Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 315

O lobo do rei dos metamorfos era impressionante. Seu pelo era cinza claro com marcações pretas e ele era tão grande quanto os outros machos poderosos que eu tinha visto. Enquanto eu estava confiante nas habilidades do meu lobo, eu estava em desvantagem em termos de tamanho. A menos que eu encontrasse uma maneira de usar isso.

Meu lobo estava praticamente vibrando de raiva contida. Ela queria fazer o lobo maior pagar pelo que ele tinha feito a Spencer, Malcom e Mamãe. Ela queria fazê-lo pagar por permitir que metamorfos como Ace continuassem abusando de seu poder. Eu queria humilhá-lo.

Os dois pareciam estar na mesma sintonia. Parceiros iguais, nossas mentes trabalhando juntas como duas metades do mesmo todo. Nós só tínhamos nos transformado algumas vezes, mas nunca estivemos tão conectados. Finalmente estávamos trabalhando juntos como deveríamos.

O lobo do rei circulou ao meu redor, seus passos longos e confiantes. Ele se movia lentamente, os músculos de suas costas e ombros ondulando com seus movimentos. Cada passo era intencional e focado. Eu podia dizer que ele estava tentando me intimidar. Isso não ia acontecer.

Claro, eu poderia cair esta noite, mas eu ia fazê-lo trabalhar para isso. Na melhor das hipóteses, eu o derrubava. O peito do meu lobo estava cheio de esperanças, arrepios de excitação com o pensamento da vitória. Era a única solução que ela via. Ela estava certa, eu precisava me juntar ao otimismo. Combater seu fogo. Tudo bem. Nós vencemos isso, então.

Lembrei-me de uma das poucas conversas que tive com Spencer. O que ele disse sobre meus instintos? Minha mente girava, tentando lembrar o único conselho paternal que ele me deu.

De repente, tudo voltou para mim. Ele me disse para confiar no meu lobo. Que eu precisava começar a atacar em vez de sempre reagir. Essa era toda a minha vida. Eu não começava nada, eu me defendia. Eu nunca lutava para vencer. Eu lutava para sobreviver.

Eu não ia sair dessa a menos que estivesse tentando vencer. O que significava que eu precisava atacar primeiro.

Mostrando os dentes, rosnei e me tensei antes de me lançar para frente, garras para fora. Aterrissei nas costas do rei, cavando em sua carne, usando cada grama da minha força para derrubá-lo.

Ele se contorceu, me jogando para longe. Eu bati no chão com força, tirando o ar dos meus pulmões. No passado, eu poderia ter ficado no chão, ou hesitado. Mas meu lobo assumiu o controle, me levantando para enfrentar meu oponente sem pausa. Instinto. Eu precisava confiar mais nele. Deixar meu lobo assumir a liderança quando ela tinha a vantagem, e meu lado humano entrando em ação quando nos servia melhor. Era a única maneira de isso funcionar.

O rei avançou, mas eu tinha anos de experiência desviando de ataques. Eu me movi rapidamente para fora do caminho, o suficiente para fazê-lo cair de cara no chão, ficando de mãos vazias.

Ele rosnou e estalou as mandíbulas, virando-se para mim num piscar de olhos. Desta vez, seu golpe foi bem-sucedido e ele conseguiu me derrubar. Seu lobo me prendeu e um lampejo de pânico surgiu dentro de mim. Meu lobo esmagou o sentimento. Ela mordeu o ombro do outro lobo, cravando os dentes até que provamos sangue.

Com um uivo, ele afrouxou sua posição o suficiente para que eu pudesse me afastar. Você ataca, eu defendo. Meu lobo parecia estar de acordo. Eu soltei meu agarre, deixando-a assumir a luta. Ela avançou assim que o rei se aproximou. Vi que ele teria a vantagem e assumi o controle, mudando nossa posição o suficiente para evitarmos a maior parte do impacto. Foi o suficiente para pegar nosso atacante desprevenido e rapidamente devolvi o controle ao meu lado lobo.

Ela arranhou as garras pelo rosto do rei. Ele avançou, conseguindo retribuir a ação. Parecia que meu rosto estava em chamas pelos cortes, mas eu já tinha passado por pior. Rosnei. Vem pra cima de mim, idiota.