Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 272

Ela estava no acampamento há anos e conhecia todo mundo. Ela me contou sobre o Mario e como ele ganhou seu primeiro carro clássico em um jogo de pôquer com um duende. Ele havia sido um chef em uma grande cidade e, embora ela não soubesse exatamente por que ele havia se tornado selvagem, ela tinha certeza de que a máfia dos duendes estava envolvida.

"Eu nem sabia que existia uma máfia dos duendes", eu admiti.

"Há um submundo sombrio para cada espécie", ela disse. "Mas, entre todos, os vampiros são de longe os piores. Ninguém os atravessa."

"Eu sempre achei que as bruxas eram as piores", eu disse.

"Eles são terríveis, mas são um pouco mais diretos. Os vampiros passarão décadas esperando pela vingança perfeita. Essa coisa toda de ser imortal funciona a favor deles, suponho", ela disse.

Nunca conheci um vampiro. Ou um duende. Ou mesmo um humano, para ser honesto. Eu fui tão protegida onde cresci que tudo o que eu sabia sobre o mundo exterior era de livros e palestras na escola. Eu ignorei mais do que deveria porque não achava que precisaria usar, já que esperava me misturar com os humanos e ignorar o mundo sobrenatural. Agora, eu desejava ter ouvido melhor.

"Onde as bruxas se encaixam nisso tudo?" eu perguntei.

"Bem, elas nos odeiam", ela disse. "Houve uma escalada de violência entre bruxas e metamorfos de lobo por anos, mas nenhum dos órgãos governamentais parece se importar. É como se não existisse. Parece que estamos nos aproximando da guerra, mas ninguém quer reconhecer oficialmente isso. Acho que as alcateias vão se dar mal se as bruxas decidirem atacar. O rei não parece ter nenhum tipo de plano."

Eu franzi a testa. Eu aprendi que não se deve atravessar bruxas, mas nunca soube que ainda era um problema entre elas e nós até conhecer os metamorfos selvagens. Eu esperava que as coisas não escalassem para o ponto da guerra. Especialmente porque o rei não parecia fazer muito para realmente ajudar alguém. "E quanto a Wolf Creek? O que você sabe sobre minha alcateia?"

"Bem, sua alcateia é notória com certeza. Definitivamente a única alcateia com a qual você não deve mexer, porque eles vão te atingir com o veneno e te destruir."

"Como eu não sabia disso?" eu perguntei, me sentindo estúpida por ser tão cega.

"Duvido que estivessem te ensinando sobre isso na escola. Quero dizer, sua família inventou o maldito veneno e você nem sabia. Eles fizeram grandes esforços para mantê-lo em segredo", Sheila disse. "Para o resto de nós, Wolf Creek parece uma seita. Mas parece que você não fazia parte do círculo interno."

"Isso é verdade", concordei. "O que mais eu não sei?"

"Bem, a maioria das alcateias tem que se preocupar com as bruxas. Exceto Wolf Creek. Não tenho certeza da extensão total, mas ouvi dizer que sua alcateia faz coisas para apaziguá-las."

"Como o quê?" Eu não conseguia imaginar o que a alcateia dava em troca de estar do lado bom das bruxas.

"Já ouvi todo tipo de histórias. Coisas loucas como sacrificar bebês, ou criar híbridos de lobo-bruxa, até coisas mais simples como cultivar ervas para elas." Sheila deu de ombros. "Quem sabe qual é a verdade."

Eu ouvi os sons de Kyle e Malcom murmurando e imaginei que eles estavam movendo Alec novamente. Me virei para eles e ofereci minha ajuda para colocá-lo nas costas de Malcom, depois senti a respiração e o pulso de Alec.

"Como ele está?" Sheila perguntou.

"Ele ainda está respirando, mas parece mais fraco", eu disse. "Talvez devêssemos parar e ver se o descanso o ajudaria?"

Sheila virou-se e olhou para o céu. O sol estava baixo no horizonte e escureceria em cerca de uma hora. "Poderíamos muito bem encontrar um bom lugar para acampar."

Caminhamos um pouco mais até encontrarmos um bosque de árvores que poderia nos ajudar a nos proteger da vista. Não que nos protegesse se meu companheiro estivesse rastreando meu cheiro. Eu tinha que esperar que suas ameaças arrogantes sobre eu ir até ele fossem suficientes para fazê-lo voltar para Wolf Creek com o rabo entre as pernas.