Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 291

O olhar de Alec se moveu para algum lugar atrás de mim e uma carranca momentânea cruzou seu rosto.

Virei para ver Spencer parado na entrada. "Você não está contando com aquele grupo de desajustados para ajudar a prepará-lo para invadir a propriedade do rei, está?"

"Não vejo outras opções", apontei.

Ele serviu uma xícara de café, depois levantou o queixo na direção de Alec. "A bruxa quer você lá embaixo."

"Vá", eu disse. "Eu cuido disso."

Alec hesitou, depois se levantou. Havia tanto não dito entre nós, mas eu não achava que nenhum de nós estava com a cabeça clara o suficiente para descobrir como dizer as coisas que precisávamos.

Spencer sentou ao meu lado. "Você me lembra sua mãe, sabe disso?"

Olhei para ele. "Não tenho certeza se é o elogio que você pensa que é."

"Vou admitir, não sei como ela está agora, mas você deveria tê-la visto antes de você nascer."

"Antes de você abandoná-la?" eu contra-ataquei.

"Eu fiz minha escolha. Sua mãe fez a dela. Ela deve ter sabido que estava grávida, senão acho que ela não teria partido. Ela teria ficado e lutado comigo", disse Spencer.

"Então ela também estaria morta, assim como seus amigos que a ajudaram", eu disse.

"Talvez", ele refletiu.

"Olha, você não precisa fazer esse negócio de união comigo. Eu disse que vou te ajudar e minha palavra é boa."

"Não estou tentando me unir a você. Você não me deve nada e eu sei disso. Mas você deveria saber sobre sua mãe. Ela era durona. Brilhante e ferozmente leal. Ela tinha uma energia ao redor dela que você podia sentir. Força. Ela não era como nenhuma mulher que eu já conheci", ele disse.

"Ela não é mais nada disso", eu disse amargamente.

"Talvez não, mas ela passou todos esses traços para você. Eu consigo ver. Você tem a força dela. E você tem sangue real. Você só precisa se deixar seguir seus instintos. Confie na sua intuição. Confie no seu lobo interior", ele disse.

"Meus instintos me mantiveram vivo até agora, apesar das muitas tentativas de outros de acabar com minha vida", eu disse.

"Eu nunca cheguei à sala do trono", ele disse. "Assim que atravessei as portas da frente, meus amigos viraram as costas para mim. Meu irmão foi avisado sobre minha chegada."

"Que droga", eu disse.

"Sim", ele concordou. "Se eu tivesse vencido naquele dia, teria procurado sua mãe. Você teria sido criado como uma princesa."

Engoli em seco. "Você nem sabia que ela estava grávida. Você age como se realmente se importasse com ela."

Ele rosnou. "Não ouse questionar meus sentimentos por ela. Sua mãe é minha verdadeira companheira. Eu queria uma família com ela. Eu queria para sempre com ela", ele disse.

Eu me tensei. Minha mãe nunca me disse que tinha uma verdadeira companheira. Todo esse tempo, ela esteve longe dele, e ela parou de se transformar. Como meu pai não estava morto, ela teria sentido esse vínculo todos esses anos. O que isso fez com ela? Eu estava uma bagunça simplesmente estando longe da minha verdadeira companheira e ainda não tínhamos completado o vínculo de acasalamento. Ela completou o vínculo, então teve que fugir. Todos os dias, minha própria existência tinha sido um lembrete do amor que ela perdeu.

"Minha mãe está quebrada depois de tudo pelo que passou." Minha garganta estava apertada, e eu tive que parar de falar com medo de desabar na frente dele. Ele podia ser meu pai, mas ainda era um estranho.

"Depois que vencermos, encontrarei uma maneira de curá-la. Nunca parei de amá-la. Nunca vou. Os vínculos de acasalamento são eternos. Escolhidos pelo destino. Sagrados. Ela é minha outra metade. Estar longe dela foi a pior parte do meu castigo. Eu sei que não mereço seu afeto, mas espero pelo menos um dia ganhar sua confiança", ele disse.

Concordei uma vez. Era tudo o que eu tinha em mim. Aqui estava uma verdadeira companheira, tentando voltar para seu amor enquanto eu tinha acabado de recorrer à magia para quebrar meu próprio vínculo. Por que os destinos eram tão malditamente cruéis?