Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 363

Os tetos são mais altos aqui, e estilo catedral, em contraste com qualquer outro quarto que eu tenha visto. Vigas de madeira grossas mantidas no lugar por parafusos pesados cruzam bem acima de nossas cabeças, e uma enorme lareira de pedra domina o espaço. Há cadeiras e um sofá, uma mesa de café e alguns outros móveis, todos em madeira escura e pesada. É bonito, mas uma prisão ainda é uma prisão, mesmo que pareça que um designer de interiores minimalista construiu um restaurante da Idade Média.

"Olá, Sra. Dixon," uma voz animada diz atrás de mim, e eu me viro para ver outra serva, esta felizmente desarmada - pelo que posso dizer - e vestida como uma pessoa normal. Ela é branca, com um rosto que parece com o que se sente ao ser beliscado, e cabelos loiros pêssego puxados para trás em um rabo de cavalo apertado e baixo. "Eu sou a Amanda. Estou aqui para te ajudar da maneira que puder."

"Como diabos você acha que vai me ajudar?" Eu pergunto.

Ela pisca rapidamente e estende o braço em direção a uma porta em arco apontada. "Seu quarto é por aqui."

Subimos uma escada em espiral de pedra, pequenas janelas retangulares de vitral seguindo nosso caminho para cima. Estamos em uma das torres. Estou literalmente aprisionada em uma torre.

No topo da escada, um quarto em forma de meia-lua decorado no mesmo estilo moderno-medieval me espera, completo com uma cama enorme com um dossel de madeira, cortinas cor de rosa e colchões suficientes para que possa realmente ser da história da princesa e da ervilha. O edredom de marfim grosso combina com o tapete macio e almofadas em vários tons de rosa e ouro ocupam facilmente metade da cama. Há outra lareira aqui, menor do que a do andar de baixo, e apagada.

Uma porta na única parede plana do quarto está aberta. "O banheiro e o vestiário estão por ali, embora haja, é claro, um lavabo em seu salão," diz Amanda.

"Para quem? Todos os convidados que vou ter?" Talvez eu não devesse descontar minha raiva nesta pobre serva, mas ela é a única pessoa aqui para descontar. Desculpe pela sua sorte, Amanda. "O Rei dorme aqui?"

"Não, senhora," Amanda responde sem um pingo de irritação comigo. "Ele dorme em outra torre."

Outra torre. "Você só pode estar brincando."

"O Rei disse que pretende vir até você mais tarde." Ela parece estar tentando me animar. Ela escolheu a tática errada.

"Tenho certeza de que ele quer," é tudo o que eu respondo. Não aguento mais isso. "Amanda, posso ser honesta com você?"

Nathan não vem me ver até as duas da manhã. Tudo bem, porém, porque ainda estou acordada, ainda furiosa, e tenho o prato vazio em que meu hambúrguer foi servido.

As duas palavras garantidas para me fazer voar ainda mais fora de controle. Eu pego os talheres embrulhados em guardanapo que nunca usei e atiro nele. "Vai se foder!"

Desta vez, consigo acertá-lo, mas talheres embrulhados em guardanapo não infligem o tipo de dano devastador que eu quero. Não infligem nenhum dano, exceto fazê-lo parecer momentaneamente bobo enquanto tenta afastá-los.

"Desculpe, escolhi mal as palavras." A maneira como ele diz faz parecer que ele é quem foi colocado em uma situação ruim e eu de alguma forma estou piorando as coisas.

"Vai se foder!" Eu grito para ele novamente. "Escolha de palavras ruim? A escolha ruim foi banir minha irmã e arruinar meus pais!"