Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 211

Quando os lobos começaram a voltar à forma humana, tive que fazer uma escolha. Eu poderia aproveitar o tempo limitado que tinha aqui, ou poderia me lamentar e me fazer infeliz.

Passei tempo demais sendo infeliz. Eu não ia mais fazer isso. Eu sabia que não voltaria para Wolf Creek por ninguém nem por nada. Não valia a pena. Mesmo que eu quisesse fazer Tyler, Julian e Kyle sentirem a dor que me infligiram. Eu não era como eles. Não me excitava causar danos. Era melhor para todos nós se eu desaparecesse. Além disso, Tyler teria que lidar com o vínculo entre nós pelo resto da vida. Isso provavelmente era um castigo maior do que matá-lo.

Sheila estava de volta em suas roupas, com o rosto corado e os olhos selvagens. "Foi uma ótima corrida."

"Você parecia estar se divertindo", eu disse.

"Mal posso esperar até você se juntar a nós", ela disse.

Meu peito apertou, mas consegui sorrir. Eu sabia que uma vez que pudesse mudar, eu estava fora daqui, mas não precisava pensar nisso esta noite.

"Bebidas?" Sheila perguntou.

"Claro." Eu a segui em direção a um barril e pegamos alguns copos de plástico vermelho cheios de cerveja. Tinha um gosto terrível, mas eu não achava que estávamos bebendo por causa do sabor. Embora eu tivesse bebido ocasionalmente no passado, tinha visto muitos exemplos do que acontecia quando você ficava bêbado para me permitir exagerar.

Passeamos ao redor da fogueira e conheci muitos metamorfos. Alguns deles ainda nus, bebendo cerveja e conversando sem preocupações. Eu me peguei esperando encontrar Alec naquele estado. Pare com isso, Lola. Eu tinha que tirá-lo da minha cabeça.

Conforme a noite avançava, meu copo nunca ficava vazio. Eu estava um pouco instável, mas não tinha para onde ir e me convenci a me divertir um pouco. Eu tinha sido a responsável toda a minha vida, por que não me soltar um pouco?

Estávamos conversando com um grupo de metamorfos da nossa idade e Sheila estava praticamente comendo com os olhos uma das mulheres do grupo. Nem mesmo sabia como aconteceu, mas de repente, elas estavam se beijando e começaram a se afastar do grupo.

"Sabe, eu continuo convidando ela para sair, mas ela simplesmente não cede", disse um homem.

"Ela não gosta de pênis", eu disse, com naturalidade.

"E você?" ele perguntou.

E ele era gostoso. Sim. Eu gostava de pênis. "Você é gostoso."

Ele se aproximou de mim e colocou a mão em minhas costas, me puxando contra ele. Ele passou a outra mão pelo meu cabelo. "Você é linda pra caramba. Vou fazer todo tipo de coisa com você."

"Vai?" perguntei, minha mente estava confusa, mas meu corpo estava reagindo ao toque dele. Sua mão estava na minha bunda, apertando e esfregando. Pequenas ondas de prazer vinham do toque. Eu queria. Eu precisava.

Ele ergueu meu queixo e aproximou os lábios dos meus. Ele tinha gosto de cerveja barata e tabaco, mas eu ignorei, muito bêbada para resistir. O beijo era desajeitado e molhado, mas eu fui junto. Em algum lugar no fundo da minha cabeça, não tinha certeza se deveria continuar, mas o pensamento não durou muito.

Sua língua estava na minha boca agora, e meu corpo parecia estar em chamas. Havia uma parte de mim que precisava da liberação sexual, mas não parecia certo.

Quando sua mão desceu pela frente do meu shorts, sinos de alerta tocaram na minha cabeça. Tentei me afastar do beijo, mas ele pressionou a boca mais forte contra a minha. Seus dedos roçaram meu clitóris e eu ofeguei no beijo. O toque era bom, mas também errado. Por que eu não conseguia me fazer parar com isso?

Quando seus dedos se aproximaram da minha entrada, recuperei alguma clareza. Eu não queria isso. Ele tinha gosto de cigarros e não era com quem eu queria estar. Eu me afastei, conseguindo mover minha boca o suficiente para dizer uma palavra. "Pare."