suas investidas, esfregando seus quadris contra os meus toda vez que se enterra dentro de mim.

Ele está ofegante e um leve brilho de suor reluz em sua pele, enquanto ele ajusta sua pegada em meus joelhos. Ele olha para Trystan, seus olhos escuros.

— Faça ela gozar de novo.

A risada baixa de Trystan em resposta é quase suficiente para fazer o truque por si só. Seus dedos começam a se mover novamente, circulando meu clitóris mais rápido, enquanto Archer começa a me foder de verdade. Ridge e Dare me seguram, sustentando meu peso enquanto devoram cada pedaço da minha pele que conseguem alcançar e a sensação de Archer começando a perder o controle faz o calor se acumular baixo em meu ventre.

Cada vez que ele aumenta o ritmo, Trystan o acompanha, seus dedos deslizando sobre meu clitóris escorregadio.

— Oh Deus, por favor... — Mal consigo formar palavras enquanto eles me empurram em direção à beira novamente. — Por favor. Eu vou... Sim. Sim.

Ridge solta um rosnado quando minhas costas se arqueiam e o prazer me percorre. Consigo sentir o som vibrar em seu peito atrás de mim, o ruído mais profundo se misturando com meu gemido ofegante. Trystan me conduz através do meu orgasmo, apenas diminuindo seus dedos quando começo a ceder entre todos, meus músculos relaxando.

Archer está tenso como uma corda de arco, no entanto, seu corpo inteiro praticamente tremendo com o esforço de se conter. Quando olho para ele, suas narinas estão dilatadas enquanto ele inspira pelo nariz, sua mandíbula apertada.

— Mais um? — Sua voz é baixa e rouca. — Você consegue gozar mais?

Eu assinto. Com a forma como ele está se movendo dentro de mim e a forma como todos os homens estão me tocando, me alimentando de prazer em um loop interminável, tenho certeza de que tenho mais de um orgasmo guardado em mim. Sinto como se pudesse continuar gozando até me tornar apenas um monte sem ossos e saciado.

Archer assente, seu olhar passando pelos quatro como se estivesse catalogando o que cada um dos meus outros parceiros está fazendo comigo. A visão deve excitá-lo, porque seu pênis pulsa dentro de mim, e ele para por um momento, gemendo. Então ele olha para Trystan, cujos dedos ainda repousam levemente em meu clitóris.

— Eu não vou durar muito.

— Desafio aceito. — Trystan ri novamente, mas há algo na rudeza disso que me faz pensar que ele está quase tão longe quanto Archer.

Meu parceiro loiro começa a se mover novamente, inclinando os quadris para frente enquanto segura minhas pernas, seus braços envolvendo sob meus joelhos. Cada investida é forte e profunda, fazendo todo o meu corpo balançar com a força delas. Mas Trystan se move comigo, mantendo seus dedos exatamente onde eu preciso enquanto me empurra em direção a um terceiro orgasmo.

Os lábios de Archer estão pressionados firmemente juntos, e enquanto minha respiração prende na garganta, vejo uma pequena gota de suor escorrer por sua têmpora.

Ele está me esperando, segurando o máximo que pode para poder sentir eu gozar ao redor dele novamente.

Essa ideia, e a pressão implacável dos dedos talentosos de Trystan, me fazem tremer enquanto o calor cresce dentro de mim novamente. Ridge morde meu lóbulo da orelha, e quando Dare levanta a cabeça dos meus seios e me beija, eu me contorço e me debato em seu abraço enquanto gozo novamente.

— Caralho!

Archer grita uma maldição enquanto ele me penetra, então para e geme seu clímax. Seus quadris se esfregam contra os meus enquanto ele derrama dentro de mim, e então ele lentamente afunda de volta em seus calcanhares.

Por alguns longos momentos, nem tento me mexer. Não tento falar. Não acho que poderia fazer qualquer uma das duas coisas muito bem, então apenas me deleito com a sensação dos meus companheiros me tocando. Lentamente, Archer desliza para fora de mim, e os outros três homens me levantam um pouco e me colocam de joelhos na frente dele. Ele se levanta também, segurando a parte de trás da minha cabeça e me beijando profundamente.

— Isso foi... — Seus olhos brilham, cintilando na luz fraca enquanto ele se afasta. — Caramba, você é incrível. — Eu sorrio. Mal parece justo receber crédito por ser beijada, tocada e completamente fodida. Por ter gozado três vezes, tão forte que quase vi estrelas. Mas não vou discutir o ponto com ele. Foi incrível.

Mas nenhum medo vem com esse pensamento. Apenas um arrepio de desejo.

Posso ouvir os sons de Dare e Trystan se masturbando enquanto Ridge desliza lentamente as mãos pela minha espinha, sobre a curva da minha bunda. Ele agarra ambas as nádegas e as espalha um pouco, e meu estômago se contrai com a maneira possessiva e familiar com que ele me toca. Como se cada parte de mim fosse dele para tocar.

É.

Cada parte.

Movendo as mãos ao redor para segurar meus quadris, ele os segura firmemente enquanto se alinha atrás de mim. A cabeça larga de seu pau encontra minha entrada, e ele pressiona dentro de mim lentamente e suavemente. Quando ele está completamente enraizado dentro de mim, eu abaixo a cabeça, incapaz de me concentrar em qualquer coisa além de como é bom. Seus quadris estão colados contra minha bunda, seu pau pulsando levemente dentro do meu canal apertado, e eu sei que estava certa antes. Eu posso gozar de novo.

Eu quero. Tão malditamente.

Eu empurro de volta contra ele, instigando-o a se mover, e é como se essa pequena ação rompesse o restante de sua restrição. Ele solta um grunhido baixo, seus dedos pressionando na carne dos meus quadris enquanto ele entra e sai de mim em estocadas fortes e rápidas.

Nenhum de nós dura muito. Meu corpo ainda está à beira da sobrecarga de sensações, e acho que assistir Archer me foder deixou Ridge bem excitado também. Eu me perco na sensação rítmica de nossa pele batendo juntas, seu pau me preenchendo repetidamente, e os grunhidos e gemidos dos meus outros companheiros enquanto se tocam. Trystan é o primeiro a chegar ao clímax. Ele solta uma série de palavrões, e um segundo depois, sinto o calor do seu esperma em minhas costas. Forço minha cabeça para cima, esticando o pescoço para vê-lo derramar as últimas gotas, seu punho apertando seu pau pulsante. É bonito e sujo e tão perfeito que faz meu clitóris latejar. Eu aperto ao redor de Ridge, e ele me penetra mais forte.

Não sei quem goza em seguida, ele ou Dare. Ambos grunhem ao mesmo tempo, e enquanto sinto o respingo do esperma de Dare em minhas costas, o pau de Ridge pulsa dentro de mim.

É mais do que posso suportar.

Um orgasmo se constrói do fundo do meu estômago para fora, preenchendo cada átomo do meu corpo. Minha boca se abre, mas nenhum som sai. Acho que não tenho mais ar para fazer um som enquanto meus braços tremem sob mim. Eles quase cedem, meus cotovelos cedendo, mas antes que eu possa cair de cara na grama, Ridge envolve os braços em volta da minha cintura, me erguendo. Seu pau parece ainda mais profundo nesse ângulo, quase não amolecido, mesmo que ele tenha acabado de gozar.

Eu me apoio nele enquanto Dare e Trystan se aproximam para me beijar. O cheiro de sexo paira no ar ao nosso redor, e o ar parece mais quente mesmo sem o fogo. Ou talvez seja apenas que eu também tenha suado.

Archer se aproxima para reivindicar um beijo quando Trystan e eu nos separamos. Seus lábios são suaves e gentis contra os meus, e quando ele se afasta, ele sorri.

— Se sente melhor?

Eu assinto enquanto sorrio de volta, saciada e exausta. Teremos que nos limpar no riacho próximo, antes de mudarmos e irmos dormir, e todos nós perdemos um pouco do tão necessário descanso.

Mas valeu muito a pena.