Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 346

Acabei de me juntar à multidão no mezanino quando um servo com o sigilo do rei em seu casaco se aproxima.

"Do seu majestade, Rei Nathaniel," diz o servo, e me entrega um pequeno envelope preto.

Dentro, um cartão nítido com uma escrita forte e inclinada diz:

Sra. Dixon—

Chamou minha atenção que te coloquei em uma situação desfavorável. Gostaria de compensar. Venha jantar na residência real. Sexta-feira, às oito horas.

Nathan

Engulo em seco e leio pela segunda vez antes de enfiá-lo culpado na minha bolsa. Vasculhando a multidão, procuro por qualquer sinal de que minhas irmãs ou Ashton ou pior de tudo, minha mãe, tenham visto o servo passando notas para mim como se o rei e eu estivéssemos na escola. Para meu alívio, o sutil piscar das luzes acima, como um sinal para a plateia se sentar, distrai a todos. Eles vão descer para um conjunto de câmaras de vestir rituais primeiro para trocar por túnicas cerimoniais, então vão ocupar seu lugar no círculo com os outros.

Com Nathan.

Há tantos lobisomens por perto, na noite da lua cheia, e ninguém percebeu o quão forte está meu sangue bombeando? O quanto de medo e excitação estou emitindo? Medo de que saibam o que sinto toda vez que Nathan me olha?

Ele quer jantar comigo, presumivelmente sozinho, em sua casa. Essa não é uma convite que um rei estende a qualquer um. Deve haver uma razão. E eu poderia sentir essa razão na maneira como ele me olhou antes.

Eu entreguei minha vontade a ele como meu rei e líder da matilha. Até onde se estende esse voto? As pessoas não queriam que eu dançasse com ele; definitivamente não vão gostar se eu for para Aconitum Hall jantar com ele. E julgando pela maneira como ele me olha, não é só isso que estarei lá para fazer.

Quando imagino isso, o que os outros pensam e querem não importa. Eu sei o que penso e quero.

Eu quero Nathan.

"Aqui está você."

Meu estômago afunda quando Ashton fica ao meu lado e passa o braço em volta da minha cintura. Ele se inclina e cheira meu pescoço, e eu desejo que meu corpo afunde no chão.