Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 144

Resumo de Capítulo 144 Sable: Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas

Resumo do capítulo Capítulo 144 Sable de Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas

Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas, Dennis Daniels apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

— Há, certo. — Eu franzo os lábios com raiva, depois sorrio ao me agarrar à conexão familiar entre nós. Não foi assim tão difícil, encontrei em meros segundos. Talvez eu realmente melhore nisso.

— Vai se foder, Cleo.

Com essas palavras de despedida, me afasto da conexão.

Enquanto a minha alma é sugada de volta para fora da caverna negra, um alívio me preenche.

Eu consegui, eu quebrei a conexão e saí de lá antes que ela pudesse drenar a minha essência e ficar seca para toda a vida.

Mas uma pequena parte de mim permanece tensa, esperando que o agarrão afiado e mágico de Cleo, se envolva de volta em mim e me puxe para as suas garras. Mas isso não acontece.

Talvez eu a tenha surpreendido.

Talvez eu realmente tenha conseguido a vantagem, Deus queira.

O vento parece correr ao meu redor enquanto sou arremessada pelo éter. Mas eu não emergi de volta no lugar de onde saí. Não acordei na cama de Archer com os meus companheiros.

Em vez disso, acordo amarrada à mesa no porão do meu tio.

Clint se inclina sobre mim, cercado pela lâmpada de halogênio que brilha do alto. Ela projeta sombras duras em seu rosto rochoso e, agora mais do que nunca, ele parece um vilão.

Ele está sóbrio, consigo perceber porque o branco de seus olhos não está cheio de veias, e seu nariz grande e proeminente não está vermelho.

O que torna ainda pior é que ele está se inclinando sobre mim com uma faca. Essa crueldade nem sequer é alimentada pelo álcool. É tudo ele. Que tipo de homem esquarteja uma garota adolescente por diversão?

Eu sei que isso não é real porque Clint está morto. Trystan arrancou a sua garganta, e enterramos o sociopata em uma cova rasa na floresta.

Olhando agora, é óbvio que esse homem não era meu tio. Nós não nos parecíamos em nada, na verdade.

Clint tinha a pele escura e amadurecida pelo sol de Montana, e cabelos grossos de um tom quase preto. Eu era tão ingênua em acreditar que tinha que ficar com ele, já que ele era a minha única família sobrevivente.

Ele não era família para mim de jeito nenhum.

Eu luto contra as minhas amarras enquanto Clint se inclina sobre o meu torso, estendendo a mão livre para redirecionar a lâmpada para ter melhor iluminação.

Então ele enfia a faca em minha pele e eu grito.

A dor é intensa. É tão horrível que é impossível pensar, e não consigo entender o que está acontecendo ou como isso é possível. Será que isso é real? Será que de alguma forma viajei no tempo? Ou é um pesadelo, uma memória trazida à tona por...

Cleo.

Com horror, percebo que não estamos sozinhos. A bruxa de cabelos escuros está no canto, apenas fora da vista além da luz intensa. Eu não teria percebido se não estivesse procurando por ela, e mesmo agora, tudo o que consigo ver são os brilhos de seus olhos.

Isso é uma memória, percebo. Quando tentei me libertar de seu controle e voltar ao meu corpo, ela me redirecionou para cá.

E ela me seguiu.

Isso não é real. Não está realmente acontecendo. Mas isso mal importa, a dor parece pior do que jamais senti em meus pesadelos. Quase pior do que quando aconteceu na vida real. Clint corta fundo em meu estômago, murmurando consigo mesmo enquanto eu grito e choro.

Minha garganta está rouca, e lágrimas quentes marcam caminhos pelas minhas bochechas e cabelos.

Todas as vezes que experimentei isso repetidamente em meus sonhos, nunca senti esse tipo de agonia. É como se eu estivesse realmente aqui, desta vez, não apenas lembrando disso em meu subconsciente, mas deitada nesta mesa, revivendo enquanto Cleo observa.

— Que intrigante. — Ela murmura, dando alguns passos para o lado, enquanto Clint se readapta e a impede de ver.

— É assim que estamos conectadas, então. Os sigilos.

Clint não dá indicação de que ouve a bruxa, mas eu me calo imediatamente, virando a cabeça para olhá-la com raiva nas sombras.

— Sua bruxa! — eu rosno — Você fez isso. Você nos trouxe para cá.

Clint continua esculpindo como se eu não tivesse falado nada. Sinto como se estivesse no meio de um filme de terror, incapaz de escapar, presa entre as duas pessoas mais perigosas da minha vida.

— Sigilos. — Cleo murmura enquanto se aproxima. Seus sapatos clicam no chão do porão, e soa tão real que arrepios surgem sobre minha pele. — Mas porquê, humm?

Então ela levanta uma única mão, estendendo-a em minha direção, e a dor da facada de Clint cresce exponencialmente. A dor aumenta até eu estar cheia de uma agonia ardente, e a magia de Cleo está por toda a parte, ao meu redor, dentro de mim, me rasgando por dentro.

Ela está me atacando, como fez da primeira vez que me arrastou para a conexão. É isso, é isso que eu temia.

— Parece que foi por pouco.

Todos os quatro meus companheiros estão aqui. Eles pairam incertos ao meu redor, como se não soubessem o que dizer ou fazer.

Eu me sento e alcanço o lençol na parte inferior da cama para cobrir o meu corpo nu. Não porque me sinta desconfortável na frente deles, mas porque preciso me sentir segura novamente após o que a líder psicopata do covil fez.

Archer desliza sua mão quente na minha.

— Foi a Cleo?

O som de seu nome sendo dito em voz alta me corta da mesma forma que a faca de Clint fez ao esculpir um feitiço em meu corpo.

Eu balanço a cabeça para cima e para baixo, meu estômago se revirando.

— Sim.

Levo alguns minutos para respirar e reconstruir as minhas defesas contra a Cleo.

Meus companheiros não me pressionam para falar, tenho a sensação de que eles sabem exatamente o que estou fazendo. Quando sinto que estou protegida da melhor maneira possível, dou a eles um breve resumo do que aconteceu, desde o momento em que ela me puxou para a caverna, até eu conseguir romper o seu controle sobre mim e sair de lá.

As expressões de preocupação em seus rostos se tornam mais sombrias enquanto falo.

Já estou assustada com o quão facilmente Cleo me arrancou de dentro da minha barreira mágica, então a forma como eles trocam olhares preocupados deixa os meus nervos ainda mais à flor da pele.

— Mas pior do que ela me encontrar é a questão de como ela me puxou para uma memória. — Concluo, olhando para baixo para as minhas mãos para não ter que ver as suas expressões — Isso nem deveria ser possível, certo? É como se ela tivesse total acesso a tudo em minha mente. Ela poderia ter me puxado para qualquer memória, descoberto qualquer coisa que ela quisesse sobre mim. Sobre nós! — Um nó cresceu em minha garganta enquanto falo, obstruindo a minha voz para que eu tenha que pausar e limpá-la. Então eu respiro fundo e acrescento — Seu ataque foi tão poderoso. Muito poderoso.

Finalmente olho para cima e os vejo todos me encarando, sem piscar. Através do vínculo de companheiros, consigo sentir que estão processando esse novo desenvolvimento e tentando juntar seus pensamentos sobre isso.

Nem mesmo consigo entender os meus próprios pensamentos, então se eles puderem me dar alguma visão, alguma resposta sobre o que faremos a seguir, sou toda ouvidos.

Mas então Archer diz a única coisa que eu não quero ouvir.

— É hora de você abraçar totalmente o seu poder de bruxa. Se não o fizer, da próxima vez você pode não ser capaz de combatê-la.

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