Relatos eróticos romance Capítulo 62

Me chama Gabriela e esse é o meu relato.

Minha mãe se casou recentemente com meu novo padrasto, o qual tem dois filhos, mas por conta da faculdade, moro na capital sozinha, e só os via em alguns finais de semana. Quanto aos meus irmãos emprestados, a mais velha é casada, e Pedro, mas também, mora longe, no Paraná, por causa da faculdade.

Porém as férias, e as festas de final de ano chegaram, e todos retornamos pra casa. Eu fui passar o Natal na Argentina com meu pai, mas retornei com antecedência para o Reveillon.

Nunca tive muita convivência com Pedro, embora sempre tenha o achado lindo, e por conta da cidade ser pequena, costumava o ver sempre em festas e bares, mas sem nenhuma intimidade. E nesses dias que antecederam ao final do ano, convivemos bastante, e inclusive ele se dispôs a ir comigo a Porto Alegre buscar meu carro o qual eu não me animei a dirigir na estrada, e meu cachorro que tinha ficado na cada de um amigo. A viagem foi super tranquila, apesar de demorada, por conta do ônibus, porém percebi que ele me tratava com uma certa delicadeza, e que as vezes até me olhava de um jeito estranho.

Chegando no meu apê em Porto, já à noitinha, e perguntei a ele se não preferia voltar no outro dia pela manhã, Pedro concordou, e disse que estava mesmo com saudade da noite da capital.

Fui buscar meu cachorro, e quando voltei, meu novo irmão estava no banho, então preparei algo pra beber e fiquei pela sala. Quando ele saiu do banheiro, Astor fez muita festa nele, o que me surpreendeu, pois meu cachorro é muito ciumento. E só aí percebi que Pedro estava só de toalha, e que além de lindo ele era muito gostoso!.

Foi aí que resolvi testar a sorte, fui para o banho, saí, arrumei meu cabelo, make, e coloquei um vestidinho bem pequeno. Quando cheguei na sala, Pedro já estava pronto pra sair, e me perguntou se já podíamos ir; fiz uma cara de interrogação, e disse que iria me trocar rápido. Coloquei um vestido lindo, sapatos e peguei minha bolsa. Mas quando cheguei novamente a sala, notamos que estava chovendo, eu disse onde queria ir, mas que a festa começaria mais tarde, e ele propôs então que ficássemos mais um pouco bebendo em casa, e se a chuva passasse, saíamos.

E assim fizemos e depois de conversar bastante sobre relacionamentos pessoais e familiares, Pedro sempre me chamando por Gabi, perguntou se no momento eu não tinha ninguém, e foi então que disse que não, que na verdade estava esperando por algo especial. Ele riu, aquele sorriso perfeito.

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