O homem a persuadia com uma voz suave, enquanto suas mãos quentes passeavam por toda parte com ousadia.
Carola lançou-lhe um olhar de reprovação. Que palavras atrevidas eram aquelas? O bebê em sua barriga podia ouvir aquilo?
“Querida, a noite de núpcias apenas começou.”
Naquela noite, Carola pôde finalmente constatar o quão assustador um homem podia ser após um longo período de abstinência.
Ela chegou a suspeitar que Adriano tivesse se matriculado secretamente em algum curso, pois como ele poderia conhecer tantas maneiras de atormentá-la?
Ela até mesmo correspondeu a ele com um fervor insano e, no final, quando estava sonolenta e exausta, Adriano finalmente a deixou em paz, com uma expressão de completa satisfação.
“Adriano, eu quero dormir em quartos separados.”
O homem não conseguiu conter uma risada, beliscando suavemente o lóbulo delicado da orelha dela. “Querida, nós acabamos de nos casar. Parece que seu marido não foi bom o suficiente e não a satisfez.”
“Então vamos mais uma vez, e prometo que desta vez vou deixá-la satisfeita.”
“Fique longe de mim! Se tentar mais uma vez, eu pego a sua filha e fujo de casa.”
Adriano achou sua jovem esposa adorável e não conseguiu reprimir o sorriso que se formava em seus lábios. Ele pegou a toalha de banho do chão e a amarrou displicentemente na cintura.
Ele se virou, voltou ao banheiro para encher uma bacia com água morna e, resignado, foi cuidar de sua jovem esposa que ameaçava fugir de casa.
A maratona de amor havia sido longa demais, e agora ele não tinha coragem de carregá-la para o banheiro novamente.
Quando Adriano terminou de arrumar a si mesmo e ao quarto, já eram quase três horas da madrugada.
A jovem era muito tímida e, sempre depois dos “exercícios de alongamento” deles, exigia que ele cuidasse pessoalmente da limpeza.
No dia seguinte, pouco depois do amanhecer, Carola quis se levantar para ir ao banheiro e notou que a mão grande do homem repousava sobre seu peito.
Antes, Adriano costumava dormir abraçando sua cintura, mas desde o início da gravidez, ele, por conta própria, passou a abraçá-la mais para cima.
Ela estava prestes a remover a mão dele, quando uma voz rouca soou perto de seu ouvido: “Ainda é muito cedo, volte a dormir.”
Ao ouvir aquele tom de voz, Carola não pôde deixar de se lembrar de como, na noite anterior, aquele safado a havia seduzido repetidamente com aquela mesma voz.



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