Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 248

“Ainda não sei se quero saber,” eu disse.

“Entendo.” Kyle respirou fundo. “Tudo bem, deixe-me ver se consigo explicar sem te contar. Então, política dos metamorfos 101: os alfas estão ligados aos alfas superiores, certo?”

Eu recuei para a minha aula de Política dos Metamorfos do ensino médio e tentei lembrar da estrutura. “Merda. Vou precisar de um curso intensivo sobre tudo isso. Não me lembro dessas coisas e se eu fizer, vou fazer direito.”

“Não é por isso que estou te contando isso. Você acha que o Ace está fazendo algo conforme o livro?” Kyle parecia cético.

“Provavelmente não,” concordei. “Mas eu não sou o Ace. Vou fazer corretamente.”

“Eu sei que você vai, mas aqui está a questão, Lola. Se você for alfa, estará conectada aos alfas superiores.”

“Você quer dizer o rei.”

Ele assentiu.

“E daí?” Eu não estava entendendo por que isso importaria. “Não é como se eu fosse a pessoa que fez o veneno ou foi amaldiçoada. Eles não podem me punir pelo que meu avô fez, podem?”

Kyle soltou um suspiro frustrado. “Lola, você terá que ouvir isso eventualmente. Mais cedo do que tarde. Eu gostaria de poder te proteger disso até que estivesse pronta, mas seu pai sabe que você está viva. E tenho a sensação de que mesmo que você não vá procurá-lo, em breve, ele virá atrás de você,” disse Kyle.

“Bem, isso é malditamente sombrio,” eu disse de forma sarcástica.

“Por favor, não me faça esconder isso de você por mais tempo. Você precisa saber disso.”

“O quão ruim é?” perguntei.

Kyle assobiou.

“Maravilhoso.” dei outra mordida no meu sanduíche. Eu não estava mais com fome e o sanduíche poderia muito bem ser feito de serragem. Mas me dava algo para fazer.

Ainda mastigando, fui até a mesinha e me sentei. Kyle se juntou a mim, ocupando uma das cadeiras vazias. Continuei comendo, certa de que Kyle iria soltar o nome do meu pai a qualquer momento. Eu sequer saberia quem ele era? Eu estava tão isolada em Wolf Creek que não conhecia muitos metamorfos fora da barreira.

De forma estranha, isso me deu um pouco de esperança. Era provável que eu não soubesse quem ele era ou por que ele era tão terrível. Talvez ele fosse alfa de outra matilha e tivesse uma má reputação. Se eu nunca tivesse ouvido falar dele, não importaria. Eu saberia para não ser pega de surpresa quando os alfas se reunissem. Se ambos fôssemos alfas, teríamos que nos encontrar eventualmente. Ou talvez ele fosse procurado e eu seria responsável por denunciá-lo se ele cruzasse nosso território. Claro, isso seria constrangedor, mas não era como se eu realmente conhecesse o cara.