Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 282

TYLER

Fiquei em silêncio por um momento. "Você me disse que ela estava distraída com o outro macho."

"Estava", disse Jenny.

"Você me disse que se eu me livrasse dele, ela encontraria o caminho até mim", eu disse.

"Ela vai. Mas ele não está morto", disse Jenny. "Você consegue fazer alguma coisa direito?"

"Eu dei a ele toxina suficiente para matar um gigante. Como ele não está morto?" Nem mesmo perguntei como ela sabia. Essa era a coisa com Jenny, às vezes ela sabia de coisas.

"Você não precisa manter esse vínculo", disse Jenny. "Lola quer quebrá-lo. Ela concordaria."

"Eu sei. Ela tentou quebrá-lo quando a encontrei", eu admiti.

"Mas você não vai", disse Jenny.

"Ela deve se curvar a mim. Eu tenho que quebrá-la", eu disse com um rosnado.

"Por quê?", Jenny perguntou.

"Você sabe por quê", eu disse.

"Por causa da marca dela?", Jenny perguntou.

Se a notícia se espalhasse de que ela tinha a marca do alfa, e ela me rejeitasse, eu perderia minha matilha. Ainda ouvia o ocasional comentário sobre a falta de marca do meu pai. As pessoas desta cidade eram tão supersticiosas. Queriam um alfa com a marca. Com ela como minha companheira, aquela marca era tão boa em mim quanto nela.

Isso era a única coisa que meu pai não pensou. Nossa matilha queria um alfa com marca, mas as mulheres não deveriam recebê-las. O alfa tinha que ser um homem. Se a marca estivesse na minha companheira, poderia muito bem ser minha. Um par acasalado era visto como duas metades da mesma alma. A marca dela, era minha marca.

"A deusa cometeu um erro. Era para estar em mim", eu disse.

"A deusa não comete erros", disse Jenny.

"Então por que nos juntou em primeiro lugar?", eu exigi. "Ela não era nada. Uma loba que não podia mudar com uma mãe que é uma desgraça. Por que fui emparelhado com ela?" Mesmo enquanto dizia as palavras, meu estômago se apertava de culpa. Eu deveria defender Lola, não dizer essas coisas sobre ela.

Eu desisti de tentar odiá-la, mas não estava convencido do porquê estávamos juntos em primeiro lugar. Qualquer outra mulher teria sido mais adequada. "Por que ela?"

"A deusa da lua não comete erros", Jenny repetiu.

"O que é isso?", eu perguntei.

Ela abriu a caixa e tirou um pequeno saco de couro. "Esta é uma mistura de ervas que as bruxas costumavam usar nos tempos antigos. Isso forçará uma mudança."

Estendi a mão e Jenny colocou o saco na minha palma. "Eu devo jogar isso nela?"

"Claro. Melhor ainda, adicione a comida ou bebida. Se você não conseguir fazê-la mudar por conta própria, isso fará o truque", disse ela.

Eu empurrei o pequeno saco no meu bolso.

Jenny fechou os olhos e segurou as mãos na minha frente. Eu recuei, então prendi a respiração enquanto ela fazia o que quer que fosse aquela coisa estranha de sacerdotisa.

Depois de vários segundos longos, ela baixou as mãos e abriu os olhos. "Se você confiar no seu lobo, ele te levará direto até ela. Vocês dois estão mais conectados do que a maioria dos pares acasalados que conheci. Não deve demorar muito para convencê-la a completar o vínculo."

Eu assenti, então me levantei. Esta era minha chance. Meu pai estava distraído reconstruindo a casa e concordou em me deixar resolver as coisas do meu jeito. Eu teria algumas semanas de solidão antes que ele se importasse que eu não estivesse em casa.

"Boa sorte", disse Jenny. "Que o espírito da lua esteja com você."

E assim, Jenny voltou a falar como sacerdotisa. Eu sorri. "Sim, obrigado."