Rejeitada, mas reivindicada pelos seus quatro alfas romance Capítulo 78

[Sable]

Trystan faz um ruído sufocado em sua garganta, e uma onda fresca de excitação quase me desfaz. Eles gostam de me ver assim. Os dias em que parecia que os quatro homens brigariam por mim, quando o ciúme e a possessividade ocasionalmente se espalhavam pelo nosso pequeno grupo?

Esses dias se foram.

— Dare! — Eu ofego novamente, incapaz de me segurar por mais tempo. Parte da coragem que encontrei com Trystan, sobe à superfície quando eu digo: — Por favor. Me fode!

Todos os homens reagem a isso. Parece que alguém aumentou o calor na sala enquanto Dare pragueja baixinho, puxando seus quadris para trás para se alinhar com a minha entrada. Então ele avança, me preenchendo com uma longa e profunda estocada.

Eu faço exatamente o que ele pediu. Eu observo cada momento. É sujo, avassalador e uma das coisas mais excitantes que já vi. Quando ele está enterrado até o talo dentro de mim, ele abaixa a cabeça para me dar um beijo ardente. Então ele começa a se mover, entrando e saindo, enquanto os homens ao meu redor começam a me tocar novamente.

Mais uma vez, eu me perco em um mar de sensações enquanto mãos, bocas e dentes adoram meu corpo. E através de tudo isso, há o ritmo constante das investidas de Dare, me levando mais e mais alto, à medida que o êxtase se constrói dentro de mim.

Assim que meu corpo começa a se aquecer, enchendo-se com a queima formigante de um orgasmo iminente, Dare para. Eu solto um grito chocado de frustração, e ele ri sombriamente antes de roubar outro beijo arrebatador. Então ele sai completamente de mim. Antes que eu possa protestar sobre isso, suas mãos estão em meus quadris, me virando no colchão como se eu pesasse não mais do que uma pena.

Eu caio de bruços, e um jorro de calor me atravessa quando as grandes mãos de Dare se cravam em meus quadris, puxando-os para trás até que eu esteja de quatro. Quando ele mergulha dentro de mim novamente, minhas costas se arqueiam como se um uivo quase saísse da minha garganta.

— Sim. — ele rosna. — Deixe-os ouvir você. Deixe-os ver você.

Estou tão sobrecarregada de desejo que minhas pálpebras parecem pesadas. Minha cabeça quer cair entre meus braços, enquanto eles se apoiam na cama, mas, em vez disso, forço o queixo para cima. Quero observar meus parceiros assim como eles estão me observando.

Ridge, Trystan e Archer não estão mais me tocando. Em vez disso, eles estão se tocando enquanto observam Dare me foder por trás. As expressões em seus rostos, a visão de seus punhos envolvidos em seus paus, os sons que enchem o quarto enquanto o prazer nos envolve a todos... é demais. É mais do que posso suportar.

Meu corpo se contrai, meus quadris se movendo para trás para encontrar os de Dare enquanto meus dedos se cravam no edredom macio na cama. O orgasmo explode do meu âmago, correndo por todo o meu corpo com tanta intensidade que minha visão fica branca nas bordas, pequenas faíscas de luz dançando diante dos meus olhos.

Dare dá um grunhido áspero atrás de mim, batendo em mim e moendo seus quadris contra os meus, enquanto ele também goza. Ele ainda está tremendo dentro de mim quando ambos caímos para frente na cama, seu grande corpo cobrindo o meu.

Por um segundo, não consigo pensar.

Definitivamente não consigo me mexer.

Tudo o que posso fazer é me deliciar com a sensação de proximidade, a sensação de certeza, que inunda meu corpo.

— Sable? Você está viva aí embaixo? — A voz profunda de Ridge está rouca de desejo e tingida de humor.

— Claro que ela está viva. — Dare resmunga. — Você acha que eu esmagaria minha companheira?

— Parece exatamente o que você está fazendo. — Trystan comenta, com um tom provocativo em sua voz também.

Dare muda um pouco o peso, e tenho a sensação de que ele acabou de mostrar o dedo do meio para Trystan. Então seus lábios roçam a concha da minha orelha, seu sussurro destinado apenas a mim.

— Estou te esmagando?

Eu faço um ruído contente de discordância. Ele é pesado, mas nunca senti nada mais perfeito em minha vida.

Ele morde o lóbulo da minha orelha, seu coração pulsando contra minhas costas.

— Que bom. Porque não estou pronto para que isso acabe. Planejo estar dentro de você tantas vezes, que ambos perderemos a conta. Mas enquanto eu viver... maldição, nunca esquecerei este momento.

A sinceridade crua em sua voz faz meu coração derreter. Eu viro a cabeça, esticando o pescoço para que eu possa encontrar seus lábios com os meus. Nosso beijo é longo, profundo e doce, e quando finalmente nos separamos, ele sai de mim e me ajuda a virar de costas.