Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 403

É tão tarde que está começando a se qualificar como cedo quando saímos da Casa Wyrding, e saímos furtivamente como adolescentes de castigo. Definitivamente não estamos vestidos com uma vibe real; estou usando um vestido mini de mangas compridas super justo e impossivelmente curto em uma estampa de limão e amarelo fluorescente, e Nathan está usando calças de moletom cinza, uma camiseta preta simples e uma jaqueta de denim preta com capuz cinza.

“Você parece um policial disfarçado”, sussurro, apoiando-me nele para não cair dos meus ridículos saltos de Lucite. Meu rabo de cavalo está tão alto e apertado que sinto que meu couro cabeludo vai explodir, e tenho quase certeza de que consigo sentir o ar da noite nas minhas nádegas.

Quando deslizo para o banco de couro do carro que nos espera, dou um grito de choque com o frio.

“E você parece que pertence a um programa de namoro de reality show barato”, ele retruca. “Pelo menos um de nós vai se encaixar.”

Nathan se afasta da calçada e só liga as luzes do carro quando estamos a algumas ruas da praça.

“Isso é perigoso?” Pergunto, olhando por cima do ombro. “Tipo, estamos fazendo coisas de vida ou morte aqui?”

“Eu não acho.” Não é a resposta super definitiva que eu queria, mas Nathan continua, “Lobisomens, em geral, não se envolvem com magos. Não precisamos; temos os servos. Mas há animosidade entre os servos e os usuários de magia externos e é disso que precisamos nos preocupar.”

“Especialmente porque estamos procurando provas de algo que eles fizeram conosco”, digo, para que Nathan saiba que entendi o que ele está falando.

“Exatamente.”

“Então, você sabe o caminho para este lugar?” Pergunto, e ele estende a mão até o console de mídia e aperta um botão.

“Não, mas o Daniel sabe.” Nathan aperta o botão para o GPS e ele está certo; está nos levando exatamente para onde precisamos ir.

Onde precisamos ir é um prédio com aparência suspeita em Brixton com um logotipo que imita as placas do sistema de metrô, mas em preto e branco. Letras verdes fluorescentes em uma fonte de spray declaram que "The Underground" é o nome do clube.

“Este não é exatamente o meu tipo de lugar”, diz Nathan enquanto atravessamos a rua. Deixamos o carro em uma rua diferente, apenas para garantir, e pegamos alguns atalhos questionáveis para chegar aqui. “Existe alguma etiqueta particular que devo seguir ou…”

“Você teve a impressão de que eu estava frequentando muitos bares duvidosos?” Eu retruco. “Fale mais baixo e pareça menos julgamental. Finja que sabe o que está fazendo.”

“Eu sei o que estamos fazendo”, ele diz confiante. Ele segura minha mão enquanto nos aproximamos do segurança na porta. Ele é um cara branco alto com sardas na cabeça careca e um corpo que só pode ser descrito como "robusto". Nathan mal diminui o passo ao passar pelo cara, dizendo, “Estou indo ver o mago”, por cima do ombro e o segurança nem se dá ao trabalho de nos parar. Ele volta sua atenção para a calçada quando entramos no clube.

Essa é a senha secreta?

Meus sapatos grudam instantaneamente no chão.

“Oh, nojento”, murmuro, segurando o braço de Nathan enquanto nos abrimos caminho pela multidão suada e desgastada. A música está alta, as luzes são piscantes, e a névoa artificial se mistura com o cheiro óbvio de uma substância proibida.

Estive em um lugar assim aproximadamente uma vez em toda a minha vida. Não gostei naquela época, e aquele lugar era muito menos sujo.

“Como vamos saber quem estamos procurando?” Levanto a voz para ser ouvida sobre a música, mas mal consigo me ouvir.

“Acho que será bastante óbvio.” A mandíbula de Nathan está tensa enquanto ele aponta para o bar. Há um homem comandando lá em um grupo de mulheres vestidas não muito diferente de mim, então não posso julgá-las exatamente. Mas o cara está usando uma camisa estampada tropical, totalmente desabotoada, e shorts caqui folgados. Em cima de sua cabeça está um chapéu de mago de loja de festas.

“Isso não pode ser”, digo, balançando a cabeça lentamente. “Esse não é o super poderoso mago.”

Apesar do fato de o cara estar usando óculos escuros em um clube escuro, consigo sentir seu olhar quando ele pousa em nós. Ele tira os óculos e os coloca no bolso de sua camisa antes de fazer um gesto para as mulheres se afastarem e se aproximar de nós. Há um bronzeado avermelhado em sua pele caucasiana que sugere umas férias recentes, e seu cabelo castanho tocado pelo sol é cortado curto e estilizado para parecer que ele não o estilizou de jeito nenhum.

Meu medidor de idiotice não consegue lidar com a sobrecarga e explode.

“Lobisomens”, ele diz, nos olhando de cima a baixo. “No meu clube.”

“Dan nos enviou”, diz Nathan.

“Sim, claro que sim. Jonah.” Ele estende a mão para Nathan apertar, e depois a oferece para mim antes de perceber que a minha está faltando. Ele retira rapidamente a oferta.

Gancho, penso, dando a Nathan um olhar significativo.

“Então, vocês são os reais.” Jonah enfia os polegares nos passadores do cinto. Suas calças estão baixas o suficiente para expor um músculo que mergulha do quadril até abaixo da cintura. “Acho que isso os qualifica para a sala VIP.”

Nesse momento, percebo que ele não soa inglês. Enquanto o seguimos em direção ao fundo do clube, digo, “Você tem um sotaque da costa oeste. Como a costa oeste da América do Norte.”

“Bom ouvido”, ele observa. “Vancouver, British Columbia.”

“Eu sou de Ontário!” Eu declaro animadamente, e alto demais. Algumas pessoas que passamos me lançam um olhar de desprezo.

Mas Nathan diz: "Continue."

"O quê?" eu grito.

Nathan bate em meu joelho. "Vamos ouvir o que ele tem a dizer."

"Não precisaria ser pervertido", explica Jonah. "Eu estarei concentrado em um ritual, de qualquer forma. E talvez ajude se eu der a vocês algo para aumentar o libido. Isso poderia aumentar a visibilidade do feitiço e tornar as coisas menos constrangedoras."

"Porque estaremos tão excitados que não nos importaremos de estar fazendo isso bem na frente de um estranho?" eu resmungo. "Não é provável."

Nathan se vira para mim com um sorriso. "Você disse 'provável'. Isso é adorável."

"Não me trate com condescendência!" eu gesticulo em direção a Jonah. "E se esse cara nos drogar com magia ou algo assim."

Estamos realmente considerando essa ideia? A ideia desse cara, esse cara sujo do clube, nos observando, Nathan e eu transando é praticamente a coisa mais nojenta que já ouvi.

"Essa é realmente nossa única opção?" pergunto, pressionando a mão na minha têmpora.

Jonah faz uma careta em confirmação e exala uma longa nuvem de fumaça pelas narinas. "Sim. Quer dizer, vocês sempre podem consultar outro mago. Mas parece que vocês dois se esforçaram muito para chegar aqui esta noite. Com todas as fantasias e tudo mais."

Nathan se vira para mim. "Você não precisa fazer isso."

"Você também não", aponto. "Mas agora, acho que é nossa única opção."

Com um suspiro de resignação, Nathan diz a Jonah: "Tudo bem. Quando fazemos isso?"

Jonah apaga o cigarro diretamente na mesa de vidro. "Vamos lá."